Prateleira e sensatez

Já que estamos numa semana de amenidades aqui no CFGIGOLÔ, com posts bonitinhos, com fotos mas sem muito conteúdo (também pudera, tivemos alguns paus em posts falando sobre a polêmica do SL no governo) vai mais um (para encerrar a série):

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Depois tem gente que me manda e-mail anônimo xingando e dizendo que duvida que eu já tenha colocado a mão no bolso para pagar por uma licença de software da Macromedia…

O problema destas pessoas é que eu não tenho medo de falar (assinando em baixo) o que penso sobre o radicalismo de alguns “socialistas” do movimento open source, que insistem em validar uma idéia, que pode até ser boa (repito: não tenho nada contra a idéia, mas sim contra as atitudes), na base da ignorância e da falta de argumentos (sem falar na dose pra lá de chata de bullshitismo anti-Micro$oft (com cifrão e tudo))…


“Eu não sei contar”

O sistema do Apontador é muito bom para localizar endereços ou até mesmo traçar rotas. Acontece que o site do Apontador restringiu acesso – agora pago – à algumas áreas, inclusive a de rotas. O site Mapa Fácil da AOL é baseado no mesmo sistema do Apontador, mas é gratuíto e conta com o serviço de traçar rotas entre dois destinos. Um dos problemas é que esse sistema não sabe contar:

AOL_mapafacil.gif

Ele tem certeza que foram encontrados mais de um resultado? O sistema também conta com alguns outros erros como não popular corretamente a lista de últimos endereços usados ou como pedir para colocar “SP” no campo de estado (que poderia muito bem ser um menu “select”), mas retorna para o usuário o estado por extenso (“São Paulo”). Ao fazer a busca ele simplesmente não encontra o Estado – e aí sim fornece um menu “select”.

Os caminhos também não são dos melhores, mas quebra um galhão quando você não faz idéia de como chegar ao lugar. Outro site desse mesmo estilo é o Maplink, do UOL, que é mais inteligente, conta com uma interface mais intessante (que também peca em alguns pontos) mas uma pior visualização da imagem mapa. É na faixa para assinantes do UOL; gratuíto apenas alguns serviços.


I’m a ColdFusion developer

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Fotos da última reunião

Disponibilizei algumas fotos da reunião de quinta-feira aqui:

http://www.cfugsp.com.br/fotos/20040708


CFUG-SP Rocks!!!

Em pé: Douglas Camargo e Fabio Terracini; Sentado: Alex Hubner

A reunião de ontem do CFUG-SP foi um sucesso!!! Tivemos uma excelente apresentação de Flex feita pela equipe da Navita e um “Breeze Live” recheado de novidades sobre o Blackstone! Tudo isto regado a uma boa dose de humor, que foi garantida pela criatividade excêntrica do Alex (e sua inseparável chinela) e pela descontração ímpar do nosso querido Ben Forta. Agradeço aos meus fiéis parceiros, Alex Hübner e Fabio Terracini, e a todos que deixaram o futebol e a véspera de feriado de lado para participar do nosso encontro mensal. Além disso, deixo registrado um agradecimento especial para o Antonio Schuch, country manager da Macromedia Brasil, para o Marcantonio Silva, diretor de produtos da Navita e para a minha esposa, Klyvian Flores. Thanks!!!

Em breve as fotos serão publicadas no site do CFUG-SP.


“Radicalismo Ideológico”

O Sr. Sérgio Amadeu e os erros do radicalismo ideológico

Baboo fala mal da comunidade Linux e Sérgio Amadeu

Cada um que tire suas próprias conclusões…


CFCs como web services

Quem usa CFCs como web services já deve ter se deparado com um problema as vezes irritante. Os argumentos de uma função, embora programados como opcionais (isto é, required=”no”) devem ser passados quando o componente for invocado como um web service.

Isso ocorre porque o ColdFusion MX 6.1 utiliza o Axis 1.1, da Apache, como responsável para os webservices, que não suporta argumentos opcionais.

Por tanto, em suas chamadas a web service a CFCs, todos os argumentos devem ser passados, estejam eles marcados como requeridos ou não.


MUG-MG

Aproveitando o embalo da semana em alpha não pude comentar sobre a criação do MUG Minas.

O Marlos há tempos vinha comentando que estava afim de agitar alguma coisa por lá e parece que finalmente esta vontade se concretizou. Estão com a primeira reunião marcada e um site bastante completo, bem estruturado e bem desenhado.

Não deixe de conhecer:

http://www.mugmg.com.br/


The dark side of ColdFusion

Esta semana foi uma semana dura, cheia de decisões e de coisas para resolver, uma semana “dark” em resumo (mas com frutos futuros excelentes). Por isso estive literalmente em alpha, perdido e sem tempo de ler muita coisa, especialmente o que andou rolando no “jet-set” da blogsfera. Em tempo: um software muito legal – agora eu não posso mais dizer qual (antes podia) – também entrou em alpha esta semana… (segunda fase). De qualquer maneira não precisa de cochicho, a informação é pública, não estou quebrando nenhum NDA.

