Inteligência colaborativa? Onde?

Noticiário interativo promove futilidades

As manchetes de sites como Digg e Delicious seriam mais fúteis e menos úteis do que a de jornais tradicionais.

Descobriram a américa… E eu conheço gente que arrota o Digg e outros sites do gênero como sendo exemplos das “maravilhas” do conteúdo colaborativo na Internet… Hype é hype. Leia o que penso sobre o Digg (e sites do gênero) no meu comentário neste post do Terracini.


Web 2.0 agora é cachorro morto…

Começo a perceber um movimento engraçado na blogsfera e em listas de discussão: gente que postou, discutiu e propagandeou a Web 2.0, o Second Life (ou qualquer outra coisa do gênero) como sendo o ó do borogodó, algo supimpa, como uma “revolução acontecendo”, blá, blá, blá, anda meio perdida nos últimos meses. O número de críticos aumentou e incluiu pessoas de peso no mercado, da área. Quando gente assim (e não meros blogueiros desconhecidos, como o que vos escreve) começa a perceber (e falar) que de fato todo esse auê ao redor do tema é mera perda de tempo, o povo começa a ouvir (e a imitar, afinal são bons nisso).

Agora, alguns estão dizendo por aí que falar mal da Web 2.0 ou do Second Life é como chutar cachorro morto. E falam como se a obviedade de que não estávamos vendo nenhuma revolução acontecer fosse algo que todos já sabiam… Ué? Quando esses figuras sairam da toca (há pouco tempo, diga-se), leram textinhos viajandões sobre as maravilhas da Web 2.0 e passaram a repeti-la como papagaios e meio que querendo mostrar o quão “plugados nas tendências” estavam, ninguém podia chamá-los de maria-vai-com-as-outras né? Pois bem… Agora as críticas ao conceito de Web 2.0, de SL, etc pararecem ter se tornado enfadonhas, óbvias. Agora são “óbvias” e “batidas”, como se as previsões de revolução e mudanças (a la mãe Dinah) feitas num passado bem recente nunca tivessem existido. Alguns chegaram a remover posts de blogs, talvez querendo dizer: “eu nunca disse que a Web 2.0 era uma coisa de outro mundo”… Aparentemente agora alguns estão começando a concordar (em parte ou na totalidade) com os críticos do conceito. Finalmente a tal da Web 2.0 é um cachorro morto para os maria-vai-com-as-outras…Vai entender.


Web 2.0 não é inovação, diz Pierre Lévy

Entrevista disponível aqui para assinantes do UOL ou Folha de São Paulo. Quem desejar posso enviar uma versão em PDF.

Teórico da revolução digital rejeita a idéia de que houve mudança nos conceitos da internet e pesquisa linguagem para expandi-la

Hmm… será que finalmente o auê está passando?


Luli Radfahrer e a Web 2.0

Não acredito em web 2.0. É sempre bom saber que não estou sozinho e que gente com mais experiência pensa de maneira similar. Tudo é uma mera evolução, jamais uma revolução ou qualquer outro nome guruzento que a mídia (e os “especialistas”) teimam em dar.


Web 2.0 é uma ameaça à cultura

Ok, nem tanto 8 nem tanto 80. Mas vale a pena conhecer todos os lados e opiniões. Na entrevista, algumas das polemicas idéias do inimigo mór dos blogueiros da Internet dita 2.0: Andrew Keen. Leia e filtre o que interessa, há de se aproveitar algo sim.

A web 2.0 é uma ameaça à cultura” – O pensador inglês considera o fenômeno mais badalado da internet uma “picaretagem”, revista Época.


Remix 07: Web 2.0

Na Remix 07 pouco se falou de “Web 2.0”. E isso não é ruim, pelo contrário! Dado o foco em Experiência do Usuário, e como a plataforma da Microsoft pode auxiliar nesse quesito, eu achei muito bom não misturarem as bolas de Experiência do Usuário com Web 2.0.

Embora um dos objetivos da Web 2.0 seja alcançar uma melhor experiência do usuário, há diversos outros elementos (tecnologias, ferramentas, conceitos, visões, modos de agir, interesses, modelos econômicos, etc) compõe a dita cuja. Seria um contra-senso resumir Web 2.0 ao uso de uma tecnologia ou ferramenta de construção.

Sílvio Oliveira, durante sua palestra na Remix, fez um comentário muito interessante sobre o tema deixando clara a relação de nome e as ondas de mercado.

“Web 2.0 é a que vem antes da 3.0 e depois da 1.0”


Jakob Nielsen critica a Web 2.0

Passou e eu não vi. Mas vale o link: Guru critica design dos sites da Web 2.0


Second life

Ainda na linha da minha birra 2.0, eis que encontro um texto muito bom do Wagner (mantenedor do Cocadaboa) sobre o que ele pensa deste ícone aclamado pelos gurus da Web 2.0: o Second Life. Em resumo ele acredita que ainda é muita conversa fiada para pouco resultado ou real significado. Ainda é muita moda, pura e simples. Papo para deslumbrado. Eu concordo totalmente e adoro o estilo ácido de escrever dele.

Ninguém fala o que pensa sobre Second Life? Ou, no meio das modinhas, ninguém pára pra pensar? e também Ainda sobre Second Life

Lembrando: opinião é que nem bunda, todo mundo tem.


Web 2.0 = falência pontocom 2.0?

A coluna do John Dvorak deste mês na PCMagazine é boa demais para ficar guardada na revista. Compartilho com vocês uma das razões pela qual eu acredito que o “fenômeno” Web 2.0 é mais papo-furado do que uma real mudança ou revolução.

Há uma nova bolha .com a caminho? John Dvorak, revista PCMag BR.


Isso é conversa fiada!

O assunto já em alguns blogs que acompanho (aqui e aqui lá pelo meio do texto), mas o Paulo Henrique Amorim realmente pisou na bola durante a Conferência Web 2.0, afirmando que o conteúdo gerado pelos usuários não é bom, e precisa ser controlado.


“Em um certo ponto, internautas começam a dialogar com eles mesmos, ignorando o texto original. Estou ciciado nisso”, disse.

O jornalista acredita que o conteúdo vindo dos usuários deve passar por um filtro de edição para garantir a qualidade do conteúdo. “Há necessidade de editores competentes para controlar o fluxo”, afirmou.

A única coisa que ele conseguiu foi fazer com que os ditos usuários burros mostrassem para o mundo o quanto ele é “inteligente” em termos de Internet.