Google Apps não aceita pagamentos do Brasil

Se você, como eu, é usuário do Google Apps e mantém seu email e outras ferramentas em um domínio próprio, já deve ter recebido a oferta para fazer um upgrade para a versão “Premier“, ao custo de U$ 50,00 por conta.

Bem, eu quis fazer o upgrade. Minha família usa bastante o sistema – alguns são heavy-users outros apenas trocam apresentações de powerpoint (o que demanda espaço em disco, queira ou não) – de maneira que o upgrade é justificável – porém fui barrado com esta mensagem mal-criada.

O Google aceita pagamentos de países como Albania, Zimbabue e até República do Tongo. Por que não aceita do Brasil? Bem, se você pretendia fazer um upgrade do gênero, ou mesmo usar o Google Checkout, esqueça. Você mora no Brasil e mesmo havendo um escritório do Google por aqui, você não pode pagar nada para eles… Pensando bem: que bom! 😉


Meu processo contra a Dell

Em 25/09 de 2005 meu telefone toca. Era o Jean, um amigo de infância. Do outro lado da linha o Jean me diz: “Alex, ou a Dell pirou ou site da Dell tá com algum pau. Tem um PC assim assado que está custando 1,7 mil reais. Corre porque eles podem fechar a promoção ou corrigir cagada a qualquer momento”. Desliguei o telefone e entrei no site da Dell, achando que eu já tinha perdido a bocada. Ledo engano, lá estava ele: um lindo OptiPlex 620 com 1GB de RAM DDR2, 80Gb de disco SATA, e o mais sensacional: equipado com um Intel Pentium 4 670 (3.80GHZ, 2MB cache e FSB 800MHz), simplesmente o processador top de linha da Intel. O preço? Bem… Com Windows XP Professional incluso, sem monitor (quem se importa?!) e com DVDRW na faixa: R$ 1.744,68 (lembre-se, isso foi em 2005, antes dos incentivos fiscais do governo, com o dólar lá em cima…). Não demorou um minuto eu já tinha preenchido o cadastro, fornecido o número do cartão de crédito, pago e recebido a confirmação da compra por email. Na seqüência (depois de ter “garantido” o meu), liguei para o meu pai e para o meu irmão. Ambos compraram também, com variações pequenas na configuração. Durante o dia fiquei sabendo que inúmeras outras pessoas também compraram o dito cujo e o assunto vazou para fóruns e listas de discussão. Foi parar até na imprensa.

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Remix 07: Hosting e Infra-estrutura

Na palestra de Hosting com a Plataforma Microsoft para Designer e Desenvolvedores, Silvio Oliveira, da Microsoft Brasil, afirmou que a o foco na Experiência do Usuário (UX) é a forma como vamos conduzir a web daqui para a frente, e que não dá para pensar em UX sem pensar em infra-estrutura e conseqüentemente a preocupação número um de quem tem um website: disponibilidade.

Gilberto Mautner, Vice Presidente de Tecnologia da Informação e de Novos Negócios da Locaweb, era o apresentador convidado da sessão e falou bastante sobre a experiência da Locaweb com Windows para hosting.

“O ambiente é tão bom quanto aquele que o administra”

– Gilberto Mautner, Locaweb

Frase ótima! Foi muito bom ele dizer – e explicar isso – logo no começo da apresentação. Algo que eu sempre comentei em listas e apresentações foi estabelecer essa premissa, a partir de uma metáfora com a Volvo, que diz que o S80 é o carro mais seguro do mundo, mas eles nunca dizem com quem dirigindo.

Uma outra frase interessante do Gilberto:

“.NET e Java são equivalentes, nenhum é melhor do que o outro, mas consigo colocar 2000 sites .NET em uma máquina e 100 sites em Java em uma máquina de mesma configuração. Isso afeta a disponibilidade e o custo!”

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Cúmulo do Marketing Direto

“Você sabe qual é o cúmulo do marketing direto?

Propaganda de Luftal no elevador!”

