CFUG novo na área!

Rodrigo Costa, de São José dos Campos tomou a bela iniciativa de abrir um CFUG na região (CFUG-SJC), o que favorece um bom contato entre o pessoal do Vale do Paraíba! Parabéns! O Ben Forta postou uma mensagem de boa sorte para o novo grupo, que já é baseado nos novos padrões de user group da Adobe.

Hoje será a reunião inaugural (então dá para notar como esse post veio atrasado..), que vai acontecer nas instalações da IBTA em SJC. Eu estarei por lá para prestigiar o novo grupo e fazer uma apresentação sobre o ColdFusion. Interessados e curiosos estão convidados a comparecer para aprender mais sobre a linguagem. A entrada, como sempre, é gratuíta.

IBTA – Unidade São José dos Campos
Rua Laurent Martins, 329. Sala 27
Dia: 18/Maio, quinta-feira
Horário: 18:30


E a poupança continua numa boa…

No dia 8/Maio a notícia era de que o lucro do Bradesco nesse trimestre aumentara 27% em relação ao ano anterior, o maior ganho até então. No dia 9 a notícia era de de que o do Itau tinha aumento 28%.

À essa altura eu já me sentia um idiota. É incrível como o lucro desses bancos são tão altos, e crescem em proporções estratoesféricas. E o mais incrível é saber que mais ou menos um quarto desse lucro vem de taxas exorbitantes que estes bancos cobram de seus clientes. É impressionante ser cobrado por serviços que você praticamente não usa! E mais: ser cobrado para emprestar dinheiros para eles, e eles fazerem mais dinheiro, com o seu dinheiro.

E não é que a notícia de hoje é que o lucro do Unibanco no trimestre cresceu quase 30%??

Alguma coisa está errada… ou melhor: ou os Bancos estão fazendo as coisas muito certas, ou nós que somos os otários que estamos alegremente alimentandos o bolso dessas instituições.


Cliente nervoso (e burro)

Depois do meu stress com a Vivo, dou o braço a torcer e reverencio os pacientes (sacos de titânio) atendentes de suporte de empresas de Tecnologia. Nessa gravação, um cliente de acesso banda larga da BindNet, provedor de Osasco/SP reclama que o suporte não explica a ele como configurar o SMTP de uma conta de e-mail no IG (que não tem nada a ver com o provedor). O cara não se conforma e insiste, xinga, torra o saco. Como diria o Terracini: é como se o cara ligasse para a assistência da Brastemp e quisesse (a força) que o atendente explicasse como ele deveria configurar a televisão dele. Divirtam-se. No final do audio o cara vai ficando realmente nervoso… 🙂


Vivo, é você em primeiro lugar…

Vejam o presentinho que a Vivo me mandou este mês. Eu recomendo fortemente que mudem de operadora caso usem esta. Minhas experiências com a Vivo são péssimas, sem exceção. Esta última então nem se fala. O atendimento é horrível, tosco, de doer (e com direito a ficar ouvindo musiquinha chata, recheada de gritos tribais “VIIIVOO!”…. é de assustar – e discurso de “sempre com você, mais você, etc, etc”) enquanto você espera um analfabeto te atender (depois de 2hs de espera).

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Pela enésima vez.. o Flex 2 é gratuíto!

Ben Forta dá “uma bronca” no pessoal que está reclamando do preço do Flex 2.

Em primeiro lugar, e isso é uma constatação pessoal, o custo em si não é um problema (nem era no Flex 1.5!) se o benefício for o desejado (já diz a propaganda do MasterCard), ainda mais no mundo corporativo. Em segundo lugar porque o Flex 2 possui uma versão gratuíta. O compilador (que converte códigos MXML e ActionScript para o arquivos .SWF) é gratuíto, assim como o Flex Framework, conjunto de componentes (DataGrid, TabNavigator, etc..). O que a Adobe irá vender, por um preço acessível (umas 1000 doletas), é a IDE do Flex – o Flex Builder, um approach muito similar com o que a Microsoft faz com suas tecnologias (vendendo o VisualStudio).

