Youtube: 10% de todo o tráfego da Internet

E 20% do tráfego HTTP…

YouTube: 10 Percent of All Internet Traffic

Se for realmente verdade trata-se de um número impressionante. Mas impressionante mesmo seria o Youtube (e seu modelo de negócios duvidoso) poder pagar por todo este tráfego. Por enquanto eu acho que ainda falta muito para que ele seja auto-sustentável. Se não fosse o Google (e a sua infraestrutura gigante) o Youtube já teria fechado ou seria impraticável (em termos de uso).


Metodologias honestas (e cinicas)

Em dúvida sobre qual metodologia de desenvolvimento de software adotar? Está cansado da sopa de letrinhas sem sentido e que são apenas variações do mesmo tema? Então conheça algumas novas metodologias de desenvolvimento de software: Asshole driven development.


OpenDNS

Eu estou usando há uma semana mas não notei melhora significativa na velocidade (talvez por não possuirem servidores no Brasil). De qualquer maneira vale a pena conhecer este serviço de DNS que entre outras coisas, possui um sistema de bloqueio de sites suspeitos e que podem ser vetores de pishing scan. Solução interessante de se adotar no roteador da sua empresa. OpenDNS

Leia também uma reportagem na PCMagazine – Acelere sua conexão com OpenDNS


Conto do vigário: precisa-se de programadores

Cuidado para onde e para quem você envia seu currículo. Nunca é demais lembrar que alguns “profissionais” (do nosso meio e da blogsfera nacional inclusive) vez ou outra decidem arregaçar as manguinhas e anunciam vagas de trabalho ou de freelas. Os anúncios acontecem em listas de discussão e blogs e podem ser aparentemente honestos ou então descaradamente falsos (como já se viu algumas vezes).

Quem faz estes anúncios muitas vezes tem apenas o intuíto de receber currículos para poder armazená-los, repassá-los ou simplesmente usá-los para fazer uma comparação pessoal com os profissionais disponíveis no mercado.

Eu pessoalmente só envio meu currículo depois de uma pesquisa mínima sobre a idoneidade da empresa, da atuação da empresa no mercado, quem são seus profissionais (aqui sem aspas), da real existência da vaga, entre outros. Um contato inicial solicitando maiores informações ao invés de um simples “segue meu CV em anexo” é uma boa forma de começar esta pesquisa. Não caia no conto do vigário, seu currículo (e o que existe dentro dele) pode ser usado apenas para que uma pessoa saiba mais sobre você, possa fazer comparações mesquinhas sobre você e inclusive usar isso de maneira que você não gostaria.


Safari no Windows. E a Adobe com isso? E eu com isso?

Muito tem se dito sobre o lançamento do Safari, popular browser da Apple, agora com versão para Windows. A aposta mais comum (e certeira ao meu ver) é que a Apple lançou o Safari também para Windows para possibilitar que mais desenvolvedores criem conteúdo e aplicativos para o iPhone, que usará o Safari como base. Eu já havia comentado por aqui sobre atrair desenvolvedores e a Apple foi muito sábia nessa decisão.

Mas depois eu comecei a observar melhor o que está acontecendo, e não é pouca coisa. A Adobe e o Google estão trabalhando juntas para possibilitar aplicativos offline. Anteriormente conhecido como Adobe Apollo, o Adobe AIR possibilita aplicativos offline, assim como o recém lançado Google Gears, e ambos trabalham com a mesma base tecnológica (SQLite). A Adobe usa no Adobe AIR a engine HTML open source WebKit, que é a base do Safari, engine esta que também será a base do iPhone. O Google paga uma certa quantia anúncio clicado através de uma busca feita pelo Google Toolbar no Safari, então desenvolver o Safari certamente não é um custo.

Para a Adobe, uma versão do Safari para Windows é ótimo! Muito mais pessoas estarão aptas a desenvolver aplicativos compaptíveis com o WebKit, e portanto compatíveis com o Adobe AIR e com o iPhone.

