RTFM

Aqui nós não temos blog roll, mas eventualmente colocamos links para outros blogs interessantes.

Um deles é o RTFM, que tem um nome tanto quanto interessante. Melhor que o blog, só a página “About“.

Se você gostou do acrônimo (ou se identificou com ele), vale a pena conhecer o JFGI também.


UGChat 2 – ColdFusion MX 7 com Marcelo Bezerra

Na próxima sexta feira teremos o segundo UGChat – uma série de meetings via Breeze promovida pelos MUGs brasileiros. A apresentação do próximo UGChat será organizada pelo CFUG-DF com apoio do FUGPE, com a apresentação de Marcelo Bezerra, único brasileiro a figurar no Team Macromedia for ColdFusion. Marcelo irá falar sobre as novidades e inovações desta nova versão (criação de FlashPapers, PDFs, Relatórios, SMS, FlashForms, etc).

Anotem aí:

UGChat – ColdFusion MX 7
dia 4 de março (sexta-feira) às 14:00 hrs
Endereço: http://mmusergroup.breezecentral.com/r15088942/


Madrake compra Conectiva

As duas não conseguem dar conta da RedHat, Novell/SuSE e por isso vão “juntar forças”…: Second-tier Linux sellers agree to merge.


PC com Linux para rodar Windows pirata…

PC com Linux tende a migrar para Windows pirata, revela Gartner

Já tinha visto essa história antes. Durante o ano de 2003 e parte de 2004, na rua do meu escritório (no Jardim Paulista, bairro de classe alta de São Paulo), existia uma dos famosos Tele-centros da prefeitura petista de São Paulo. Teles-centros estes que foram usados pelo nosso “gobierno” como exemplos maiores e ideais de inclusão digital (só não entendo porque num bairro tão elegante) com base no software livre. Pois eis que eu gostava de passar lá (no caminho da loja de conveniência mais próxima, onde me abasteço de cocas-light) e ver o que andava sendo feito.

Metade das máquinas estavam rodando Windows pirata, instalados pelos próprios técnicos do centro. Técnicos estes que foram extensivamente “”treinados”” pela prefeitura e pela equipe do Sr. Sérgio Amadeu, mas que sequer sabiam usar comandos básicos de /make, /install e afins.

Acho que este meu relato está disponível como comentário aqui.

Será (também) este o destino do tal “PC Popular” que o governo está querendo vender? Tenho certeza que sim. Talvez fosse mais sensato e correto, num primeiro momento e numa área onde o software livre ainda não tem expressividade (desktop) o governo parar de ficar fazendo birra e bico e parar para pensar e trabalhar em coisas mais concretas e adequadas neste momento de transição (repito: para a atualidade, na área de desktops em específico) e que de fato funcionam?


Sourceless & Package Creation

Clarifying Sourceless Deployment And Deployment Package Creation

Esse assunto inclusive também foi alvo de dúvidas na lista CF-Brasil.


Idiomas

CrisDias fez recentemente um post sobre um e-mail que ele recebeu escrito em um inglês todo torto sobre trabalhar nos EUA.

Ir para um outro país trabalhar, estudar ou até mesmo a turismo é uma experiência e tanto. É um aprendizado muito grande! Mas o ponto que o CrisDias toca é sobre o idioma. Pô, ir trabalhar lá fora pode ser legal e tudo mais, mas sem ter uma boa noção de inglês realmente fica complicado! Ainda mais para trabalhar com tecnologia! Não é algo para as pessoas se envergonharem, mas sim encararem como um estimulo para estudarem o idioma.

Considero inglês fundamental para trabalhar com tecnologia. Aliás, eu considero o inglês fundamental. Vivemos uma época em que inglês não é mais diferencial, e sim um requesito.

Eu fico impressionado a quantidade de programadores que não entendem inglês. Eu não estou falando de dominar completamente. Mas um programador reclamar que não há documentação em português, é triste demais.

Só por favor, não me venham dar exemplos na contra-mão como o do Itamaraty que retirou a prova de inglês como prova eliminatória (mas exige fluência em inglês para os motoristas). Isso é ridículo, um culto à mediocridade movido por uma ideologia anti-estadunidense.

Aliás, junto com inglês, muitos deveriam estudar também o português.

Atualização: vale a pena ver esse post também, para dar umas boas risadas!


“Não utilize passwords!”

A frase parece estúpida em primeira instância, mas se bem analisada, faz sentido.

Um cidadão que trabalha na Microsoft fez um post justamente sobre isso. E ele explica o porque de não utilizar passwords, mas sim passphrases. O post é antigo e rodou bastente por aí.

Uma frase qualquer como o título desse post atente aos requerimentos de complexidade de uma boa senha. Tem espaços, letras maísculas e minúsculas, etc. Pelo número de caracteres, é extremamente difícil de alguém descobrir utilizando brute-force.

As senhas do Windows 2000, por exemplo, suportam até 127 caracteres. O suficiente para escrever esse parágrafo.

Dentro seus argumentos, cita também que uma frase é mais fácil de lembrar do que uma senha que não faz sentido algum. É só ver o caso de empresas (principalmente nos Estados Unidos) que fornecem a seus clientes um número de telefone com letras. A Porto Seguro recentemente anunciou seu número assim. É mais fácil lembrar de 333-alguma-coisa ou 333-PORTO? Aliás, o Banco Bradesco já utiliza uma de suas senhas como frase.

“I’m not literally saying ‘just use sentences’ (…) The point I’m trying to make in this post that perhaps was not made was ‘go for length over short complexity’.”

