Face it: Linux is insecure
Publicado; 06/06/2006 Arquivado em: Segurança Comentários desativados em Face it: Linux is insecureNem tanto… Mas mesmo assim é algo que eu sempre digo: não existem sistemas seguros, existem usuários e administradores inseguros. Linux is insecure. Open source is insecure. Windows is insecure. All software is insecure. Leitura óbvia, mas ainda sim recomendável: Face it: Linux is insecure
Adobe ameaça processar Microsoft por truste
Publicado; 05/06/2006 Arquivado em: Adobe 5 ComentáriosLembram-se de que o CEO da Adobe disse sobre a Microsoft ser o grande inimigo da nova Adobe (após a aquisição da MM)? Pois bem, parece que a guerra começou…
Uma disputa em torno do método como a suíte Office vai usar a tecnologia que cria arquivos PDF pode levar Microsoft e Adobe a uma disputa judicial.
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/062006/05062006-0.shl
Já tinha visto em outros locais, mas em português é a primeira notícia. Eu acho que a tecnologia PDF já é aberta o suficiente para figurar em acordos e outros enroscos judiciais entre a Adobe e qualquer outra empresa. Até onde estou sabendo sobre o caso, a Adobe não tem razão de reclamar (imho). Se assim fosse, deveria fazer o mesmo com os inúmeros outros programas que incluem geração e leitura de PDF de forma gratuíta e embutida. A começar com o concorrente mais direto do MS Office: o OpenOffice. A impressão que se tem é que só importa à Adobe (por poder afetar os seus produtos da linha Acrobat) quando se ganha escala (caso da suíte Office). O resto é muito pequeno para se preocupar. Não deveria ser assim. Vale para um, vale para todos. E lembrando: eu acho que a Adobe não tem direitos que julga ter sobre o padrão PDF.
Revista INFO deste mês
Publicado; 03/06/2006 Arquivado em: Tecnologia, Web 2.0 2 ComentáriosHoje chegou a revista Info deste mês aqui em casa. Nem era preciso olhar para a cara dela para saber do que se tratava. Batata: Web 2.0. Pode ver, neste mês, quatro entre 5 revistas de tecnologia estarão dando algum destaque a qualquer coisa que leve o termo Web 2.0, AJAX ou qualquer outra palavrinha da moda, dê um pulo na banca de jornal para conferir. Fui ler (afinal eu pago a assinatura da dita cuja para alguma coisa), mas tive que parar antes mesmo de começar. A chamada para a matéria era: Apague o que você aprendeu sobre internet até agora. Está começando uma nova revolução digital…… haja. Pulei direto para os exemplos máximos da tal “Web 2.0 turbo 16V”.
Deus do céu… o que é que sites como Digg.com, Flickr.com, etc, etc tem de tão revolucionário que me obrigam a apagar tudo o que eu aprendi sobre internet até agora? Ok, vamos ver…
Conteúdo participativo? Hmmm… ok, eu frequentava e participava da usenet nos tempos de USP (1994,95). Aliás, foi num servidor NNTP do UOL que eu conheci o Fabio Terracini, em 1997. Se conteúdo participativo é uma revolução, ela aconteceu há um bom tempo, e é base inclusive para o sucesso da grande rede (onde qualquer um pode publicar qualquer coisa, informação). Definitivamente, não é um conceito novo, ele apenas ganhou escala, tal como a própria internet. Softwares 100% online? Hmmm… lá no escritório eu uso um mouse pad velho, sujo e rasgado datado de 1999 (não sei como ele resiste tanto tempo). É um mouse pad da Sun onde se lê: The computer is the network… Sugestivo não? A diferença é que em 1999 não havia banda suficiente para fazer valer esta idéia. Será que hoje temos? Sei não… basta olhar a realidade brasileira em termos de opções de conectividade. Ok… vamos em frente: consumir conteúdo e/ou recursos de outros lugares no seu próprio aplicativo/site? Mashup? Scramble eggs?… Há quanto tempo você escuta falar de WebServices, de SOA, e afins? O conceito é antigo e bastante simples: integrar aplicativos, ponto final. Mas tem sempre gente disposta a engrossar o caldo da sopa de letrinhas…
Claro, a web (mais especificamente, a malha global TCP/IP) vêm sendo usada como meio de transferência destes dados cada vez mais, barateando e (principalmente) aumentando o alcance disso, não há como negar. Ainda sim, vale lembrar: em 1999 eu fiz um aplicação em CF que consumia a informação de taxa de câmbio do Yahoo! Finance e a usava numa aplicação financeira que eu, programador amador e virgem de tudo nessa área estava fazendo. Ainda em 1999 o IE 4.0 trazia um treco chamado “Active Channel”, que possibilitava você ler coisas no seu próprio browser, sem precisar sair caçando a informação em links e afins. De novo: conceito velho, roupinha nova. A lista vai longe, mas paro por aqui.
