Microsoft descontinua FrontPage

Já não era sem tempo.

O FrontPage nunca foi respeitado pela mercado profissional. A incompatibilidade e o HTML gerado eram horríveis, além baixa integração com outras tecnologias (o Dreamweaver sempre foi mais completos nesse aspecto). O Visual Studio tomou o lugar do FrontPage há tempos.

Para amadores, acredito que o FrontPage também tenha perdido seu lugar para outros softwares e até mesmo para conceitos, como blogs.

A Microsoft, é claro, não irá desperdiçar o know-how obtido.


Flash Player Penetration

A Adobe disponibilizou, no fim do ano passado (Dezembro 2005) os últimos dados sobre a adoção do Flash Player, incluindo a versão 8.0, com praticamente 50% de adoção, uma das mais rápidas do Flash Player e de plug-ins para browsers.


HTML 5 e XHTML 2

Interessantes considerações sobre HTML 5 e XHTML 2, inclusive sobre novos controles (como componentes para datas, tabs e afins), novas APIs (comunicação, drag and drop, etc..), separação de conteúdo e formatação (XML, CSS, etc.)

O artigo é de Edd Dumbhill e está disponível no developerWorks da IBM: parte 1 e parte 2.


Beta público do IE7 disponível

Tente se tiver coragem (como eu).


Google Toolbar 4

Hoje baixei e instalei o novo Google Toolbar 4 (em beta). Entre as melhorias está algo que sempre quis, mas nunca encontrei um software decente para tal: manter meu bookmark/favorites armazenado em algum lugar da web, para que o mesmo esteja sempre disponível (não importa de onde eu estiver acessando) e também como forma de backup dos mesmos. Eis que a nova barra do Google faz exatamente isso (e muito mais). Sugiro experimentar (apenas para IE, por enquanto).


MSN 8 Beta

Finalmente alguém dentro da MS usou a cabeça e o bom senso e adicionou um recurso óbvio ao novo MSN: a possibilidade de renomear contatos. Demorou “quase nada” para isso ser adicionado como recurso do produto… Por isso eu digo adeus ao MSN Plus! que usava há algum tempo e já estou renomeando a minha lista de contatos (que mais parece uma lista de caracteres especiais).

Se tem uma coisa que me irrita (irritava) profundamente no MSN eram os nicknames dos usuários. Eu não entendo qual é a graça de usar aquele monte de coisa inútil só para enfeitar o nick name. É burro, é anti-produtivo, não presta… (me irrita mesmo). E ainda tem gente que fica chateada se você pergunta quem é quando o dito cujo inicia uma conversa. Pô, vá catar coquinho e use algo decente que te indentifique minimamente. Aqui tem de tudo, “Eu”, “Dri” (cacete, quantas “Dris” existem no mundo?) e até uma xicará de café (o nick do cara é tão somente um ícone de uma xícara)…

Eu sei, eu sei… Existem IM’s aos montes que se integram com o MSN e fazem mil maravilhas. Eu mesmo já usei o Trillian por algum tempo, mas eu prefiro usar a “prata da casa” mesmo, ainda mais quando o povo insiste em mandar coisas que eu não consigo entender e que são transformadas em caracteres estranhos em qualquer coisa que não seja o MSN. E eu trabalho com esse pessoal, por isso preciso entender o que eles querem. É dureza… Próximo passo é abandonar geral esse negócio de IM.


Defaults

Recentemente tive a oportunidade de aprender um pouco mais sobre o que a Microsoft chama de Computação Confiável. Resumidamente, esse programa e filosofia visa obedecer os princípios básicos de segurança (Disponibilidade, Integridade e Confidencialidade), e para tal eles visam melhorias em quatro áreas, o chamado SD3+C:

  • Security by Design
  • Security by Default
  • Security by Deployment
  • Communications

Não vou discorrer sobre todos nesse momento, mas gostaria de compartilhar alguns pensamentos sobre os “defaults”. Nesse âmbito, a Microsoft pretente mudar as configurações padrões dos softwares de modo que, por padrão (ou seja: na instalação “next-next-finish” e sem nenhuma grau de parametrização), o software esteja o mais seguro possível, com o mínimo de serviços necessários atividos, possibilitando ao usuário habilita-los, passo-a-passo, explicando os níveis de segurança envolvidos em cada novo recurso ativo.