Vale a pena a leitura. Principalmente para os que usam 1234abcd como senha.

A propósito, o ColdFusion Administrator aceita até 50 caracteres na senha. 🙂


Validação CFFORM e submit via onClick, bug ou o que?

Semana passada estava desenvolvendo um website quando surgiu a necessidade de se submeter um formulário (criado com CFFORM) com um link de texto, ao invés de uma imagem ou tradicional botão de submit. Pensei: nada mais simples. Basta chamar a função submit(); invocando JavaScript direto na tag <a> (<a href=”JavaScript:submit();”>) ou usando o método OnClick (<a href=”#” OnClick=”submit();”>).

Mas acontecia um problema estranho: ao se clicar no link para submeter o formulário, toda em qualquer validação necessária para este formulário (justamente o que mais nos interessa na tag CFFORM) era ignorada e o formulário submetido assim mesmo. Campos obrigatórios que eram, por exemplo, deixados em branco, eram submetidos assim mesmo, ignorando a validação gerada pelo CFFORM (atributo required=”yes”).

Confira o problema aqui. Googlei a respeito mas não encontrei nada, apenas alguns relatos de problemas parecidos, porém sem solução. Para resolver o meu problema imediato, acabei encontrando uma forma de contorno (workaround) relativamente simpls, vulgo gambiarra, que funciona bem e que consiste na criação de uma nova função, exclusiva para (1) forçar as verificações pendentes (onSubmit) e (2) submeter o formulário na seqüência, assim (supondo que o seu formulário seja nomeado como “formulario”):

<script language="JavaScript">
function submitform() {
if (_CF_checkformulario(formulario))
formulario.submit();
}
</script>

O workaround pode ser visto em funcionamento também aqui. Na seqüência postei o meu problema na CF-Brasil e tive a ajuda do Fernando Barros que me disse acertadamente não se tratar de um bug do CFFORM, mas sim de algum outro elemento, muito provavelmente o browser, que não estava seguindo uma recomendação do W3, com base nesta informação. É difícil dizer se o problema é simplesmente este, uma vez que a recomendação é bastante clara: o evento submit deve submeter o formulário (o que efetivamente acontece), mas não fala nada sobre eventuais handlers pendentes e existentes para este mesmo formulário. IE, Mozilla/Firefox e Opera apresentam o mesmo problema. Como JavaScript não é necessariamente uma área cujas recomendações do W3 valham, procurei na Nestcape (mãe do JavaScript) qualquer informação a respeito e de novo acertei a água, nada.

Até agora não encontrei nenhuma explicação definitiva e conclusiva. Por isso pergunto: alguém aí sabe de alguma coisa? Poderia nos dar uma luz?


UDF: cardinalParaOrdinal()

Disponibilizei uma função que converte um número cardinal (1, 5, 27, etc) para seu correspondente ordinal (que denotam ordem), como primeiro, quinto, vigésimo sétimo, etc. Ela aceita como valor máximo 999.999 (e eu duvido que alguém realmente precise converter para ordinal um número maior do que esse) que convertido para ordinal resulta no belíssimo noningentésimo nonagésimo nono milésimo noningentésimo nonagésimo nono.

Faça o download aqui.


Linux no desktop?

Eu gosto dos pontos de vista de Ashlee Vance, que escreve para o The Register. Vale a pena ler este artigo (e links que saem dele) de sua autoria sobre linux no desktop. A minha opinião sempre foi clara e ainda não mudou: o linux em desktop tem um caminho bastante longo para se equiparar à sistemas sistemas users-friendly como MacOS (apesar de seu core – não gráfico – ser um *nix) e Windows: Desktop Linux cracks Freak Mainstream.

É por este ponto de vista que critico a adoção indiscriminada do Linux (seja em servidores, onde ele se sai muito bem), seja no desktop, por parte do nosso “gobierno”. Adoção que não leva em consideração (de forma limpa e verdadeiramente ponderada, desprovido de ideologismos e vieses políticos) fatores técnicos e de custo de uso/migração e manutenção extremamente importantes. Imaginem só aquele documento do “Word”, padrão praticamente universal de texto com formatação, que a assessora do assessor do sub-assistente do encarregado do gabinete do senhor excelentíssimo ministro do sei lá mais o quê… que hoje, com windows, leva 15 dias para fazer – afinal, ela tem que lixar unha, fazer fofoca e dar aquela coçada de saco clássica de “funcionário-público” (entre aspas para poupar aqueles que fogem à regra e trabalham de forma decente e profissional). Coitada. Para migrar seus documentos de Word cheio de recursos visuais toscos, para aprender, para criar e produzir no Linux, ela vai ter que fazer uns 5 cursos (promovidos e custeados pelo governo, claro), no melhor estilo mobral, para (e se) operá-lo de maneira independente, sem ter que ligar para o “CPD” de 5 em 5 minutos perguntando como é que se faz para colocar a foto do cachorrinho dela como fundo de tela…

Vale ler também as cartas recebidas pelo escritor em resposta ao artigo.

E por falar nisso, vale a pena lembrá-los de que os posts e opiniões (minhas e dos outros colaboradores – que não necessariamente são iguais ou concordam entre si – aliás, o Douglas é um defensor ferrenho de SL, e tenho altos quebra-paus com ele sobre isso) podem ser vistas na seção “Sofware Livre” do CFGIGOLO. Recado para o Douglas: está na hora de alguém começar a defender o SL por aqui… 😉 Seria ótimo, de verdade. Tudo o que quero é mais bom senso, foco no “real-life” e menos radicalismo.