E mais ainda, a Adobe também contribuiu para a Mozilla o projeto Tamarin, que em um futuro próximo deve incrementar ainda mais o JavaScript e aplicativos escritos em AJAX. Fico pensando como seria interessante se o Tamarin também fosse integrado ao WebKit (e eles já cogitaram isso!), afinal por enquanto as aplicações para iPhone serão via Safari, mas sinto cheiro que em breve teremos algo em Flash no dito cujo.


Safari para Windows

Se você, como eu, não tem grana para comprar um Mac, ou precisa de programas que só existem para Windows, pode se sentir um pouco menos mal a partir de agora. A Apple lançou a nova versão do seu browser, o Safari 3, também para Windows. Confira.


A Experiência do Usuário no desenvolvimento de Sistemas

Evolução das Aplicações

Há muito tempo atrás havia um cargo em informática que hoje não existe mais: operador de computador. Com os Mainframes, além da interface (riqueza) ser puramente em texto, o acesso aos aplicativos era local (alcance), de modo que o usuários tique que ir até a máquina para usar o aplicativos.

Aproximadamente em 1992, com o advento do Microsoft Windows, foi possível construir interfaces mais ricas, utilizando controles mais intuitivos e multimídia, mas ainda havia restrição no acesso ao aplicativo, inclusive pela instalação e manutenção dos mesmos nos computadores do escritório.

A ascensão da Web proporcionou ao final da década de 90 um maior alcance para os aplicativos – que podiam estar disponíveis em qualquer lugar do mundo, a qualquer hora – mas para isso foi necessário um regresso em termos de riqueza. Para os aplicativos estarem disponíveis na Web era imperativo o uso do HTML que não foi concebido para disponibilizar aplicativos (os componentes de formulário nem estavam presentes na primeira versão do HTML), e sim para apresentar e interligar documentos, e é isso que o “HT” do acrônimo quer dizer: Hypertexto.

O melhor dos dois mundos são os aplicativos ricos para internet (ou Rich Internet Applications no inglês), que buscam juntar interatividade e interfaces intuitivas dos aplicativos tradicionais e o alcance possibilitado pela Internet.

evolucao_aplicativos.jpg

Tendência

Depois de anos de investimentos e muita importância dada à infraestrutura, a consolidação de plataformas como J2EE e .NET tem estabelecido padrões para a construção de aplicativos corporativos juntamente com arquiteturas orientadas à serviços, de modo que o back-end de nossos aplicativos está bem amadurecido.

Ao mesmo tempo, torna-se evidente a importância que se tem dado à interação do usuário com o aplicativo. Cada vez mais é possível ler e ouvir pessoas falando sobre usabilidade, design centrado no usuário e outros conceitos, bem como o aparecimento de tecnologias como AJAX, Adobe Flex e Microsoft Silverlight vêm para mostrar que o HTML, por si só, não é capaz de criar experiências mais ricas e intuitivas para os usuários de aplicativos web.

tendencia_frontend_backend.jpg

Benefícios

E afinal de contas, é um tanto quanto óbvio por que devemos dar mais importância para a interface de nossos aplicativos: é com ela que os usuários interagem. Eles não interessados com qual linguagem de programação foi feito, se o framework “x” ou “y” foi utilizado… Eles querem conseguir utilizar o aplicativo e que ele ajude-os a fazer o que eles querem fazer.

A velocidade e foco na tarefa irão facilitar o usuário a, por exemplo, finalizar a sua transação de compra. Com um sistema mais fácil de utilizar, certamente os usuários enfrentarão menos erros e o custo de suporte será menor. Um relatório pode ser apresentado de forma mais intuitiva para facilitar a visualização e compreensão de informações complexas.

Em 1999, após uma determinada reformulação do site da IBM, a página de ajuda foi acessada 84% menos e as vendas aumentaram em 400%. Em 2000 as vendas online no site da Dell aumentaram mais de 300% após a aplicação de princípios de usabilidade em sua loja online. Após uma mudança na navegação em um gerenciador de banco de dados da Oracle, os administradores de banco de dados conseguiam realizar suas tarefas 20% mais rápido. Durante as primeiras semanas do Microsoft Office 2007 (que conta com uma interface totalmente nova) foram vendidas pelo menos o dobro de unidades do que no lançamento da versão anterior. Mais de 100 milhões de iPods já foram vendidos.

