Vivo, é você em primeiro lugar…

Vejam o presentinho que a Vivo me mandou este mês. Eu recomendo fortemente que mudem de operadora caso usem esta. Minhas experiências com a Vivo são péssimas, sem exceção. Esta última então nem se fala. O atendimento é horrível, tosco, de doer (e com direito a ficar ouvindo musiquinha chata, recheada de gritos tribais “VIIIVOO!”…. é de assustar – e discurso de “sempre com você, mais você, etc, etc”) enquanto você espera um analfabeto te atender (depois de 2hs de espera).

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Google, o bebê chorão

O pessoal do Google está nervoso e reclamando pelo fato do novo IE7 trazer uma barra de busca (tal qual o firefox) configurada para usar o MSN Search como padrão. Eles alegam/insinuam que isso poderia causar problemas legais à Microsoft tal qual os que se sucederam à decisão de embutir o IE como browser padrão no Windows na década de 90.

Leia a notícia (e os comentários que se seguem) aqui.

Uma coisa não tem muito a ver com a outra na minha opinião, ainda mais quando este questionamento vêm do Google (dica: se você “adora” o Google e acha a empresa o máximo, sugiro a leitura de “A Busca“, para conhecer um pouco mais sobre o lado sombrio do Deus da internet).

No IE7 eu posso mudar facilmente a opção de busca, assim como acontece no Firefox e no Opera. Como o Firefox e o Opera, que vêm com a barra de busca default para o Google – aliás, o Google é uma das principais fontes de renda para a Firefox, justamente por conta da barra de busca, que leva milhares de usuários ao Google e seus anúncios. Seria como se a Microsoft/MSN reclamasse de ela não ser a busca padrão destes dois browsers. Ou então, que o MSN deveria ser o atalho para ferramenta de busca padrão de produtos feitos pela Google (seja um browser, um sistema operacional ou mesmo o famigerado Gmail).

O Google diz que essa deveria ser uma escolha do usuário, feita na primeira vez que ele rodasse o browser, o que até faz sentido e é desejável. Mas a pergunta que fica no ar é: por que então o Google, “grande” defensor dos direitos dos usuários na hora de escolher o mecanismo de busca (…), não sugeriu que Firefox e Opera fizessem exatamente o mesmo com seus browsers? Ou então, por que o Google não faz a mesma coisa com seus produtos que oferecem busca na Web (ou agregam/linkam outros produtos da empresa), tal como o Gmail, o Google Desktop, Picasa e tantos outros? No dos outros é refresco meus caros… Não faz o menor sentido e soa como coisa de quem está com medo de perder o fôlego do ritmo alucinante em que vêm acumulando bilhões (centavo por centavo)… Ahhh… assim eu não brinco mais! 😉

Leia e divirta-se.

UPDATE: mais motivo para choradeira aqui.


Novo site da Adobe

O site da Adobe está de cara nova, firmando cada vez mais a compra da Macromedia. A propósito, o novo site é mais parecido com o do Macromedia. Ainda bem, sempre achei o site da Macromedia melhor, mais fácil e mais completo que o da Adobe. Confira!

Em tempo: membros do Team Macromedia agora são Adobe Community Experts (ACE).


Cagadores de regra 2.0

Em primeiro lugar peço desculpas pelo título do post, mas eu sempre achei uma enorme bobagem tipificar e dar nomes “interessantes” para idéias (ou um conjunto delas), ou mesmo tecnologias novas (mas não tão novas assim), especialmente quando generalizam e forçam a barra para gerar uma nova “buzzword”. Uma nova buzzword para o mercado e para usuários leigos (muitos deles em posições de decisão de TI em grandes empresas). Uma nova buzzword apenas para alavancar negócios, vender livros e consultorias estúpidas (assim crêem os que defendem o termo – quando não o estão fazendo só porque o outro está fazendo, o famoso maria-vai-com-as-outras). Me deixa mais perplexo ainda quando estas idéias, conceitos e/ou tecnologias não são nenhuma novidade, apenas tiveram a poeira removida e ganharam uma roupinha nova (além do nome, claro).

