Viciado em celular?
Publicado; 12/04/2006 Arquivado em: Tecnologia 3 ComentáriosA revista Você S/A deste mês traz um especial sobre gadgets para trabalho, e eu fui entrevistado pela jornalista responsável pelo especial por conta de um smartphone que uso (um Sony Ericsson P900). Não achei que fosse ser publicado, mas para minha surpresa (e orgulho da mamãe) eis que saiu um quadrinho pequeno onde apareço com cara de nerd (e fazendo pose – seguindo as orientações da simpática fotógrafa) e contando o “causo” real onde o celular fez a diferença em termos profissionais (se bem que ter a férias interrompida não é lá uma coisa muito legal).
Negando empréstimo para o estado
Publicado; 12/04/2006 Arquivado em: Unsorted 2 ComentáriosVi no blog RTFM um notícia de um ano atrás, em que o BNDES negou-se a emprestar dinheiro para obras do metrô no Estado de São Paulo (o mais organizando financeiramento). Na situação, o governador era Geraldo Alckmin. Ao passo que algum tempo antes, o BNDES emprestou uma quantia no mínimo três vezes maior para a prefeitura de São Paulo (e a então prefeita Marta Suplicy), e ainda iria emprestar dinheiro para uma obra do mesmo tipo (metrô) para a Venezuela.
Último parágrafo da reportagem (que pode ser lida na íntegra aqui)
“Com a decisão de negar o empréstimo a São Paulo, a direção do BNDES passou a imagem de que agiu movida por interesses políticos. Isso porque Alckmin é o mais provável candidato do PSDB às eleições de 2006, em que o presidente Lula tentará sua reeleição. Até lá, graças a Mantega, é provável que a cidade continue parada e sem as novas linhas do metrô.”
Pois é, não é nada engraçado.
Dreamer
Publicado; 08/04/2006 Arquivado em: Livros, Tecnologia 1 comentárioO primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes acabou de pousar em segurança (com cara de enjoado, é verdade, pois o retorno não é nada fácil, com pressões superiores a 6G’s, entre rodopios e outros solavancos) no deserto do Casaquistão. Este fato pode significar pouco para nosso país (mesmo em termos de ciência) e o investimento é questionável por muitos, especialmente do ponto de vista de prioridades no programa espacial brasileiro (este incluso), entre uma série de críticas que podem ser feitas. Porém olhando pela óptica estritamente humana, gosto de ver que Marcos Pontes é mais um exemplo de que vale a pena sonhar e fazer seus sonhos acontecerem. Devo confessar que realizei um sonho de criança através do vôo de Marcos Pontes e estou emocionado por isso.
Por muitos anos, quando ainda criança, intercalava sonhos e fantasias mistas de ser de piloto de avião, astronauta ou mesmo de ter superpoderes para poder voar (note: não como o superhomem e aquela roupinha ridicula), sonhos estes que abandonei ao amadurecer e enfrentar a dura realidade da vida, coisa aliás que 99% de nós fazemos, com exceção de alguns poucos perseverantes. O máximo que me aproximei deste sonho foi tirar o brevet (piloto privado) antes mesmo de da carteira de motorista (fato aliás que gosto de contar como vantagem para os amigos). Algumas horas de vôo sozinho em um CAP-3 (vulgo paulistinha) no interior paulista, nas proximidades de Sorocaba (onde brevetei em 1995) são umas das memórias mais vivas e emocionantes da minha vida. Hoje não voo mais, é muito caro e já não posso mais bancar tal sonho (serei eternamente grato aos meus pais pela oportunidade que me proporcionaram na ocasião). Por esta razão o vôo de Marcos à ISS foi uma espécie de flashback aos meus sonhos infantis.
Ter uma visão privilegiada (com os próprios olhos) do planeta onde vivemos deve ser uma experiência absolutamente indiscritível, reservada a homens de muita sorte. E um deles vêm de um lugar bem próximo de nós, de Bauru (lugar aliás para onde já voei sozinho). De um sonho de criança, passando de piloto de jatos, Marcos agora faz parte do seleto clube de seres humanos que já botaram o a cabeça para fora deste mundo e que trabalharam a vida toda para isso. Parabéns pela conquista e pela realização do seu maior sonho Marcos.
Este post é altamente off-topic e tem como fundo musical “Dreamer” do Supertramp. 😉
Aliás, se você se interessa pela exploração espacial, gosta de aviação e de outras coisas nerds do gênero, recomendo fortemente a leitura do excelente “Rumo ao Infinito” de Salvador Nogueira, jovem jornalista cujo texto é impecável e delicioso de se ler. O prefácio do livro inclusive é do próprio Marcos Pontes.
Update em 10/09/2009: eis que alguns anos depois deste post, conheci e tive um rápido bate-papo com Marcos Pontes – http://www.cfgigolo.com/2009/10/tietagem
Suspiro de bom senso
Publicado; 06/04/2006 Arquivado em: Software Livre 3 ComentáriosTelecentro de SP passa a ter software proprietário.
