Novidades sobre o lançamento e preço do Flex 2

Recentemente vi uma mensagem na lista FlexCoders sobre um possível lançamento do Flex 2 em 28 de Junho, o que deu mais peso há um outro rumor que eu já havia escutado, sobre o lançamento do Flex 2 ainda nesse mês. Assim, o ColdFusion 7.0.2 (Mystic) deve ser lançado também nessa data – ou bem próximo.

E junto na mensagem foram divulgados os preços dos produtos. A Adobe já havia dito que o Builder custaria menos de 1000 dólares, mas eu sinceramente não imaginava que seria metade disso!

Flex Builder 2: USD$ 499, USD$ 749 com os componentes de gráfico;
Flex Data Services: USD$ 6.000 (100 usuários), USD$ 20.000 (Enterprise);
Chart Components: USD$ 299.

Vale lembrar que o Flex 2 SDK (conjunto de componentes e o compilador – que permite gerar o programa em SWF a partir dos códigos fonte) será gratuíto, assim como uma versão reduzida do Flex Data Services, a versão Express, bem limitada quanto ao número de aplicações.

As informações sobre o preço ainda não foram confirmadas pelo pessoal da Adobe, embora a informação tenha sido dado durante uma apresentação da própria. A mensagem na lista FlexCoders com os preços pode ser vista aqui.


Aumentando a produtividade aumentando os monitores

Assim como as fontes podem trazer produtividade, os monitores também. É um tanto óbvio.. maior monitor, maior resolução, mais espaço para os programas, menos scroll (principalmente na IDE), menos troca de programas, mais código por tela, mais espaço para desenhos, wireframes.. vocês entenderam.

Eu fico inconformado com empresas ou setores de tecnologia que ainda utilizam monitores de 15″ – um absurdo para qualquer desenvolvedor hoje em dia, mas infelizmente, uma prática muito comum. E isso se estende a diversas áreas de desenvolvimento: um DBA com seus softwares de gerenciamento, um desenvolvedor web com a IDE de um lado e o browser do outro, designers, gerentes de projeto, testadores.. todos teriam benefícios incríveis com monitores maiores. E não precisamos radicalizar, dá para começar baixo com monitores CRT; um monitor de 19″ (Samsung por uns R$ 650) ou dois monitores de 17″ (há Samsungs por 350!). O sonho de todo desenvolvedor (e todo gamer) é claro que são monitores LCD de 21, 23 ou 30″, como o da Apple, que além de custarem mais caro, são um susto para os gerentes muquiranas, normalmente convencíveis com estudos que dizem que ele estará economizando…

Aliás, com o lançamento do monitor de 30″ a Apple encomendou um estudo sobre os ganhos de produtividade no novo monitor, que podem chegar a 70%: bons indícios de que o investimento vale – e muito – a pena. Quem manda o link é Marco Antonio Santos, da lista CF-Brasil de um post blog do Pete Freitag sobre esse e outros estudos. A Microsoft também já havia feito um estudo sobre o assunto.

Fica aí a dica para os que prezam pela sanidade de sua equipe e para os desenvolvedores que já não aguentam mais um ambiente “claustrofóbico” de trabalho.

É como diz slogan do Apple Cinema Display: “Big ideas need a big canvas”.


Stephen Elop deixará Adobe

“Ao divulgar seus resultados financeiros do 2º trimestre, a Adobe Systems confirmou a saída de Stephen Elop.”

Leia mais na notícia do IDG Now e no press release da Adobe.

Atualização: Veja também a reportagem da BusinessWeek.


2º Encontro Nacional de User Groups Adobe (antes Macromedia)

No dia 21 de Junho acontecerá um UGChat, um encontro virtual via Breeze entre os participantes dos usergroups locais para comemorar um ano do primeiro encontro nacional e para os grupos alinharem seus planos para este ano.

Toda comunidade e interessados estão convidados a participar e dar sugestões.

Dia 21 de Junho, as 19:00
Endereço: http://adobechats.breezecentral.com/nacional/


Fontes para programação

A fonte Courier New, derivada da fonte Courier, é a fonte padrão de programação na maioria das IDEs para Windows. Impressionante utilizar uma fonte de mais de 50 anos na origem para programar! Quando vejo artefatos ou processos antigos, pergunto-me como o mundo ainda não melhorou isso. Passar roupa é uma coisa que já passou da época de ser melhorada e facilitada!

