Livro Adobe Flex Builder 3: Conceitos e Exemplos

Capa do livro de Flex do Daniel Schmitz

Agora que o blog está funcionando normalmente (e com o pó devidamente sendo tirado) posso aproveitar e comentar do livro Adobe Flex Builder 3: Conceitos e Exemplos escrito por Daniel Schmit. O livro, da editora Brasport, tem cerca de 160 páginas, muito conteúdo sobre o Flex e o Flex Builder 3 e foi lançado em meados de agosto. O Daniel gentilmente me pediu para escrever o prefácio, o que fiz com muito prazer!

Ao meu ver esse livro cumpre muito bem dois papéis distintos: o primeiro é possibilitar que desenvolvedores iniciantes tenham um contato com esta excelente tecnologia e a partir daí, continuar o aprendizado e expansão do conhecimento com outras fontes.

O segundo papel, e talvez mais importante, é oriundo deste ser primeiro livro sobre a tecnologia Flex em português. Os que acompanham listas de discussão e a comunidade sabem como isto era pedido há tempos, e é fácil relacionar isto com a importância de livros no idioma local para o desenvolvimento de uma base sólida de desenvolvedores, o que consequentemente faz com que as empresas sintam-se mais seguras em adotar a tecnologia em larga escala.

Quem sabe este livro não fomente que outros desenvolvedores escrevam livros? E olha que eu conheço um bocado deles com este potencial!

O livro também está à venda no próprio site da Brasport, na Saraiva e também na Livraria Cultura.

Update: O Alex comentou comigo que esta semana livro constava como o 5° livro mais vendido de informática na Saraiva! Parabéns Daniel!


Introdução ao Cairngorm

Nada como um post sobre Cairngorm e Flex para tirar um pouco de pó deste blog! Nos últimos tempos eu não tenho trabalhado com o Flex (e conseqüentemente nem com o Cairngorm…) mas eventualmente eu dou uma navegada na Internet em sites e blogs sobre esses assuntos para me manter informado e sentir aquela nostalgia..

Enfim, o ponto é que a Adobe disponibilizou um treinamento do Cairngorm que é parte integrando do treinamento oficial. É um documento sucinto, com pouco mais de 40 páginas. Acredito que ele não deva ser utilizado como única fonte de informação sobre o assunto, mas é uma excelente introdução explicando inclusive oo propósito do Cairngorm (e não apenas sua codificação, como ocorre em outros tutoriais/artigos/etc).

Leia mais no post “Introducing Cairngorm” no site da Adobe.


Flex Coding Guidelines e Cairngorm

Wojciech Jakub Ptak, um desenvolvedor Flex da Noruega com um nome um tanto complicado de se escrever, aproveitou o Adobe Flex Coding Guidelines que escrevi na DClick (que também conta versão em português) e estendeu o documento, acrescentando alguns tópicos interessantes.

Achei fantástica a iniciativa de complementar o documento! Se ele concorda com o que está ali, não há necessidade de criar algo completamente novo simplesmente para chamar de seu. Esse é um modelo, aliás, pelo qual outros documentos e artigos poderiam evoluir naturalmente.

Bem, ainda não li o documento que ele disponibilizou por inteiro, mas ele é basicamente o que está disponível no site da DClick com três tópicos novos: Adobe Cairngorm, E4X Guidelines e Regular Expressions.

Particularmente, embora eu acho interessante ter um “Cairngorm Coding Guidelines”, eu não acho que este deva estar dentro de um “Flex Coding Guidelines”. Fazendo assim, presume-se que o Cairngorm deve ser utilizado sempre que se utilizar o Flex, e isso não é todo verdade. Aliás, nenhum framework é tão perfeito e abrangente que resolve todos os problemas. Frameworks resolvem problemas específicos, então só os use se você tiver os problemas que ele visa resolver. Ou ainda, como diz o Beck, não se deve achar que um framwork sozinho é a solução, e sim que ele é apenas um ponto de partida.

Nessa linha, há um antigo post do Steven Webster que continua válido: Why I think you shouldn’t use Cairngorm. Pensei que já havia publicado esse link auqi no CFGigolô, mas não o achei. De qualquer modo, a leitura é bem interessante, principalmente para os iniciantes em desenvolvimento.

Por favor, não me levem ao extremo: eu acho o Cairngorm fantástico e recomendo a todos os desenvolvedores que dêem uma olhada nele pois ele já se provou muito eficiente e tive ótimas experiências com ele.


Ganhe um curso de Flex!

Assim como ocorreu com as turma anteriores, a eGenial está novamente com uma promoção para ganhar uma vaga no curso de Flex que ocorrerá em Novembro e Dezembro e uma vaga no curso de Ruby on Rails com meu xará Fábio Akita.

Veja mais informações no blog da eGenial.


Nova turma do Curso de Flex na eGenial

Boas novas aos que não conseguiram participar da turma atual! Teremos uma nova turma para um curso intensivo, com duração de 18 horas, e que ocorrerá aproximadamente do meio de Novembro até o meio de Dezembro, com três aulas por semana.

Há um thread na lista de discussão FlexDev sobre o curso de Flex e a eGenial, onde é possível ver as opiniões dos que já participaram. Ainda em dúvida? Dê uma conferida por lá! 🙂

Uma das principais novidades em termos de curso é a ferramenta de compartilhamento de tela. O Treina Tom, sistema da eGenial para as aulas interativas, agora permite que o instrutor compartilhe a sua tela com os alunos. Então eu programar ali mesmo na aula no Flex Builder e mostrar o resultado para os alunos, na hora.

E depois de debates e reuniões sobre o assunto, chegamos a um consenso e as aulas serão gravadas e disponibilizadas para os alunos! Afinal, isso faz parte da proposta da eGenial, que é propiciar ao aluno estudar em qualquer lugar, em qualquer hora.