E mais ainda do que ser gratuíto, qualquer web hosting atual é compatível com Flex 2. Não será mais necessário instalar o Flex Server (a não ser que você queira utilizar os recursos avançados do Flex Data Services para comunicação). O compilador irá gerar o arquivo .swf locamente na máquina do desenvolvedor e basta copiar o arquivo para um servidor.

Mais simples do que isso… só se a aplicação for gerada automaticamente! Tá bem, ainda não é bem assim, mas a Adobe está se esforçando. O ColdFusion MX 7 Flex Connectivity Updater (gratuíto, claro. Cobre de seu hosting provider a instalação dessa atualização no servidor quando a versão final for disponibilizada) que permite que o Flex conecte-se e comunique-se com o servidor ColdFusion via Flash Remoting (tal como seria necessário o Flex Data Services para conectar-se ao Java) e, utilizando o utilizando o ColdFusion Extensions for Flex Builder possibilita que o Flex Builder conecte-se automaticamente ao banco de dados (através do RDS do ColdFusion) e gere pedaços da aplicação, principalmente formulários de cadastro (inserir, visualizar, editar e deletar)! Uma mão na roda, com todo o código Flex e ColdFusion gerado automaticamente.

Para os interessados, vale muito a pena dar uma olhada no Flex 2 Beta 3, disponível agora há pouco no Adobe Labs. E que as RIAs venham de vez!


Google, o bebê chorão

O pessoal do Google está nervoso e reclamando pelo fato do novo IE7 trazer uma barra de busca (tal qual o firefox) configurada para usar o MSN Search como padrão. Eles alegam/insinuam que isso poderia causar problemas legais à Microsoft tal qual os que se sucederam à decisão de embutir o IE como browser padrão no Windows na década de 90.

Leia a notícia (e os comentários que se seguem) aqui.

Uma coisa não tem muito a ver com a outra na minha opinião, ainda mais quando este questionamento vêm do Google (dica: se você “adora” o Google e acha a empresa o máximo, sugiro a leitura de “A Busca“, para conhecer um pouco mais sobre o lado sombrio do Deus da internet).

No IE7 eu posso mudar facilmente a opção de busca, assim como acontece no Firefox e no Opera. Como o Firefox e o Opera, que vêm com a barra de busca default para o Google – aliás, o Google é uma das principais fontes de renda para a Firefox, justamente por conta da barra de busca, que leva milhares de usuários ao Google e seus anúncios. Seria como se a Microsoft/MSN reclamasse de ela não ser a busca padrão destes dois browsers. Ou então, que o MSN deveria ser o atalho para ferramenta de busca padrão de produtos feitos pela Google (seja um browser, um sistema operacional ou mesmo o famigerado Gmail).

O Google diz que essa deveria ser uma escolha do usuário, feita na primeira vez que ele rodasse o browser, o que até faz sentido e é desejável. Mas a pergunta que fica no ar é: por que então o Google, “grande” defensor dos direitos dos usuários na hora de escolher o mecanismo de busca (…), não sugeriu que Firefox e Opera fizessem exatamente o mesmo com seus browsers? Ou então, por que o Google não faz a mesma coisa com seus produtos que oferecem busca na Web (ou agregam/linkam outros produtos da empresa), tal como o Gmail, o Google Desktop, Picasa e tantos outros? No dos outros é refresco meus caros… Não faz o menor sentido e soa como coisa de quem está com medo de perder o fôlego do ritmo alucinante em que vêm acumulando bilhões (centavo por centavo)… Ahhh… assim eu não brinco mais! 😉

Leia e divirta-se.

UPDATE: mais motivo para choradeira aqui.


Novo site da Adobe

O site da Adobe está de cara nova, firmando cada vez mais a compra da Macromedia. A propósito, o novo site é mais parecido com o do Macromedia. Ainda bem, sempre achei o site da Macromedia melhor, mais fácil e mais completo que o da Adobe. Confira!

Em tempo: membros do Team Macromedia agora são Adobe Community Experts (ACE).


História de hoje: O Estadão e o PDF

O Estadão já teve boas dificuldades de uso de RSS para compartilhar conteúdo, chegando até mesmo até exibir as notícias com a fonte Courier New, para dar aquela impressão de “texto puro”. Hoje os feeds já funcionam corretamente e abondonaram aquela idéia de notícias com a fonte Courier. No geral, ainda podem melhorar, mas hoje o site está melhor do que foi no passado.

