Novo grupo em São Paulo (AUG-SP) e primeira reunião!

E o grupo de São Paulo volta com as atividades!! Depois de um 2004 de muitas realizações e um 2005 muito difícil. O grupo é o antigo CFUG-SP, que para atender uma maior gama de softwares da Adobe, bem como seguir as novas diretrizes de user groups, agora é AUG-SP (Adobe User Group São Paulo) . E estou aqui para convidar todos os interessados em bater um papo sobre tecnologia, a relacionar-se com a comunidade e disseminar conhecimento a comparecerem ao evento!

O site já está no ar e a primeira reunião será dia 6 de Junho, terça-feira, as 19:00. Pode parecer um pouco em cima da hora, mas é pelo comprometimento do grupo com a Adobe e o calendário estipulado.

A reunião será na Rua Gomes de Carvalho, 1510, cj 121, na Vila Olímpia, em São Paulo, que é onde está localizada a sede da Adobe no Brasil. Na página de confirmação de presença é possível ver mais informações, bem como um mapa. Aliás, é importante confirmar a presença e preencher corretamente os campos obrigatório, para a liberação da entrada no prédio. Vamos falar de Macromedia & Adobe, Flex & Ajax e de Flex 1.5.

Interessados, podem confirmar sua presença gratuítamente no site do AUG-SP. Vale a pena lembrar dos intuítos do grupo, que é estreitar a relação entre a comunidade, disseminar informação e possibilitar networking, entre desenvolvedores e gerentes de TI.


Suspiro de bom senso 2

Depois de abolir a obrigatoriedade de software livre em detrimento da meritocracia (onde prevalece a melhor solução custo/benefício, independente se é aberta ou não) nos telecentros da cidade, a prefeitura de SP amplia essa política para toda a prefeitura, mostrando que o bom senso não deve ser limitado a uma ou outra iniciativa, mas deve existir em toda máquina pública.

Leia a notícia em: Software livre não é prioridade em SP, diz secretário

Entre as justificativas pertinentes para esta mudança, destaco algumas palavras de Januario Montone:

“Essa é uma discussão irrelevante. Precisamos dos softwares que são mais baratos e que executem as tarefas necessárias. Nesse contexto, nem sempre o software livre é o que procuramos”

Ou ainda

“Não posso discutir se o software é livre ou não em um momento em que trabalhamos a integração dos sistemas”. “A discussão sobre software livre é mais ideológica do que técnica”.

Será que é tão difícil enxergar o óbvio? Aparentemente sim (para alguns). O mundo é heterogêneo, ninguém tem a resposta para todos os problemas, e é da diversidade que se tira as melhores soluções. Forçando software livre (ou qualquer outro modelo, aberto, fechado, não importa, importa sua imposição ou não) mata-se na raiz esta possibilidade. É uma discussão longa, cujos argumentos nem sempre são entendidos por aqueles que se dizem defensores do SL, mas que no fundo só se interessam pelo fato de ele ser grátis, ou apoiam convenientemente a política do governo simplesmente porque ela é favorável ao movimento, não importando a validade e as conseqüências (meios pelos fins) disso. E antes que me venham com a velha ladainha de MS versus o mundo: (1) não se combate monopólios criando-se barreiras ideológicas, muito menos criando-se regulamentações abusivas, reacionárias e restritivas do tipo, (2) software proprietário não se resume a Microsoft.