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Será que a ciência não evoluiu a ponto de desenvolver uma fonte que não canse tanto a vista, que ofereça uma melhor legibilidade e leiturabilidade (entender o que está escrito, não apenas enxergar)?

Pode ser besteira alterar a fonte de programação.. Não conheço nenhum estudo que diga que programadores desenvolveram mais e com menos erros quando mudaram de fonte, mas dia desses tive mais um exemplo contundente: um “aprendiz” de programação confundiu diversas vezes o caractere ( com {, e não conseguia achar o erro em seu código justamente porque a fonte não favorecia isso!

Já faz um bom tempo que a Courier New deixou de ser a minha fonte padrão de programação. Durante um bom tempo eu usei a ProggyFontSZBP. O palavrão SZBP significa slashed zero and bold punctuation, realmente ótima para programação, monospaced (o espaço ocupado por três letras “i” é o mesmo ocupado por três letras “o”, favorecendo alinhamento e :scanning de texto) identificando bem o que é zero (cortando-o) e o que são “ós”, bem como ressaltar as diferenças entre ponto, vírgula, colchetes, chaves e parênteses – características, aliás, mínimas para uma boa fonte de programação. No site ProggyFonts há uma diversidade de fontes similares, todas ótimas para programação.

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Recentemente contudo eu vi uma notícia sobre as novas fontes da Microsoft para o Windows Vista, resultados de muita pesquisa e da necessidade de facilitar a leitura em monitores. É bem capaz que essas fontes se tornem “padrão” em documentos e na Internet, assim como a Times New Roman e Verdana, respectivamente. Nele a fonte Consolas aparece justamente como uma nova fonte para ambientes de desenvolvimento.

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Hoje a Consolas é minha fonte de programação padrão (até parece propaganda de TV…). Excelente, limpa, de fácil visualização, distinção das pontuações e caracteres passíveis de confusão. Nas screenshots acima o ClearType (suavização das bordas) está ativa; aliás, a Consolas foi feita para ser utilizada com o ClearType.

A fonte Consolas pode ser baixada do site da Microsoft, para usuários do Visual Studio.

Outras sugestões de fontes de programação podem ser vistas aqui

Atualização: Achei uma referência sobre um estudo da Microsoft Research que programadores conseugiram corrigir mais bugs em um sistema utilizando a Consolas com ClearType (CT) do que a Courier New tradicional, sem CT. Mas infelizmente não achei um link no site da Microsoft que comprovasse esse estudo, e seus resultados.


Frase do dia

“But I’m with you, Sun and MS have completely missed the boat about programming. Verbosity & productivity matter. It’s too bad ruby and python are 100x slower than java/C# (anyone who says otherwise is either selling something or smoking something).”

Veja o post que originou esse comentário acima aqui

Um tanto óbvio que linguagens interpretadas sejam “menos velozes” que as híbridas ou compiladas. Mas será que a velocidade realmente importam? Ou em um mundo onde os requerimentos mudam a cada segundo, e as mudanças precisam ser implementadas cada vez mais rapidamente, a manutenibilidade é um fator mais importante?

É por isso que a frase desse cidadão me chamou atenção. Se eu tenho um pequeno projeto, por que iria desenvolver em Java se com Ruby eu o faço em muito menos tempo? Será que a velocidade, pela quantidade de acessos será um fator crítico? Ainda mais com o barateamento do hardware. O que vai custar mais, o tempo extra para desenvolver em Java um processador mais veloz?

Mesmo com todos os wizards e facilitadores, a Microsoft (por exemplo) ainda está atrás em termos de produtividade das linguagens. Não dá para comprar por exemplo, o tempo (e seus agregados como facilidade, produtividade, etc) de desenvolver um sistema em ASP contra o ColdFusion. Convenhamos.. a sintáxe do ColdFusion dá muita produtividade.