Usar a melhor solução em software (não importa o modelo de licenciamento) é melhor do que qualquer ideologia partidária e imposta. É sabido que o Windows tem muitos recursos (nativos ou de terceiros) para portadores de necessidades especiais. Por que não usá-lo então? Só porque é proprietário e é da Micro$oft (com cifrão, como a “comunidade” gosta de enfatizar)?
Isso é burrice e ideologia cega, não leva a lugar nenhum. Talvez apenas ao isolamento. É bom saber que o bom senso está voltando a prevalecer.
Será finalmente a hora de comprar um Mac?
Publicado; 05/04/2006 Arquivado em: Tecnologia 4 ComentáriosNada de workarounds e hacks complicados, perigosos (do ponte vista de estragar seu Mac) e ilegais (do ponto de vista de licenciamento de software). Agora você pode rodar o Windows XP nativamente no Mac e com o suporte da própria Apple.
Confiram o BootCamp: http://www.apple.com/macosx/bootcamp/
Próximo passo: ao invés de um simples dual boot, um triple boot, incluindo uma (ou mais) distros de Linux. Aí sim a Mac vai vender hardware como água pois será a única plataforma Intel que suporta nativamente (e oficialmente) os três maiores sistemas operacionais para desktop existentes.
Estou ansioso para ver testes comparativos de performance entre MacIntels e outros PC’s rodando Windows.
Adobe Flex e Ajax desmistificados
Publicado; 31/03/2006 Arquivado em: Adobe, Experiência do Usuário, Flex, Tecnologia 4 ComentáriosRecentemente eu e o Beck Novaes tivemos uma troca de idéias sobre o Flex e o Ajax, ao vermos mensagens em listas de discussão, artigos e no mercado sobre um possível embate entre essas tecnologias.
Eu já havia feitos comentários sobre esse assunto (na lista CF-Brasil e na lista Flex-Brasil por exemplo), mas esse artigo apresenta de maneira mais clara e concisa as minhas idéias sobre o assunto, com o o objetivo de desmistificar a concorrência entre Adobe Flex e Ajax através de sua possível complementação para desenvolvimento da nova geração de aplicativos: rich internet applications. O Beck também postou suas considerações sobre o assunto no blog da DClick.
Cairngorm – Parte 6
Publicado; 30/03/2006 Arquivado em: Cairngorm, Flex Comentários desativados em Cairngorm – Parte 6Essa é a sexta e última parte (parte 1, parte 2, parte 3, parte 4 e parte 5) do conjunto de artigos sobre o Cairngorm. Essa última parte apresenta um resumo sobre o funcionamento da microatquitetura proposta, bem como um interessante exemplo de implementação de uma nova funcionalidade no Cairngorm Store (o Flex Store convertido para o Cairngorm).
Novamente, reitero que é interessante ler o artigo original de Steven Webster na íntegra para um melhor entendimento. Essas sínteses apresentadas aqui no blog são apenas como referência e fazem parte de um estudo que conduzi com minha equipe atual. E nem estes devem ser considerados únicas fontes de informação de arquiteturas de aplicação – aspecto vital para um bom produto final.
Cairngorm – Parte 5
Publicado; 29/03/2006 Arquivado em: Cairngorm, Flex Comentários desativados em Cairngorm – Parte 5Dando seqüência à quarta parte, esta quinta e penúltima discute as implementações do Service Locator e do Business Delegate. Um dos principais pontos é que cada Command é de um use case, e ainda assim pode chamar o mesmo método no servidor, o que justifica o delegate (veja mais sobre as responsabilidade de cada pattern do Cairngorm nesse post. Também é comentado sobre o desenvolvedor responsável pela integração com o server-side e o desenvolvedor do cliente.
Novamente, recomendo que o artigo original seja lido na íntegra para um melhor aproveitamento. Esse conjunto de posts é referente a um estudo realizado e não deve ser considerado única fonte de referência no assunto.
Cairngorm – Parte 4
Publicado; 28/03/2006 Arquivado em: Cairngorm, Flex Comentários desativados em Cairngorm – Parte 4Essa é a parte 4 do artigo (que contém exemplos práticos, baseados no Cairngorn Store). Este é referente a microarquitetura Service to Worker, que envolve os design patterns Front Controller, Event Broadcaster e Command, que em conjunto integram-se com o Model Locator e o Value Object. O original em inglês está disponível aqui.
Um dos maiores paradigmas desse estilo de desenvolvimento está nesse trecho do artigo: “No more scattering of business logic across an ever-growing ecosystem of MXML components. No more monolithic classes that state ‘if the application just did this, then do that; but if it did this, then do the next thing…’”
TaQ e o Ruby
Publicado; 27/03/2006 Arquivado em: Tecnologia 4 ComentáriosEustáquio, ou simplesmente TaQ para os frequentadores da blogsfera de tecnologia no país, lança o primeiro livro brasileiro (feito aqui, com a nossa linguagem e nada de traduções macarrônicas) sobre Ruby.
Confiram: Só falta plantar uma árvore
Parabéns TaQ! Já vou providenciar meu exemplar. Quem sabe não desisto de CF?… 😉