A reportagem da INFO ainda tem o destampero de dizer que “No mundo da Web 2.0, pouco importa onde está o usuário: num PC, num celular ou em qualquer outro dispositivo que entenda a palavra rede…“. Celulares, claro… Afinal, eles são exemplos máximos de usabilidade e portabilidade. Eu mesmo, feliz proprietário de um smart phone “puro sangue”, nem sei por que ainda uso notebook e computadores com sistema operacional. Hoje você pode ter seu escritório num celular, digo: na Web, via celular. Fantástico! Se não fosse absolutamente fora da realidade.
A questão me parece bastante simples: a tal Web 2.0 é nada mais, nada menos que a mesma “Web 1.0” em escala maior e amadurecida. Amadurecimento este que veio principalmente em decorrência do maior volume de usuários e informação disponível, muito pouco por novas tecnologias e conceitos (aliás, quase nada, visto que a velha arquitetura HTTP, request-a-request continua sendo a mesma, apenas escamotearam a coisa usando JavaScript e XML “assíncrono” (AJAX), com uma bela pitada de marketing). A Web 2.0 é a concretização (em partes) de todas as promessas não cumpridas pela “Web 1.0”. Promessas feitas pela primeira leva de “gurus” e teóricos da chamada “revolução da informação” que fizeram muita grana em cima de investidores incautos e sedentos por fazer parte do oba-oba momentâneo, sem entender muito bem o porquê e para quê. A Web 2.0 é apenas uma jogada de marketing para inflar (de novo) o mercado de internet e de “killer sites/apps”. Por falar em marketing e buzzword, não é a tôa que Tim O’Reilly já correu para patentear o termo “Web 2.0″… Não se preocupe com a patente. Simplesmente não use ou mencione o termo “Web 2.0” (nem mesmo Web 3.0). Use o termo “Web 4.0” ou qualquer outra baboseira do gênero e lance moda meu chapa! Os investidores vão correr atrás de você, na ânsia de reaver tudo o que eles perderam no boom da bolha em 2000/2001…
Leia também:
[1] A versão 2.0 deste post;
[2] E claro, a versão 1.0 deste post…
Confusão com GoLive e FreeHand
Publicado; 01/06/2006 Arquivado em: Adobe Comentários desativados em Confusão com GoLive e FreeHandSegundo esta nota no site da MacPress (que linka para a MascsimunNews, que por sua vez linka para para a MacGeneration), um funcionário da Adobe Systems France anunciou em um evento que a Adobe descontinuaria o GoLive e o FreeHand, o primeiro oriundo da Adobe, e o segundo da Macromedia. No dia seguinte, uma notícia também no MacPress anuncia que a Adobe desmentiu a descontinuação (e que linka a MacWorld, …)
Bem, basta ler essa última notícia do MacPress para saber que a Adobe descontinuará os produtos, um dia. E isso faz um grande sentindo, já que o Illustrator é mais completo e detém mais mercado do que o FreeHand (disparado, diga-se de passagem). O Illustrator, junto com o CorelDraw, é um dos preferido para desenho vetorial. O mesmo válido para o Dreamweaver, que é um grande e completo software para desenvolvimento de websites. Ou melhor: como “descontinuados” parece dar uma visão pejorativa, serão integrados com seus respectivos produtos líderes, mais populares e fartos em funcionalidades. Assim como, um dia, o PDF e a Flash Platform também irão se integrar (vide a plataforma Adobe Apollo).
Novo grupo em São Paulo (AUG-SP) e primeira reunião!
Publicado; 31/05/2006 Arquivado em: User Groups Comentários desativados em Novo grupo em São Paulo (AUG-SP) e primeira reunião!E o grupo de São Paulo volta com as atividades!! Depois de um 2004 de muitas realizações e um 2005 muito difícil. O grupo é o antigo CFUG-SP, que para atender uma maior gama de softwares da Adobe, bem como seguir as novas diretrizes de user groups, agora é AUG-SP (Adobe User Group São Paulo) . E estou aqui para convidar todos os interessados em bater um papo sobre tecnologia, a relacionar-se com a comunidade e disseminar conhecimento a comparecerem ao evento!