Ao se combater o suposto monopólio da Microsoft (monopólio existente, diga-se, apenas no caso do sistema operacional de desktop e na suíte de escritório) como faz uma torcida de futebol (cujo raciocínio é movido pela paixão e pouco pela razão), varre-se do mapa a possibilidade de se usar qualquer outro software proprietário notoriamente decente, funcional, rápido, seguro, e cujo custo de licenciamento é irrisório perto do custo total da solução (mão de obra, treinamento, suporte, etc) – alguns chegam ao absurdo de dizer que o conceito de TCO e/ou TCU são conceitos errados, como que contrariando as leis da matemática, onde 1+1 são 2 (mesmo quando o conceito é usado a favor de software livre – é aquela velha história: se é para endosar, vale tudo, caso contrário, não vale nada, é tudo mentira, é interesse, é conspiração, é…). Ou então, o que é pior: nega-se a possibilidade de se usar um determinado produto/solução que por não possuir similares abertos, é simplesmente deixado de lado, para prejuízo dos usuários e da população (vide os casos de usuários portadores de necessidades especiais nos telecentros da cidade. Optou-se pelo Windows XP sabiamente neste caso). Mas este não é um exemplo isolado, existem inúmeros outros, em áreas onde as soluções abertas não se comparam às fechadas existentes (ainda). É o caso da área gráfica por exemplo. Quem bate (ou mesmo se equipara) à softwares como Photoshop, PageMaker, Premiere ou mesmo o famigerado Corel? Ahh… estes são fechados, não podemos usar… Ridículo, contraproducente e absolutamente partidário. E depois ainda tentam justificar a coisa usando uma visão “big picture”, onde o software aberto proporciona liberdade de escolha. Eu pergunto: qual escolha? Soa até como se estivéssemos fartamente servidos de soluções abertas para todos os propósitos e necessidades existentes (e atuais). Isso como sabemos está absolutamente longe de ser real. Na verdade, temos, na arena de código aberto, uma profusão tão grande e caótica de alternativas, que poucas delas conseguem destaque e se tornam soluções realmente completas, integráveis, expansíveis e (principalmente) interoperáveis. E quando o fazem, como que por ironia do destino, acabam adotando um modelo semi-fechado, semi-aberto (melhor dos dois mundos?), vide MySQL, PHP e distribuições Linux de grife.

Alguns argumentam: se não tem no mercado, é só fazer (ou melhorar) algo existente… Ah claro, outra afirmação do tipo “não sabendo que era impossível, foi lá e fez”. A que custo? Quem da prefeitura de SP vai pegar um fonte de um programa do porte do Gimp (por exemplo) e adicionar módulos de edição de vídeo e afins? Existe estrutura para isso dentro da prefeitura? Devemos pagar para ter essa estrutura na prefeitura? Ok: a “comunidade” faz esse trabalho? Se faz, em qual velocidade e comprometimento? Isso está de acordo com as necessidades da prefeitura? Para responder devemos lembrar: tecnologia é meio, não é fim. Pelo menos é assim que (para o bem do bolso dos contribuintes) governos e empresas deviam pensar.

Decisões racionais devem ser tomadas em detrimento das emocionais e ideológicas. O dinheiro não é seu? Então use-o da melhor maneira possível. E é justamente este o caso de qualquer órgão público. Parabéns à prefeitura: deixou o debate político e ideológico de lado e está se atendo ao debate que interessa à todos contribuintes: o técnico.

UPDATE: se você chegou até aqui via BR-Linux e já está doidinho para postar um comentário ácido, peço gentilmente que páre, reflita e poste algo que se atenha única-e-exclusivamente ao tema que aqui está sendo tratado: adoção de software livre no governo brasileiro (em todas as instâncias). Deixe trollismos e outras coisas estúpidas de lado, eu não vou responder (e provavelmente vou deletar o comentário). Se quiser conhecer minha opinião sobre o que a Veja publicou, leia aqui e especialmente aqui.


Flash Player 9 no Linux

Emmy Huang, Product Manager do Flash Player diz que o Flash Player 9 para o Linux deve sair aproximadamente no início de 2007 (e pode mudar, é claro). Essa era uma pergunta bem freqüente pela comunidade, mas já era esperado que a versão para Linux fosse disponibilizada oficialmente alguns meses após a para Windows/MAC.


Testando.. 1, 2, 3!

É, as vezes acontece de testarmos com a nossa base de clientes inteira.. Pelo menos está bem testado!

teste_inter_dot_net.jpg


Tableless levado a sério!