Pausa para o cafézinho

xicara_cafe.jpgPor que pagamos R$ 3,00 por uma xícara de café no Fran’s Café? Quando vamos tomar um café em um local como estes, não estamos interessados – e consumindo – apenas o café. A localização é conveniente, o ambiente agradável, as revistas da semana, iluminação adequada, as opções… Tudo feito para que tenhamos uma boa experiência e satisfação em estar ali. É a experiência que tivermos por lá que nos fará ter desejo em voltar a estar lá.

O Gmail forçou uma revolução nos serviços de e-mail gratuitos. O Orkut mudou a forma como as pessoas se relacionavam na web. Mais e mais pessoas pediam convites para ter acesso à estes sistemas. Hoje iPods não são apenas tocadores de música. Viraram objetos de desejo!

E softwares podem ser assim, por que não? Muitos usuários utilizam softwares porque é o único meio – e não o melhor – que eles tem para ter realizar algo, ou até mesmo porque é o único modo que tal atividade pode ser realizada.

Podemos e devemos construir softwares que atendam com plenitude o que os usuários precisam, oferecendo uma experiência positiva no tocante à todos os aspectos (facilidade, design, requisitos, etc) mas só seremos capazes disso quando nos perguntarmos como os usuários irão utilizar determinado aplicativo de fato – e não acharmos que sabemos.

Isto é Experiência do Usuário: a qualidade e satisfação em alguém tem em interagir com o desenho de algum produto, serviço ou sistema. A Forrester Research define que o “Sucesso de um negócio é definido pela qualidade da experiência antes, durante e depois de uma transação”. É o usuário. É ele que importa.

Design e User Experience

Um usuário interage com um sistema (software ou website por exemplo) que oferece funcionalidades expostas através de um design. O usuário tem seus objetivos que podem ser alcançados de acordo com a interação com as funcionalidades, e o design pode facilitar esta interação. De acordo com as expectativas uma experiência final, positiva ou negativa, será formada e determinará a satisfação final dele, sua intenção de retorno e divulgação (boa ou má) de seu produto ou serviço.

Lembre-se: perder um consumidor é muito mais caro do que perder apenas uma venda.

Dizem que você deve trabalhar com o que você gosta, e o sucesso virá naturalmente por seus estudos e dedicação. Os produtos, websites e aplicativos que citei focam na experiência do usuário. O retorno veio por consequência.

Atualização Este artigo também foi publicado no WebInsider: Experiência do Usuário na criação de softwares


I Encontro Microsoft com Blogueiros

Dia desses recebi um convite para participar de um evento da Microsoft com blogueiros, com telefone para contato e tudo mais. Achei a idéia interessante, e curioso que sou, confirmei minha presença no evento mesmo sem saber ao certo do que se tratava, afinal tudo era dito de modo bem aberto: “bater um papo sobre tecnologia”. Imaginei assuntos relacionados ao Adobe Flex/Silverlight/RIA (assuntos deste blog), propagandas em blogs (no estilo AdSense e com alguma relação à aquisição da aQuantitative) e até mesmo aquele papo que rolou de dar notebooks com o Vista para testar…

Eu imaginei um evento grande com dezenas de blogueiros, mas me surpreendi quando na recepção do evento vi uma lista com pouco mais de 10 nomes. Não vou negar: fiquei contente ao ver o CFGigolô figurar em tão seleta lista! 😉

O idealizador do evento foi o Galileu Vieira, Gerente da Inovação da Microsoft Brasil. A idéia, segundo ele, é possibilitar que os nossos blogs sejam fornecedores de notícias fresquinhas, tal como o Engadget.com, com o que há de mais recente em termos de tecnologia. Como primeiro evento, Ricardo Wagner (Gerente de Produto do Windows) e Pedro Bojikian (Supervisor de Marketing de Produtos Windows) mostraram alguns recursos do Windows Vista. Bruno Nowak (Gerente de Desenvolvimento de Novas Tecnologias) também estava por lá.