O site já está no ar e a primeira reunião será dia 6 de Junho, terça-feira, as 19:00. Pode parecer um pouco em cima da hora, mas é pelo comprometimento do grupo com a Adobe e o calendário estipulado.
A reunião será na Rua Gomes de Carvalho, 1510, cj 121, na Vila Olímpia, em São Paulo, que é onde está localizada a sede da Adobe no Brasil. Na página de confirmação de presença é possível ver mais informações, bem como um mapa. Aliás, é importante confirmar a presença e preencher corretamente os campos obrigatório, para a liberação da entrada no prédio. Vamos falar de Macromedia & Adobe, Flex & Ajax e de Flex 1.5.
Interessados, podem confirmar sua presença gratuítamente no site do AUG-SP. Vale a pena lembrar dos intuítos do grupo, que é estreitar a relação entre a comunidade, disseminar informação e possibilitar networking, entre desenvolvedores e gerentes de TI.
Suspiro de bom senso 2
Publicado; 26/05/2006 Arquivado em: Software Livre 9 ComentáriosDepois de abolir a obrigatoriedade de software livre em detrimento da meritocracia (onde prevalece a melhor solução custo/benefício, independente se é aberta ou não) nos telecentros da cidade, a prefeitura de SP amplia essa política para toda a prefeitura, mostrando que o bom senso não deve ser limitado a uma ou outra iniciativa, mas deve existir em toda máquina pública.
Leia a notícia em: Software livre não é prioridade em SP, diz secretário
Entre as justificativas pertinentes para esta mudança, destaco algumas palavras de Januario Montone:
“Essa é uma discussão irrelevante. Precisamos dos softwares que são mais baratos e que executem as tarefas necessárias. Nesse contexto, nem sempre o software livre é o que procuramos”
Ou ainda
“Não posso discutir se o software é livre ou não em um momento em que trabalhamos a integração dos sistemas”. “A discussão sobre software livre é mais ideológica do que técnica”.
Será que é tão difícil enxergar o óbvio? Aparentemente sim (para alguns). O mundo é heterogêneo, ninguém tem a resposta para todos os problemas, e é da diversidade que se tira as melhores soluções. Forçando software livre (ou qualquer outro modelo, aberto, fechado, não importa, importa sua imposição ou não) mata-se na raiz esta possibilidade. É uma discussão longa, cujos argumentos nem sempre são entendidos por aqueles que se dizem defensores do SL, mas que no fundo só se interessam pelo fato de ele ser grátis, ou apoiam convenientemente a política do governo simplesmente porque ela é favorável ao movimento, não importando a validade e as conseqüências (meios pelos fins) disso. E antes que me venham com a velha ladainha de MS versus o mundo: (1) não se combate monopólios criando-se barreiras ideológicas, muito menos criando-se regulamentações abusivas, reacionárias e restritivas do tipo, (2) software proprietário não se resume a Microsoft.
Ao se combater o suposto monopólio da Microsoft (monopólio existente, diga-se, apenas no caso do sistema operacional de desktop e na suíte de escritório) como faz uma torcida de futebol (cujo raciocínio é movido pela paixão e pouco pela razão), varre-se do mapa a possibilidade de se usar qualquer outro software proprietário notoriamente decente, funcional, rápido, seguro, e cujo custo de licenciamento é irrisório perto do custo total da solução (mão de obra, treinamento, suporte, etc) – alguns chegam ao absurdo de dizer que o conceito de TCO e/ou TCU são conceitos errados, como que contrariando as leis da matemática, onde 1+1 são 2 (mesmo quando o conceito é usado a favor de software livre – é aquela velha história: se é para endosar, vale tudo, caso contrário, não vale nada, é tudo mentira, é interesse, é conspiração, é…). Ou então, o que é pior: nega-se a possibilidade de se usar um determinado produto/solução que por não possuir similares abertos, é simplesmente deixado de lado, para prejuízo dos usuários e da população (vide os casos de usuários portadores de necessidades especiais nos telecentros da cidade. Optou-se pelo Windows XP sabiamente neste caso). Mas este não é um exemplo isolado, existem inúmeros outros, em áreas onde as soluções abertas não se comparam às fechadas existentes (ainda). É o caso da área gráfica por exemplo. Quem bate (ou mesmo se equipara) à softwares como Photoshop, PageMaker, Premiere ou mesmo o famigerado Corel? Ahh… estes são fechados, não podemos usar… Ridículo, contraproducente e absolutamente partidário. E depois ainda tentam justificar a coisa usando uma visão “big picture”, onde o software aberto proporciona liberdade de escolha. Eu pergunto: qual escolha? Soa até como se estivéssemos fartamente servidos de soluções abertas para todos os propósitos e necessidades existentes (e atuais). Isso como sabemos está absolutamente longe de ser real. Na verdade, temos, na arena de código aberto, uma profusão tão grande e caótica de alternativas, que poucas delas conseguem destaque e se tornam soluções realmente completas, integráveis, expansíveis e (principalmente) interoperáveis. E quando o fazem, como que por ironia do destino, acabam adotando um modelo semi-fechado, semi-aberto (melhor dos dois mundos?), vide MySQL, PHP e distribuições Linux de grife.