Com essa onda de tableless, eu sabia que mais cedo ou mais tarde nós veríamos exageros em seu uso: http://thedailywtf.com/forums/thread/74148.aspx

Uma coisa é separação de conteúdo de apresentação, semântica, etc. Outra coisa é desenhar uma tabela de dados posicionando tags <div> por cordenadas X e Y ao invés de usar a tag <table>!


Adobe Apollo

Artigo interessantíssimo sobre o Adobe Apollo. Para os que não conhecme o projeto, ele é uma idéia da Adobe de unir em uma única plataforma o SWF, PDF, HTML e JavaScript. Será que acabaria com os problemas de compataibilidade entre os browsers tradicionais de hoje?


CFUG novo na área!

Rodrigo Costa, de São José dos Campos tomou a bela iniciativa de abrir um CFUG na região (CFUG-SJC), o que favorece um bom contato entre o pessoal do Vale do Paraíba! Parabéns! O Ben Forta postou uma mensagem de boa sorte para o novo grupo, que já é baseado nos novos padrões de user group da Adobe.

Hoje será a reunião inaugural (então dá para notar como esse post veio atrasado..), que vai acontecer nas instalações da IBTA em SJC. Eu estarei por lá para prestigiar o novo grupo e fazer uma apresentação sobre o ColdFusion. Interessados e curiosos estão convidados a comparecer para aprender mais sobre a linguagem. A entrada, como sempre, é gratuíta.

IBTA – Unidade São José dos Campos
Rua Laurent Martins, 329. Sala 27
Dia: 18/Maio, quinta-feira
Horário: 18:30


E a poupança continua numa boa…

No dia 8/Maio a notícia era de que o lucro do Bradesco nesse trimestre aumentara 27% em relação ao ano anterior, o maior ganho até então. No dia 9 a notícia era de de que o do Itau tinha aumento 28%.

À essa altura eu já me sentia um idiota. É incrível como o lucro desses bancos são tão altos, e crescem em proporções estratoesféricas. E o mais incrível é saber que mais ou menos um quarto desse lucro vem de taxas exorbitantes que estes bancos cobram de seus clientes. É impressionante ser cobrado por serviços que você praticamente não usa! E mais: ser cobrado para emprestar dinheiros para eles, e eles fazerem mais dinheiro, com o seu dinheiro.

E não é que a notícia de hoje é que o lucro do Unibanco no trimestre cresceu quase 30%??

Alguma coisa está errada… ou melhor: ou os Bancos estão fazendo as coisas muito certas, ou nós que somos os otários que estamos alegremente alimentandos o bolso dessas instituições.


Cliente nervoso (e burro)

Depois do meu stress com a Vivo, dou o braço a torcer e reverencio os pacientes (sacos de titânio) atendentes de suporte de empresas de Tecnologia. Nessa gravação, um cliente de acesso banda larga da BindNet, provedor de Osasco/SP reclama que o suporte não explica a ele como configurar o SMTP de uma conta de e-mail no IG (que não tem nada a ver com o provedor). O cara não se conforma e insiste, xinga, torra o saco. Como diria o Terracini: é como se o cara ligasse para a assistência da Brastemp e quisesse (a força) que o atendente explicasse como ele deveria configurar a televisão dele. Divirtam-se. No final do audio o cara vai ficando realmente nervoso… 🙂


Vivo, é você em primeiro lugar…

Vejam o presentinho que a Vivo me mandou este mês. Eu recomendo fortemente que mudem de operadora caso usem esta. Minhas experiências com a Vivo são péssimas, sem exceção. Esta última então nem se fala. O atendimento é horrível, tosco, de doer (e com direito a ficar ouvindo musiquinha chata, recheada de gritos tribais “VIIIVOO!”…. é de assustar – e discurso de “sempre com você, mais você, etc, etc”) enquanto você espera um analfabeto te atender (depois de 2hs de espera).

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