Mais informações e inscrições para o treinamento podem ser feitas na página oficial do curso.


Ganhe um curso de Flex!

O Carlos da e-Genial postou detalhes em seu blog como ganhar um curso online de Flex (ministrado por mim) e também um curso de Rails!

Mais informações no blog dele. Não fique fora dessa, aproveite a chance de conhecer estas tecnologias e sair na frente!


Curso de Flex on-line!

Boas novas para quem quer aprender Flex com horário e local flexível! Em setembro começa o Curso de Flex 2 na e-Genial, e o instrutor é este que vos escreve! É um curso com vinte e uma aulas online cujo objetivo, além de percorrer os componentes do Flex e como eles são utilizados em aplicativos, é desenvolver sistemas reais e possibilitar ao aluno que continue seu aprendizado no dia-a-dia do usa da tecnologia.

O curso funciona assim: segunda e quarta eu disponibilizo um material didático para os alunos lerem, estudarem e treinarem. Terça e quinta são os dias da aula interativa, onde eu e os alunos vamos discutir o assunto da aula teórica do dia anterior, corrigir os exercícios, fazer modificações e afins. Doses homeopáticas: um pouquinho por dia. Esse modelo tem funcionado muito bem nos demais cursos da e-Genial e tenho certeza que todos poderão aproveitar bem o conteúdo desse modo. Mais informações sobre o treinamento no site. A grade também está disponível por lá.

As aulas interativas serão no sistema Treina Tom, também da e-Genial. É um sistema de apresentação em tempo real no estilo do Adobe Connect (mas por um preço bem mais acessível!), e atende completamente as necessidades de um treinamento online, com vídeo, áudio, chat, lousa digital, feedback dos participantes, e claro, slides! Outros cursos já rolaram por lá utilizando a mesma plataforma, e a estabilidade dela pode ser conferida também na rodada de palestras gratuitas.

As vagas do curso de Flex são limitadas! Faça a inscrição já! 🙂


YouTube Remixer feito em Adobe Flex

Para aqueles que usavam pequenos softwares de edição de vídeo (colaboradores esporádicos, amadores e afins), ou os que não editava o vídeo antes de mandar para o YouTube por falta de ferramenta agora tem um sistema totalmente via web.

O YouTube lançou recentemente o YouTube Remixer, um sistema via web em que é possível editar os vídeos, adicionar transições e outros gráficos. Em breve eles prometem também a adição e edição da trilha sonora. O sistema todo é “Powered By Adobe”: a interface é feita em Adobe Flex e o motor por trás do recurso é o Adobe Premiere Express.


Adobe Flex 3 Beta Público

Acabou de entrar no Adobe Labs o beta público do Adobe Flex 3. Há também uma página explicando as principais novidades.

Junto a isso também foi anunciado o nome oficial do Apollo, que agora é AIR, Adobe Integrated Runtime, que além de já ser a extensão dos projetos criados com a tecnologia, é “RIA” (Rich Internet Applications) ao contrário.


Adobe Flex é Open Source! E agora?

O dia 26 de Abril passado foi um dia histórico. O dia em que a Adobe anunciou que uma grande parte do que envolve o Flex será open source (sob a Mozilla Public License). Os componentes do Flex já tinham o seu código disponível para a comunidade visualizar e estender, mas não eram oficialmente licenciados como open souce. Agora, além dos componentes, outras peças importantes da tecnologia, dentre elas o compilador e o debugger (escritos em Java) serão open source.

E por que? Por que a Adobe fez isso?

Um dos motivos mais citados que eu tenho visto é o medo da competição do Silverlight, da Microsoft, chamado por alguns de “Flash-killer”, inclusive pelo anúncio do Flex open source ter sido poucos dias após a Microsoft anunciar oficialmente o Silverlight. Outrora este era conhecido por WPF/E, e o “E” é de “everywhere”. Ou seja, já era sabido da intenção da Microsoft de ter uma tecnologia de apresentação cross-platform.

A Adobe pode até temer uma competição do Silverlight, mas a decisão de ir para open source está longe de ser exclusivamente por causa disso. Mas então…

Para atrair desenvolvedores! Ponto. Pode parecer uma abordagem estranha. Será que a Adobe não deveria conquistar as empresas? Sim, é claro que deveria, e o potencial da ferramenta, cases e estatísticas já o fazem. Mas são os desenvolvedores que efetivamente transformam todo esse potencial em softwares de verdade.

É errado achar que apenas as empresa tem o poder de determinr a popularização de uma tecnologia. Os desenvolvedores também tem seu papel. São eles serão seduzidos pela tecnologia. Eles que formarão uma base de desenvolvedores para que uma empresa sinta-se confortável em usar algo (e não ficar na mão depois). Eles que terão que aprender algo novo. Eles podem transformar algo novo e diferente em algo fácil e produtivo. Já repararam que há livros sobre tecnologias da Microsoft que ainda estão em beta? E a Adobe continuara a dar suporte corporativo para aqueles que desejarem, mantendo a confiança de seus clientes.

A estratégia da Adobe tem se mostrado aos poucos, inclusive sob a forma de uma transição no modo como a empresa lida com suas tecnologias. Primeiro a drástica mudança no licenciamento do Flex, SDK gratuíto, Tamarin, e agora o Flex será open source.

Nada disso foi feito por acaso. A Adobe está se empenhando muito no Flex, e ele é peça fundamental da estratégia da Adobe, assim como o envolvimento da comunidade. As comparações com o WPF e o Silverlight agora não serão exclusivamente no mérito técnico – hoje as convicções e o modo de pensar dos desenvolvedores tem peso o suficiente para decidir sobre o futuro de uma tecnologia.