Fechem o Congresso, eu prefiro os milicos…

Senado absolve Renan Calheiros. Absolutamente sem comentários. Absolutamente ridículo, desmoralizante e vergonhoso. A pergunta que não quer calar é: o que será que Renan sabia que era tão comprometedor a ponto de os senadores irem na contra-mão da opinião pública?


Projeto Rumo: orientando os jovens de hoje para a profissão de amanhã

Durante a semana passada participei de mais um Projeto Rumo, um programa do Rotary que visa orientar os alunos do ensino médio – de escolas privadas e principalmente de escolas públicas – quanto à carreira e cursos acadêmicos. Para tal, convoca um grupo seleto de profissionais das diferentes áreas do conhecimento para irem até as escolas apresentarem e baterem um papo com os alunos. Os profissionais vão para salas distintas, e os alunos escolhem aquelas que eles têm mais interesse, podendo transitar entre elas.

O Rotary é uma organização não governamental que está presente no mundo todo e visa ajudar os demais, seja em sua comunidade local ou com projetos globais, como o PolioPlus, para a erradicação da pólio no mundo. Meu pai é Rotariano e sempre que surge uma oportunidade eu procuro ajudar nos projetos.

O Projeto Rumo que participei desta vez foi em Vinhedo, no interior de São Paulo. Sou formado em Administração, mas desde que me conheço por gente trabalho com computadores e informática, assuntos que conversei com os alunos junto com outro colega profissional de robótica e mecatrônica. Nada mais propício do que usar próprio laboratório de informática para o bate-papo. Sala cheia, apenas uma menina (interessada em robótica!) e muitas dúvidas sobre games, 3d, animação. Eles tinham um conceito distorcido das melhores faculdades, e ficaram espantados ao saber que aqui no Brasil as universidades públicas estão entre as melhores nos cursos de Engenharia e Ciências da Computação.

Foi uma experiência incrível poder ajudar estes jovens e é fascinante vê-los encarar a informática e a tecnologia como meios para que construam “coisas” para ajudar empresas e entreter pessoas.


Macacos me mordam

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Passeata “Cansei” ontem em São Paulo

Apesar do frio, estive lá com o meu pai. Como muitos, recebi o convite pela Internet e fui, curioso para ver no que ia dar. A impressão inicial era de que seria um fiasco, dado o baixo número de pessoas e o chuvisco gelado, que machucava o rosto no descampado do Ibirapuera. Mas pouco antes da coisa começar, o público foi aumentando e pude ver demonstrações legítimas de indignação e de raiva ao longo de todo o percurso. Valeu a pena ter ido, mesmo com críticas e alguma hipocrisia (por parte dos organizadores inclusive) na exploração do acidente da TAM como “gota d’água” para a manifestação.

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Obrigado Rio!

A abertura do Pan estava realmente bonita. Mas bonito mesmo foram as vaias ao nosso “presidente”. Eu sei, eu sei… é feio, é vergonhoso, é baixo. Mas o que dizer do nosso presidente populista? Feio, vergonhoso e baixo são elogios. Eu gostei, por pior que isso seja para a imagem do país, valeu a pena para mostrar o nível de insatisfação com a conjuntura política geral, que se apoia em um presidente frouxo, que veio de baixo mas adora um champagne e chega atrasado (40 minutos) em cerimônias como a do Pan (e não é por conta do caos aéreo ou qualquer outra coisa não). Aliás, atrasos em reuniões, eventos e cerimônias é uma constante da comitiva presidencial, mostrando que o diabo realmente está nos detalhes.

Valeu Rio! Como paulista e brasileiro (casado com uma bela carioca), eu acho que vocês deram um belo exemplo, em todos os sentidos.


Pelo fim da CPMF

Esse é o tipo de corrente que talvez valha a pena passar adiante. Cobrar mais imposto é sempre muito fácil e é a saída tomada por todos. Já passou da hora de tomar o caminho mais difícil e eficaz: melhorar o gasto público, cortar os incontáveis desperdícios e dinamizar a máquina pública.

A CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), quando surgiu em 1996, era apenas uma contribuição provisória criada para salvar a saúde pública, uma vez que o Sistema Único de Saúde estava em cheque, vivendo grandes tragédias.