Alguns argumentam: se não tem no mercado, é só fazer (ou melhorar) algo existente… Ah claro, outra afirmação do tipo “não sabendo que era impossível, foi lá e fez”. A que custo? Quem da prefeitura de SP vai pegar um fonte de um programa do porte do Gimp (por exemplo) e adicionar módulos de edição de vídeo e afins? Existe estrutura para isso dentro da prefeitura? Devemos pagar para ter essa estrutura na prefeitura? Ok: a “comunidade” faz esse trabalho? Se faz, em qual velocidade e comprometimento? Isso está de acordo com as necessidades da prefeitura? Para responder devemos lembrar: tecnologia é meio, não é fim. Pelo menos é assim que (para o bem do bolso dos contribuintes) governos e empresas deviam pensar.
Decisões racionais devem ser tomadas em detrimento das emocionais e ideológicas. O dinheiro não é seu? Então use-o da melhor maneira possível. E é justamente este o caso de qualquer órgão público. Parabéns à prefeitura: deixou o debate político e ideológico de lado e está se atendo ao debate que interessa à todos contribuintes: o técnico.
UPDATE: se você chegou até aqui via BR-Linux e já está doidinho para postar um comentário ácido, peço gentilmente que páre, reflita e poste algo que se atenha única-e-exclusivamente ao tema que aqui está sendo tratado: adoção de software livre no governo brasileiro (em todas as instâncias). Deixe trollismos e outras coisas estúpidas de lado, eu não vou responder (e provavelmente vou deletar o comentário). Se quiser conhecer minha opinião sobre o que a Veja publicou, leia aqui e especialmente aqui.
Flash Player 9 no Linux
Publicado; 25/05/2006 Arquivado em: Adobe 3 ComentáriosEmmy Huang, Product Manager do Flash Player diz que o Flash Player 9 para o Linux deve sair aproximadamente no início de 2007 (e pode mudar, é claro). Essa era uma pergunta bem freqüente pela comunidade, mas já era esperado que a versão para Linux fosse disponibilizada oficialmente alguns meses após a para Windows/MAC.
Testando.. 1, 2, 3!
Publicado; 24/05/2006 Arquivado em: Unsorted Comentários desativados em Testando.. 1, 2, 3!É, as vezes acontece de testarmos com a nossa base de clientes inteira.. Pelo menos está bem testado!
Tableless levado a sério!
Publicado; 23/05/2006 Arquivado em: Tecnologia 3 ComentáriosCom essa onda de tableless, eu sabia que mais cedo ou mais tarde nós veríamos exageros em seu uso: http://thedailywtf.com/forums/thread/74148.aspx
Uma coisa é separação de conteúdo de apresentação, semântica, etc. Outra coisa é desenhar uma tabela de dados posicionando tags <div> por cordenadas X e Y ao invés de usar a tag <table>!
Adobe Apollo
Publicado; 22/05/2006 Arquivado em: Adobe 2 ComentáriosArtigo interessantíssimo sobre o Adobe Apollo. Para os que não conhecme o projeto, ele é uma idéia da Adobe de unir em uma única plataforma o SWF, PDF, HTML e JavaScript. Será que acabaria com os problemas de compataibilidade entre os browsers tradicionais de hoje?