O fato é que ultimamente muito tem se ouvido falar da tal “Web 2.0”. Bem, e o que é a tal Web 2.0? Use o Google, você vai encontrar um monte de definições (uma mais bonita que a outra), mas eu gosto desta aqui: “Web 2.0 It’s not a real concept. It has no meaning. It’s a big, vague, nebulous cloud of pure architectural nothingness. When people use the term Web 2.0, I always feel a little bit stupider for the rest of the day.”. Eu também, mas me recuso a ficar quieto e concordar com os cagadores de regra de plantão.

Web 2.0 não é “2.0”, não é novo, não é nada demais. Essa tal “Web 2.0” nada mais é que a evolução natural das coisas – e que não aconteceu do dia para a noite, nem foi “parida” (para não usar outro termo mais coerente com o título do post) por um guru ou empresa. Não se assuste, querem te fazer acreditar que a “Web 2.0” é algo revolucionário, novo, e que você e sua empresa precisam correr para não ficar para trás. Não caia nesta armadilha.

É hora de deixar de lado os modismos e guruzismos e continuar fazendo e construindo coisas que façam sentido (aplicativos web que efetivamente sirvam para alguma coisa) e que sejam fáceis de usar (experiência “rica”, “interessante”, “produtiva”, use o termo que desejar). Começar uma nova hype como que para “celebrar” a retomada de crescimento de investimentos em aplicativos web, no uso efetivo de tecnologias já existentes, ou simplesmente serviços que façam sentido e sirvam para algo (diferente das viagens lisérgicas de 97-200) serve apenas para confundir e inflar algo absolutamente natural e esperado, especialmente depois do colapso da bolha pontoCom. É algo que realmente não precisamos. A web 1.0, 2.0, 2.4 (turbinada e “tunada”), não é nova minha gente. Como já dizia Elvis: a little less conversation a little more action.

OBS: Leia a versão “2.0” deste post aqui.


Viciado em celular?

A revista Você S/A deste mês traz um especial sobre gadgets para trabalho, e eu fui entrevistado pela jornalista responsável pelo especial por conta de um smartphone que uso (um Sony Ericsson P900). Não achei que fosse ser publicado, mas para minha surpresa (e orgulho da mamãe) eis que saiu um quadrinho pequeno onde apareço com cara de nerd (e fazendo pose – seguindo as orientações da simpática fotógrafa) e contando o “causo” real onde o celular fez a diferença em termos profissionais (se bem que ter a férias interrompida não é lá uma coisa muito legal).

http://www.cfgigolo.com/unsorted/alex_vocesa-thumb.jpg

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Dreamer

O primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes acabou de pousar em segurança (com cara de enjoado, é verdade, pois o retorno não é nada fácil, com pressões superiores a 6G’s, entre rodopios e outros solavancos) no deserto do Casaquistão. Este fato pode significar pouco para nosso país (mesmo em termos de ciência) e o investimento é questionável por muitos, especialmente do ponto de vista de prioridades no programa espacial brasileiro (este incluso), entre uma série de críticas que podem ser feitas. Porém olhando pela óptica estritamente humana, gosto de ver que Marcos Pontes é mais um exemplo de que vale a pena sonhar e fazer seus sonhos acontecerem. Devo confessar que realizei um sonho de criança através do vôo de Marcos Pontes e estou emocionado por isso.