– Beck Novaes, em um elevador realmente cheio de pessoas que tentaram conter o riso após a célebre associação com o remédio popularmente conhecido como “anti gases”.


Pelo nariz

Ainda na Remix encontrei o Carlos Cardoso, do Contraditorium. Ele é um figura, e ficou interessado em ouvir as história, quer dizer, os problemas do Alex com a Wikipedia., afinal Cardoso já teve seus arranca-rabos com a Wikipedia.

Perguntei para o Cardoso se ele conhecia Hamad Amaral (grande rapaz, e já foi meu colega na DClick). Após alguns segundos de silêncio (acho que ele pensa muito bem o que vai dizer, ou não, sei lá) ele respondeu: “Mas quem não conhece o Hamad! Aliás, sabia que teve uma vez que ele gorfou pelo nariz?” Bem, eu não esperava uma declaração tão discreta quanto essa! 😉 Aliás, dizem as más linguas que Cardoso já foi até confundido com o Mel Gibson!

Alexandre Fugita, do Techbits e Meiobit também estava por lá e pudemos conversar bastante sobre Internet, AdSense e novidades da web. É impressionante ver a quantidade de abas do Firefox com posts que ele esta escrevendo. Em 15 minutos de conversa ele deve ter feito uns três posts.. uma máquina!


Remix 07: Impressões da sessão de abertura

Hoje durante o dia eu estive na Remix 07, evento organizado pela Microsoft Brasil e cujo objetivo e repercutir nas comunidades locais (há Remix em vários países do mundo) o que ocorreu na Mix 07 em Las Vegas que rolou recentemente.

A sessão de abertura, com Bruno Nowak (Gerente de Novas Tecnologias da Microsoft Brasil) e Celso Gomes (brasileiro, que trabalha Interactive Media Designer na Microsoft Corporation, nos EUA) deixou bem clara qual a intenção – e a visão – da Microsoft e de sua plataforma para a Web, sobre como o HTML não atende os aplicativos, que agora é preciso focar na experiência, etc. Mas confesso que foi estranho ouvir da Microsoft, como se fosse novidade!, algo que a Macromedia, Adobe e inclusive eu já estamos falando há muito tempo!

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Bruno Nowak comentando sobre a experiência em primeiro lugar e a web universal

Assim, o objetivo principal da Remix 07 é apresentar a suíte Expression como um conjunto de ferramentas que visa possibilitar aos designer criarem experiências muito mais ricas, seja para aplicativos desktop ou ainda para o Silverlight, outro foco da Remix. E claro, RIAs (aplicativos ricos para internet) são assuntos de meu interesse, então procurei assistir sessões relacionadas.

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Celso Gomes iniciando sua apresentação

Ainda na sessão de abertura percebi um foco muito forte em duas coisas: vídeo (com o Silverlight) e no workflow entre o designer e o desenvolvedor, algo que a Microsoft prega e assegura mantendo duas suítes distintas: O Visual Studio para o desenvolvedor, e o Expression Studio para o designer.

Celso Gomes também comentou sobre “aproveitar o conhecimento que já temos”, e isso é possível uma vez que estas novas tecnologias se integram com a plataforma .NET, bem como a possibilidade de usar JavaScript em aplicações com Silverlight.

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Celso Gomes apresentou um roadmap das tecnologias relacionadas. Interessante notar o Silverlight for Mobile!

Eu estava no evento com o Beck Novaes, meu colega na DClick, que postou no blog da DClick suas considerações. Decidimos postar em blogs separados e posteriormente linkarmos nossos posts a postar tudo em apenas um blog.

Estavamos cada vez mais curiosos e instigados com o que a Microsoft estava apresentando. Era interessante, mas nada impressionante, pois a Flash Platform (da Adobe) já faz aquilo há algum tempo! (exceto pelo vídeo em alta definição, que foi suportado recentemente).

Estou muito empolgado com o potencial do Expression e do Silverlight. Isso tudo só tem a contribuir para os aplicativos ricos – e sempre foi com isso que me importei. Não importa se é Adobe Flex, se é AJAX ou se é Silverlight: o importante é criar valor para o cliente e entregar para o usuário final a melhor experiência possível.