Passados 11 anos de sua criação, corremos o risco de que se torne definitiva, contrariando o desejo da população brasileira, que é ser desonerada, liberada deste ônus. Assim, manifestamo-nos contra a suposta necessidade de prorrogação, pelo Governo, da vigência da CPMF.

Para que nosso apelo seja ouvido e atendido, solicitamos o seu apoio, que poderá ser expresso mediante adesão ao abaixo-assinado encontrado na seqüência do texto explicativo, e que será encaminhado aos poderes públicos competentes.

Paulo Skaf
Presidente, FIESP

Clique no link, colabore e sensibilize o maior número de pessoas possível:
http://apps.fiesp.com.br/pesquisas/cpmf/cpmf.asp. A minha colaboração já está .


O Pink e o Cérebro 2.0

Essa idéia saiu durante um bate-papo sobre o quão bom o Google Maps é. A idéia do enredo deste longa metragem foi minha e Beck Novaes ficou a cargo do cenário e figurino. 🙂


Pelo nariz

Ainda na Remix encontrei o Carlos Cardoso, do Contraditorium. Ele é um figura, e ficou interessado em ouvir as história, quer dizer, os problemas do Alex com a Wikipedia., afinal Cardoso já teve seus arranca-rabos com a Wikipedia.

Perguntei para o Cardoso se ele conhecia Hamad Amaral (grande rapaz, e já foi meu colega na DClick). Após alguns segundos de silêncio (acho que ele pensa muito bem o que vai dizer, ou não, sei lá) ele respondeu: “Mas quem não conhece o Hamad! Aliás, sabia que teve uma vez que ele gorfou pelo nariz?” Bem, eu não esperava uma declaração tão discreta quanto essa! 😉 Aliás, dizem as más linguas que Cardoso já foi até confundido com o Mel Gibson!

Alexandre Fugita, do Techbits e Meiobit também estava por lá e pudemos conversar bastante sobre Internet, AdSense e novidades da web. É impressionante ver a quantidade de abas do Firefox com posts que ele esta escrevendo. Em 15 minutos de conversa ele deve ter feito uns três posts.. uma máquina!


Matemática dos fumantes

Na revista Veja São Paulo desta semana a reportagem de capa é sobre leis anti-tabagismo. Na caixa que compara a legislação paulistana com as de outras grandes cidades, há uma frase que me chamou atenção.

Apesar de 22% da população ser de fumantes, oito em cada dez italianos aprovam a lei [anti-fumo].

A frase é construída de modo a enganar o leitor, e parecer que a maioria dos fumantes é a favor da lei. Ué… mas se 22% é fumante e 80% da população (e até podemos desconsiderar a margem de erro da pesquisa, que teoricamente tornaria os dois valores precisamente complementares) aprova uma lei contra o fumo em ambientes públicos, qual é a grande surpresa do “apesar”?


Áudio remoto

Eu fiquei um tanto decepcionado com o Winamp Remote, serviço que prometia facilitar tocar as suas músicas de onde você estivesse. Além de exigir um login, liberar portas no firewall, trafegar os dados pela Internet (e não pela rede local), as minhas tentativas com o serviço não funcionaram corretamente.

O que eu queria era simples: dar play nas músicas no notebook e elas serem reproduzidas no computador desktop, que está ligado a uma bela aparelhagem de som, como se fosse um “remote audio device”. Achei um plugin com o sugestivo nome de Cool remote sound server for Winamp. Você deixa um serviço rodando na máquina onde o som deve ser reproduzido e aponta o plugin do Winamp para esse computador, via rede local. Simples, sem grandes instalações e pouco intrusivo. O plugin não funciona muito bem com o crossfade, mas é algo suportável.

Agora posso controlar o som da casa com o notebook, de onde eu estiver, sem precisar ir até a frente do computador e sem gastar dinheiro com aparelhos de som e caixas de som Wi-Fi.

Um outro plugin que pode ser útil para o cjunto é o fast Output Selection, que permite a rápida troca entre a saída de áudio, seja dispostivo do notebook ou para o servidor remoto.