Parece uma daquelas: “Por que não pensei nisso antes?”, afinal, é um tanto quanto óbvio, não? Mas não é o que ocorre na maioria dos softwares por aí.

Os parâmetros default não estão presentes apenas na segurança, mas em todo o aspecto de um software. É frequente escutarmos coisas do tipo:

“Meu serviço x está ocupando 100Mb de RAM.”
“Ah, o meu está ocupando 500Mb! Que absurdo!”

ou…

“Se você instalou no Windows, ele estará rodando na porta 80, não na 8500!”

E depois ouvir reclamações sobre o software ou o mal gerenciamento de memória do sistema operacional. Em inúmeras vezes que escutei alguns dos diálogos acima, tinha certeza de que o software relacionado oferecia meios para configurar o recurso em questão, seja a memória ou a porta.

Desenvolvedores experientes, que têm mais confiança em seu trabalho e sua habilidade, podem freqüentemente achar e questionar por que o compilador está compilando errado, enquanto eles estavam digitando o código que fazia do modo certo. Bastam alguns minutos de revisão para ver que o compilador não está tão errado assim.

Ou justamente o contrário, desenvolvedores menos experientes ficarem contentes por suporem que acharam um bug no software. Afinal, “desse jeito não funciona. Então é um bug!!”, enquanto na verdade é um mal uso da ferramenta, da função de programação, ou algum parâmetro mal configurado.

Portanto, é importante conhecer o software e linguagem de programação que se está utilizando, seja através do hábito de ler APIs e documentações sobre o software e da humildade de poder estar errado, e o software agindo corretamente, de acordo com os parâmetros configurados. Infelizmente, nem sempre estes vêm de uma forma segura e funcional, muito menos oferecem meios simples e evidentes de configura-los (nada de arquivos em texto puro com nomes de variáveis que só os programadores daquele produto entendem), o que também nos lembra de também construirmos nossos softwares dessa maneira, facilitando a parametrização e configurando-o da melhor maneira possível para um “default”.


Sonho de consumo

Sony Reader.

Mal posso esperar começar a ser vendido. Eu sempre quis algo assim e agora será comercializado de forma ampla.


Correntista do Banco Real ABN Amro e GMail

Se você é correntista do Banco Real ABN Amro e usuário do GMail e por ventura acessa o GMail (e o home banking) usando o Internet Explorer 6 e está tendo seu browser fechado a todo instante, saiba que eu descobri o responsável pelo dito cujo: o tal do pluggin “Real Modulo de Segurança”, que faz com que o seu IE trave toda hora, acessando sites diversos (comigo acontece só com o Gmail).

Duas soluções para você: (1) use o Firefox ou (2) desabilite o Add-on do Real no seu IE. Para isso acesse (no IE) o menu Tools -> Internet Options -> Programs -> Manage Addons e desabilite o dito cujo (são dois módulos).

real_modulo_seguranca.gif

UPDATE (14/12): parece que o plugin foi atualizado e os problemas resolvidos. A recomendação para atualizar o plugin é: (1) certificar-se de que o mesmo está habilitado, (2) acessar a página onde é mostrada o teclado virtual (3) aguardar 30 segundos (o dito cujo deve atualizar-se automaticamente), (4) reiniciar o PC. Aqui está funcionando por enquanto.


Capas ridículas para games

Quem se lembra daquelas capas de games antigas? Eu tenho algumas destas aqui em casa, inclusive em fita cassete. Hilário.