Ronaldo e Lula

Deu na página inicial do UOL:

É possível assistir um vídeo com a entrevista dele, bem como o trecho em que o Lula questiona sobre a suposta gordura do Ronaldo, no Globo Media Center.

Eu já gostava do cara, não apenas por ser ser um bom jogador de futebol, mas um atleta completo e preocupado com outras causas. Inclusive ele saiu-se bem, e evitou maiores complicações, quando o jornalista perguntou o que ele gostaria de perguntar para o Lula.


Contra a maré, o filme.

A MPAA, associação da indústria de filmes dos Estados Unidos sabe mesmo como dar um tiro no pé. Recentemente eles deram com os burros n’água ao tentar fechar o site de torrent The Pirate Bay. O site até foi fechado, mas alguns poucos dias depois já estava de volta e o número de acessos ao site cresceu, devido à grande exposição na mídia, justamente pela MPAA ter fechado o site.

Ou seja: além de não conseguir fechar o site, mais pessoas começaram a utilizá-lo. E não dúvido que eles cometam o mesmo erro novamente, e possivelmente o farão ao tentar fechar o site IsoHunt.

“A week ago, they were crowing about how shutting down Pirate Bay was such a huge victory for the entertainment industry. Instead, the site was back up two days later, and only suffered additional outages because so many more people started using the site.”

Assim como a associação da indústria fonográfica ainda não aprendeu, a de filmes igualmente irá demorar para aprender. Ir contra a maré não dá. Eles não são mais fortes que toda a audiência de filmes e músicas.

Vejam uma notícia completa sobre o assunto aqui.


Confusão com GoLive e FreeHand

Segundo esta nota no site da MacPress (que linka para a MascsimunNews, que por sua vez linka para para a MacGeneration), um funcionário da Adobe Systems France anunciou em um evento que a Adobe descontinuaria o GoLive e o FreeHand, o primeiro oriundo da Adobe, e o segundo da Macromedia. No dia seguinte, uma notícia também no MacPress anuncia que a Adobe desmentiu a descontinuação (e que linka a MacWorld, …)

Bem, basta ler essa última notícia do MacPress para saber que a Adobe descontinuará os produtos, um dia. E isso faz um grande sentindo, já que o Illustrator é mais completo e detém mais mercado do que o FreeHand (disparado, diga-se de passagem). O Illustrator, junto com o CorelDraw, é um dos preferido para desenho vetorial. O mesmo válido para o Dreamweaver, que é um grande e completo software para desenvolvimento de websites. Ou melhor: como “descontinuados” parece dar uma visão pejorativa, serão integrados com seus respectivos produtos líderes, mais populares e fartos em funcionalidades. Assim como, um dia, o PDF e a Flash Platform também irão se integrar (vide a plataforma Adobe Apollo).


Novo grupo em São Paulo (AUG-SP) e primeira reunião!

E o grupo de São Paulo volta com as atividades!! Depois de um 2004 de muitas realizações e um 2005 muito difícil. O grupo é o antigo CFUG-SP, que para atender uma maior gama de softwares da Adobe, bem como seguir as novas diretrizes de user groups, agora é AUG-SP (Adobe User Group São Paulo) . E estou aqui para convidar todos os interessados em bater um papo sobre tecnologia, a relacionar-se com a comunidade e disseminar conhecimento a comparecerem ao evento!

O site já está no ar e a primeira reunião será dia 6 de Junho, terça-feira, as 19:00. Pode parecer um pouco em cima da hora, mas é pelo comprometimento do grupo com a Adobe e o calendário estipulado.

A reunião será na Rua Gomes de Carvalho, 1510, cj 121, na Vila Olímpia, em São Paulo, que é onde está localizada a sede da Adobe no Brasil. Na página de confirmação de presença é possível ver mais informações, bem como um mapa. Aliás, é importante confirmar a presença e preencher corretamente os campos obrigatório, para a liberação da entrada no prédio. Vamos falar de Macromedia & Adobe, Flex & Ajax e de Flex 1.5.

Interessados, podem confirmar sua presença gratuítamente no site do AUG-SP. Vale a pena lembrar dos intuítos do grupo, que é estreitar a relação entre a comunidade, disseminar informação e possibilitar networking, entre desenvolvedores e gerentes de TI.