Por muitos anos, quando ainda criança, intercalava sonhos e fantasias mistas de ser de piloto de avião, astronauta ou mesmo de ter superpoderes para poder voar (note: não como o superhomem e aquela roupinha ridicula), sonhos estes que abandonei ao amadurecer e enfrentar a dura realidade da vida, coisa aliás que 99% de nós fazemos, com exceção de alguns poucos perseverantes. O máximo que me aproximei deste sonho foi tirar o brevet (piloto privado) antes mesmo de da carteira de motorista (fato aliás que gosto de contar como vantagem para os amigos). Algumas horas de vôo sozinho em um CAP-3 (vulgo paulistinha) no interior paulista, nas proximidades de Sorocaba (onde brevetei em 1995) são umas das memórias mais vivas e emocionantes da minha vida. Hoje não voo mais, é muito caro e já não posso mais bancar tal sonho (serei eternamente grato aos meus pais pela oportunidade que me proporcionaram na ocasião). Por esta razão o vôo de Marcos à ISS foi uma espécie de flashback aos meus sonhos infantis.

Ter uma visão privilegiada (com os próprios olhos) do planeta onde vivemos deve ser uma experiência absolutamente indiscritível, reservada a homens de muita sorte. E um deles vêm de um lugar bem próximo de nós, de Bauru (lugar aliás para onde já voei sozinho). De um sonho de criança, passando de piloto de jatos, Marcos agora faz parte do seleto clube de seres humanos que já botaram o a cabeça para fora deste mundo e que trabalharam a vida toda para isso. Parabéns pela conquista e pela realização do seu maior sonho Marcos.

Este post é altamente off-topic e tem como fundo musical “Dreamer” do Supertramp. 😉

Aliás, se você se interessa pela exploração espacial, gosta de aviação e de outras coisas nerds do gênero, recomendo fortemente a leitura do excelente “Rumo ao Infinito” de Salvador Nogueira, jovem jornalista cujo texto é impecável e delicioso de se ler. O prefácio do livro inclusive é do próprio Marcos Pontes.

Update em 10/09/2009: eis que alguns anos depois deste post, conheci e tive um rápido bate-papo com Marcos Pontes – http://www.cfgigolo.com/2009/10/tietagem


Será finalmente a hora de comprar um Mac?

Nada de workarounds e hacks complicados, perigosos (do ponte vista de estragar seu Mac) e ilegais (do ponto de vista de licenciamento de software). Agora você pode rodar o Windows XP nativamente no Mac e com o suporte da própria Apple.

Confiram o BootCamp: http://www.apple.com/macosx/bootcamp/

Próximo passo: ao invés de um simples dual boot, um triple boot, incluindo uma (ou mais) distros de Linux. Aí sim a Mac vai vender hardware como água pois será a única plataforma Intel que suporta nativamente (e oficialmente) os três maiores sistemas operacionais para desktop existentes.

Estou ansioso para ver testes comparativos de performance entre MacIntels e outros PC’s rodando Windows.


Adobe Flex e Ajax desmistificados

Recentemente eu e o Beck Novaes tivemos uma troca de idéias sobre o Flex e o Ajax, ao vermos mensagens em listas de discussão, artigos e no mercado sobre um possível embate entre essas tecnologias.

Eu já havia feitos comentários sobre esse assunto (na lista CF-Brasil e na lista Flex-Brasil por exemplo), mas esse artigo apresenta de maneira mais clara e concisa as minhas idéias sobre o assunto, com o o objetivo de desmistificar a concorrência entre Adobe Flex e Ajax através de sua possível complementação para desenvolvimento da nova geração de aplicativos: rich internet applications. O Beck também postou suas considerações sobre o assunto no blog da DClick.

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TaQ e o Ruby

Eustáquio, ou simplesmente TaQ para os frequentadores da blogsfera de tecnologia no país, lança o primeiro livro brasileiro (feito aqui, com a nossa linguagem e nada de traduções macarrônicas) sobre Ruby.

Confiram: Só falta plantar uma árvore

Parabéns TaQ! Já vou providenciar meu exemplar. Quem sabe não desisto de CF?… 😉


Antispam.br

Vale a pena conhecer esta nova iniciativa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br): http://antispam.br