No começo achei um tanto quanto simplório, mostrando “funcionalidades” como a interface Aero e outros recursos visuais, mas a medida que o tempo passava, eles foram mostrando algumas outras coisas realmente bacanas e inovadoras, principalmente do novo Windows Media Center, mas nada que quem tenha essa edição já não tenha brincado com essa edição não conheça. O importante para mim aqui não foi necessariamente mostrar coisas que eu não conhecia, e sim dar importância para funcionalidades (aqui sem as aspas) que realmente podem fazer a diferença.

Eles também demonstraram um XBox (que tem uma aparência elegante e pode figurar em uma sala de televisão) acessando fotos, vídeos e música em um computador com o Windows Media Center (que está em um desktop e não necessariamente está na sala de televisão..), através do Media Center Extender (e portanto via rede) atuando como um centro de entretenimento. Eu realmente desejei ter uma configuração dessas em casa! 🙂

É comum ouvirmos pessoas falando que a Microsoft copia (e copiou) muita coisa no mundo da tecnologia. Isto até pode ser verdade em algumas situações, mas vocês já usaram o Windows Media Center? Com controle remoto? Já usaram o Office 2007? Vejo nestes softwares belos exemplos de como a Microsoft se preocupou em fazer algo que realmente poderia mudar e melhorar a forma como as pessoas desenvolviam suas atividades. É a Microsoft levando a experiência do usuário a sério.

Esse foi o primeiro de uma série de eventos que a Microsoft pretende realizar, divulgando informações para blogueiros, que por sua vez, possivelmente vão reproduzir através de seus blogs. Embora isso seja meio óbvio, ao ver o envolvimento de uma empresa de “análise de comunicação boca-a-boca“, fica evidente que a Microsoft vê blogueiros como grandes produtores e disseminadores, não só de conteúdo, mas também de opinião. Para termos uma idéia da importância que foi dada a essa iniciativa, Michel Levy, Presidente da Microsoft Brasil também esteve por lá para dar um alô para nós.

É ou não é uma atitude de respeito?

Atualização: Estavam presentes no evento, além de mim, o Alexandre Fugita, que escreve no TechBits e MeioBit, Beatriz Kunze do blog Garota Sem Fio e seu colega Gustavo, Mario Amaya do MarioAV, Marisa Toma do Objetos de Desejo, Nick Ellis do Digital Drops e Rodrigo Ghedin do WinAjuda.


Microsoft quer comprar o Yahoo!

O ponto de exclamação no título só existe porque o nome “Yahoo!” leva o dito cujo no nome, caso contrário não deveria estar ali.

Notícia no Invertia de hoje: Microsoft quer comprar Yahoo para desbancar Google

Se de fato a compra do Yahoo! pela Microsoft se concretizar, será uma das maiores aquisições do mercado de TI (se não for a maior). O problema é que eu sinceramente não gosto da Microsoft no campo da Web. Os seus produtos web-based são muito ruins. O Hotmail é, de longe, o pior dos webmails existentes (em comparação com os outros free de mesmo porte – GMail e Yahoo!Mail), os serviços do Windows Live também são péssimos, além de serem feitos para rodar bem apenas no IE. A Microsoft certamente (e por uma questão de coerência), migraria os serviços do Yahoo! – que hoje rodam em uma plataforma própria, baseada em FreeBSD – para Windows… Seria jogar fora anos de desenvolvimento e excelência do Yahoo!, que nunca usou nada da Microsoft no lixo. Seria um dump gradual, mas ainda sim não gosto de ver a marca “Microsoft”, seu design e afins na web… mas pode ser que eu esteja errado. Enquanto não mudo de opinião, torço para que esta aquisição não aconteça.


Microsoft Silverlight com partes open source

“Microsoft adds open-source twist to Silverlight”

Vi no InfoWorld que a Microsoft disponibilizou como open source o suporte a linguagens dinâmicas, como Python e Visual Basic, no Silverlight (que serão executadas em tempo de execução). Há planos de incluir suporte a Ruby também.

Mais informações na notícia original.