Frase do dia

“A segurança só funciona se a forma segura de fazer algo for também a mais fácil.”
– Héctor Minaya, consultor em tecnologias Microsoft


Frase do dia

“In theory, there is no difference between theory and practice. In practice, there is.”
– Yogi Berra, ex-técnico de beisebol


Microsoft descontinua FrontPage

Já não era sem tempo.

O FrontPage nunca foi respeitado pela mercado profissional. A incompatibilidade e o HTML gerado eram horríveis, além baixa integração com outras tecnologias (o Dreamweaver sempre foi mais completos nesse aspecto). O Visual Studio tomou o lugar do FrontPage há tempos.

Para amadores, acredito que o FrontPage também tenha perdido seu lugar para outros softwares e até mesmo para conceitos, como blogs.

A Microsoft, é claro, não irá desperdiçar o know-how obtido.


Frase do dia

“Everything should be made as simple as possible, but not simpler.”
— Albert Einsten


Animated Transitions

Recentemente fiz um post no blog da DClick sobre transições animadas e como elas podem ser úteis para a aplicação. É um tanto comum ver a desinformação sobre as animações, e como elas são tratadas como mero adjetivo visual, seja para seduzir usuários, gerentes de TI ou até mesmo desenvolvedores.

De qualquer modo, para aqueles que ainda não estão acompanhando o blog da equipe de desenvolvimento da DClick, vale a pena conferir. Há muitos outros posts interessantes, e acredito que em breve teremos mais posts de Experience Design por lá.


Barra em caminhos de arquivos

Vi dia desses em um post de Raymond Camden uma proposta para determinar qual é a barra (“/” normal ou “” invertida, para *nix e Windows, respectivamente) que o sistema no qual o CF está instalado utiliza. Essa é uma preocupação normal de programadores conscientes e mais ainda de quem desenvolve em Windows e sabe que fará o deploy em outra plataforma.

Eu costumo ter um arquivo de configuração da aplicação em XML, que além do “file separator” contém outras informações, como servidor de e-mail, datasource, caminhos, etc, e na inicialização da aplicação, salvo tais informações no escopo application. Mas a solução proposta por ele, utilizando o Java para determinar qual o separator, é bem prática (e também pode ser salva no application), mas pode ser inviável para aplicações em hostings compartilhados:

<cfset separator = createObject("java","java.io.File").separator>


ColdFusion DevNet Edition – Not for Production Use

Ok, esta vai fazer a alegria de quem usa CFMX piratão, mas a dica é válida para se ver livre da chateação da meta-tag DevNet, tag que atrapalha muito quem desenvolve usando esta versão pois torna qualquer qualquer output não-HTML inválido (ex: Webservices e XML em geral). Eu conheço várias empresas sérias aqui no Brasil que compraram o pacote DevNet por ele ser mais econômico – e destinado justamente a empresas de desenvolvimento – mas se vêem impedidas de usar recursos do CF por conta desta inserção automática da tag (recurso sem sentido e alvo de críticas em vários lugares). Lá fora o volume de problemas (e críticas) é bem maior, inclusive dentre figurinhas carimbadas como Steven Erat. E foi justamente no blog do Steven Erat que surgiu a informação de um workaround para este problema. A Macromedia/Adobe vinha repeditamente negando colocar em prática uma solução mais adequada para isso, talvez agora seja forçada a fazê-lo.

Para a versão CFMX 6.1 já existia um workaround proposto por Steven Erat, mas este workaround não funciona no 7.1. O que fazer então?

Bem, descubra por você mesmo, pois eu não pretendo explicar como se faz isso aqui no CFGIGOLÔ. O procedimento é uma espécie de “engenharia reversa” (entre aspas pois as libraries são abertas, descriptografadas) e por isso algo proíbido (afaik). Ao realizar esta mudança você provavelmente (eu não tenho certeza por isso digo provavelmente) estará incorrendo em violação da licença DevNet (e qualquer outra do CF), por isso faça por sua conta e risco próprios. Mas que resolve, resolve.


Esperança para os que têm fome

Li na revista Brasil Rotário (“o que é o Rotary?”) do mês de Janeiro uma interessante reportagem de Anthony G. Craine sobre o problema de fome no mundo, que empresa seu título ao desse post e do qual transcrevo abaixo duas passagens:

“O mundo tem comida suficiente para todos. De acordo com a FAO – Organização das Nações Unidas para a Agriculta e Alimentação, em 2001 o planeta produziu alimentos suficientes para garantir a cada ser humano uma dieta diária de 2.807 calorias, uma quantidade até maior que o mínimo recomendado pela FAO, de 2.000 calorias por dia. É por essa razão que as imagens de sofrimento provocadas pela fome nos países pobres parecem tão dolorosamente irônicas.
(…)
‘O problema da fome é de logística de distribuição”, explica Ron Denham, coordenador geral do Rotary International para os Assuntos Relacionados com Água, Saúde e Fome. “A comida não está exatamente onde precisam dela’.”

Infelizmente a única versão online que encontrei era do cache do Google, onde o artigo pode ser lido na integra, em inglês.

Atualização: A reportagem também pode ser vista aqui.


Tim Buntel deixa o ColdFusion e a Adobe

Tim Buntel, product manager do ColdFusion desde os tempos da Allaire anunciou hoje que está deixando a Adobe e o ColdFusion para se dedicar ao que mais gosta: ser professor.

Inicialmente fiquei assustado com este anúncio, mas o post de Tim deixa claro os motivos desta mudança de vida e diz, com todas as palavras, que isso em nada influenciará o desenvolvimento do ColdFusion dentro da Adobe e que também não tem relação com a nova Adobe. É estranho e pode nos deixar com uma pulga atrás da orelha, mas tendo a acreditar (inocente?) que ele realmente tenha tomado a decisão por questões pessoais.

Tim Buntel foi, durante anos, peça importante na evolução do CF. Fará falta.


Circo é foda!

Boa notícia para fechar a semana: Decreto proíbe apresentação de animais em circos de SP. Ando meio p* com o Serra, pois não posso admitir (e não vou votar nele se isso acontecer) que ele abandone a prefeitura com apenas 1 ano de mandato para concorrer a presidência (mas isso é papo para outro dia). O fato é que é louvável e corajosa a assinatura deste Decreto (autoria do Tripoli). Corajoso, pois a chiadeira dos donos e pseudo-intelectuais defensores de circo certamente vai ser das grandes. A uma hora destas Marcos Frota deve estar chorando… (aquele bobo-alegre).

Sou da mesma opinião de Adolar Gangorra:

“(…) circo é foda! Uma tradição medieval que ganha dinheiro maltratando animais. Onde está a poesia de ver um urso acorrentado pelo pescoço tentando se equilibrar miseravelmente em cima de uma bola enquanto é puxado pelo pescoço por uma corrente e por um cara com um chicote na mão? Rá, rá, rá… Engraçado pra caralho! Na boa, circo é meio deprimente. Palhaço de circo só troca tapão na cara e espirra água nos olhos dos outros com flor de lapela e quando sai do picadeiro, vai chorar no camarim. Que merda! A única coisa legal no circo mesmo é quando ele pega fogo. Isso sim que é um espetáculo de verdade! (…)”

Aliás, por falar em Adolar Gangorra, vale a pena ler: Como me fodi por completo no show dos Los Hermanos.