Mais posts sobre a Remix 07 em breve! 😉


Teste via Microsoft Word 2007

Este é um post de teste utilizando o Word 2007. Vou começar a usá-lo com mais freqüência.


Performance do CF8: primeiros números

Curioso para saber como o CF8 se sai em termos de performance em comparação às versões anteriores? Então leia este post do Ben Forta com algumas prévias e se supreenda: ColdFusion 8 Performance Numbers


Referência Fast-food

Um dos melhores textos alertando sobre os problemas da Wikipédia que já li em português. Recomendo-o totalmente, especialmente no dia de hoje, que decidi abandonar o projeto em definitivo:

Referência Fast-Food, por Antonio Luiz Monteiro Coelho da Costa – CartaCapital.

Cheguei à conclusão (tardia) de que não vale a pena perder tempo contribuindo para o projeto da Wikipedia. Cedo ou tarde você terá que se deparar com administradores aloprados que farão de tudo para que sua estadia seja a pior possível, especialmente se você questionar a atuação impune de alguns destes que burlam (direta ou indiretamente) as regras e políticas do projeto e promovem agendas pessoais descaradas. A Wikipedia é palco de um insuportável corporativismo, típico dos que vemos em nossos representantes públicos, os políticos.

Por esta razão também revogarei uma contribuição pessoal (e oportuna) que fiz ao projeto: o registro do domínio wikipedia.org.br. A partir de hoje este domínio será direcionado a um local mais democrático e efetivamente colaborativo (além de descompromissado): a Desciclopédia (veja update abaixo). Sim, é também uma resposta irônica àqueles que não souberam aceitar críticas dentro do mecanismo enviesado (muitas vezes chamado de “democrático”) da Wikipedia. Minha paciência chegou ao limite com o projeto e especialmente com seus “defensores” mais ferrenhos, os ditos administradores, eleitos entre eles mesmos, uma vez que as votações não são, de longe, representativas – sabe aquelas reuniões de condomínio onde só vão os “mafiosos” do prédio? – é mais ou menos isso…

O que vi na Wikipedia portuguesa durante um ano de contribuições modestas e muita briga está errado, genuinamente errado. Desisti e faço questão de mostrar minha indignação e ponto de vista. Inicialmente tinha pensado em usar o domínio wikipedia.org.br para um protesto, que chegou ir ao ar por algumas horas, mas depois repensei e achei que a questão da politicagem deslavada na Wikipedia sequer valia um protesto, de tão arraigada e além de possibilidade de mudança está atualmente.(pensando melhor, vale sim).

UPDATE em 06/07/2007: resolvi desapontar o dominio da Desciclopédia e apontá-lo para cá. Em contrapartida irei registrar o domínio www.desciclopedia.org.br e apontá-lo para o projeto. Peço desculpa aos colaboradores da Desciclopédia. Apesar da frustação, ainda tenho uma ponta de esperança no projeto Wikipédia, e quero mesmo tornar mais claro (afinal lá dentro isso é muito difícil) os problemas políticos para que futuros editores e consumidores de conteúdo entrem lá com outros olhos, de maneira a formar uma massa de opinião (e ações) diferente das que vemos lá. Quem sabe um dia?


Portal nacional de vídeos Eonde.com

Foi lançado ontem o portal Eonde (que significa “Entertainment On Demand”), de entretenimento digital. O site é brasileiro e vende vídeos, filmes, séries, músicas e jogos. Roda na plataforma Microsoft, mas usa o Adobe Flash como interface para o sistema – e sim, os vídeos são FLV! Há até mesmo um recurso para rodar um vídeo em tela cheia!

eonde.jpg

Ainda há muito o que evoluir, claro, inclusive atividades simples, como permitir o controle de volume e legenda, mas estou empolgado com termos um portal brasileiro desse tipo, de vanguarda, disponibilizando a compra de vídeo digital, e utilizando tecnologias de ponta para tal.