Rebobinando a fita encontrei este excelente artigo (via Forta Blog) escrito por um programador PHP de longa data (incluindo a alcunha preconceituosa em relação ao mundo “proprietário”) e que mudou de opinião ao usar o ColdFusion com um pouco mais de seriedade.

Pode ter sido uma imposição do empregador dele, mas que ele gostou da coisa, ah gostou.

Leitura recomenda: Making the Case for ColdFusion


HotBrick

Aqui a Amigos da Terra temos um sério problema de conectividade. Nossa sede fica numa casa de dois andares numa rua badalada (ao lado temos a F/Nazca, CasaBlanca e outras produtoras de TV metidas), sem falar nas clínicas de cirurgia plástica e consultórios de medicina esportiva onde os milionários do futebol aparecem para botar parafusos no joelho e tomar pílulas mágicas… Mas apesar de toda a badalação, não encontramos na rua um mísero cabo de fibra óptica. Como que para piorar, a casa não tem visada para nenhuma antena de microondas (não confundir com o acesso furréca do tipo provido por DirectNet, IP2, AJato e afins) e o famoso (e antigo) “par metálico” em esquemas LP, frame-relay estão caindo em desuso, e em alguns casos oferecem um custo/benefício pior ou idêntico aos sistemas ADSL/Cable disponíveis.

Conclusão: temos que usar os sistemas de banda larga “amadores” disponíveis aqui: Speedy e Vírtua (os únicos que atendem a nossa região em SP). Mesmo assinando os planos “empresariais” (que na verdade são embustes pois a tecnologia e o pseudo-atendimento são os mesmos) temos paralisações e problemas frequentes. Para tentar minimizar eventuais outages adquirimos dois planos de carriers/infras diferentes: um ADSL Speedy Empresarial de 600Kbps e um Cable Vírtua Empresarial de 600Kbps. Ok, ok, tudo bem, se um caminhão acertar o nosso poste a gente fica sem conexão de qualquer maneira, mas só pelo fato de não nos tornarmos dependentes de uma conexão/tecnologia já dá um grande alívio e nos dá um uptime aceitável: 99% das quedas de conexão são de natureza técnica na central telefônica/cabo e não no meio do caminho ou na ponta (aqui).

Como fazer com que estas duas conexões trabalhem simultâneamente e assumam a tarefa de uma e de outra caso uma destas falhe? Simples: usando um roteador com load-balancing, fault-tolerance, etc. Mas qual? Bem, durante dois anos usamos um produto da Symantec chamado Symantec Firewall/VPN Appliance 200R (detalhe: a Symantec usa ColdFusion em quase todo seu site), mas ele queimou duas vezes por problemas na rede do Vírtua, que praticamente não tem proteção contra surtos elétricos: o cabo coaxial é ótimo condutor de picos de corrente e tensão, queimando tudo o que vê pela frente.

Depois das duas queimadas e da elevação de preço astronômica do produto da Symantec no mercado (o appliance custa hoje cerca de 5 mil reais, quando nos EUA pode-se comprá-lo por cerca de 500 dolares), resolvemos partir para um novo produto/solução. Procuramos soluções em Linux mas apesar de serem viáveis, existia a necessidade da aquisição de uma máquina dedicada a isso (seriam cerca de 2 mil reais numa configuração modesta), mais o serviço de uma consultoria, visto que eu não conheço o ambiente Linux da maneira como gostaria a ponto de confiar meus conhecimentos em uma máquina de produção e de “frente” como um firewall/dhcp server/vpn/load-balancer/tudo-em-um como precisávamos.

Eis que procurando uma solução dou de frente com um post do Forta (pois é, as vezes a gente encontra soluções onde menos espera) sobre um novo player do mercado de appliances chamado HotBrick. No post Ben Forta desaconselha o uso do produto pois ele teve dificuldades para configurá-lo na sua rede e com sua operadora de banda larga.

Como diria o Fabio Terracini num e-mail: Minhas conclusões: (1) O Alex não acredita no Ben Forta: O Forta recomendou não utilizar os produtos dessa empresa e o Alex utilizou; (2) O Alex é melhor que o Ben Forta: O Alex conseguiu fazer funcionar, o Forta não. (3) O Alex possue um sentimento, mesmo que negativo (ao contrariar) em relação ao Ben Forta. (4) O Alex está com fome: já está pensando na pizza de sábado. (5) Não falei nenhuma novidade na frase anterior.

Bem da verdade eu sou bastante teimoso e resolvi encarar o dito cujo. Eis que depois de duas semanas de uptime, alguns tweeks de DNS (problemas com relay de DNS entre a rede Speedy e Virtua), alguns resmungos pela documentação ruim (original em inglês) estamos com o dito cujo em perfeito funcionamento e satisfazendo amplamente as nossas expectativas. Um detalhe: a conexão faisquenta do vírtua está amparada por um filtro de linha ethernet (algo que recomendo a todos que usam este sistema e tem appliances ou placas de rede caras na ponta). Em resumo: um belo produto e bastante completo em termos de recursos. Recomendo.

Uma fotinho do mesmo modelo usado pelo forta (600/2) no rack do nosso escritório:

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