O site Estadão agora iniciou o relacionamento com o PDF.

http://www.cfgigolo.com/unsorted/estadao_pdf-thumb.jpg

Eles só podem estar de brincadeira…


Meus 2 centavos de desilusão

Vale a pena ler e acompanhar a discussão deste post (especialmente os comentários). Ultimamente ando bem desanimado com as promessas de “Poder e produtividade” que foram feitas quando do lançamento da versão MX/Java do ColdFusion. Tenho a impressão que pouca coisa mudou na adoção da tecnologia de lá para cá (já se foram 4 anos). O CF continuou sendo usado como uma linguagem de script pura e simples (como PHP e ASP), nem tanto como plataforma integrada ao Java ou a qualquer outra coisa mais “enterprise”. Mais do que isso: tenho visto grandes usuários de CF nacionais (tenho até receio de comentar quais) desistindo da plataforma (em sua maioria por problemas de performance) e migrando ou para .NET ou para J2EE, sem considerar o CF como meio termo ou mesmo como “camada de produtividade” sobre J2EE. O que está errado? Estou apenas temporariamente desiludido?

Só o tempo dirá…


Cagadores de regra 2.0

Em primeiro lugar peço desculpas pelo título do post, mas eu sempre achei uma enorme bobagem tipificar e dar nomes “interessantes” para idéias (ou um conjunto delas), ou mesmo tecnologias novas (mas não tão novas assim), especialmente quando generalizam e forçam a barra para gerar uma nova “buzzword”. Uma nova buzzword para o mercado e para usuários leigos (muitos deles em posições de decisão de TI em grandes empresas). Uma nova buzzword apenas para alavancar negócios, vender livros e consultorias estúpidas (assim crêem os que defendem o termo – quando não o estão fazendo só porque o outro está fazendo, o famoso maria-vai-com-as-outras). Me deixa mais perplexo ainda quando estas idéias, conceitos e/ou tecnologias não são nenhuma novidade, apenas tiveram a poeira removida e ganharam uma roupinha nova (além do nome, claro).

O fato é que ultimamente muito tem se ouvido falar da tal “Web 2.0”. Bem, e o que é a tal Web 2.0? Use o Google, você vai encontrar um monte de definições (uma mais bonita que a outra), mas eu gosto desta aqui: “Web 2.0 It’s not a real concept. It has no meaning. It’s a big, vague, nebulous cloud of pure architectural nothingness. When people use the term Web 2.0, I always feel a little bit stupider for the rest of the day.”. Eu também, mas me recuso a ficar quieto e concordar com os cagadores de regra de plantão.

Web 2.0 não é “2.0”, não é novo, não é nada demais. Essa tal “Web 2.0” nada mais é que a evolução natural das coisas – e que não aconteceu do dia para a noite, nem foi “parida” (para não usar outro termo mais coerente com o título do post) por um guru ou empresa. Não se assuste, querem te fazer acreditar que a “Web 2.0” é algo revolucionário, novo, e que você e sua empresa precisam correr para não ficar para trás. Não caia nesta armadilha.

É hora de deixar de lado os modismos e guruzismos e continuar fazendo e construindo coisas que façam sentido (aplicativos web que efetivamente sirvam para alguma coisa) e que sejam fáceis de usar (experiência “rica”, “interessante”, “produtiva”, use o termo que desejar). Começar uma nova hype como que para “celebrar” a retomada de crescimento de investimentos em aplicativos web, no uso efetivo de tecnologias já existentes, ou simplesmente serviços que façam sentido e sirvam para algo (diferente das viagens lisérgicas de 97-200) serve apenas para confundir e inflar algo absolutamente natural e esperado, especialmente depois do colapso da bolha pontoCom. É algo que realmente não precisamos. A web 1.0, 2.0, 2.4 (turbinada e “tunada”), não é nova minha gente. Como já dizia Elvis: a little less conversation a little more action.

OBS: Leia a versão “2.0” deste post aqui.