(En|In|I)dentação

Dia desses me deparei com um texto que utilizava a palavra “endentação” referindo-se ao recurso de “recuo” de texto, ou ainda, em inglês, “indent”, e que comumente eu refero-me por “indentação”, mas já havia visto “identação” também.

Ou seja, três formas (endentar, indentar e identar) para referir-se ao “indent”, como é utilizado no inglês. Achei até mesmo uma entrada no Wikipedia sobre isso! Fui procurar saber mais a respeito, e vi que as três formas são corretas e “indentar” é a utilizada com mais freqüência (fonte: Google), embora não apareçam freqüêntemente em dicionários. A exceção é “endentação”, que vem de endentar que significa, segundo o dicionário Michaelis, e até faz um certo sentido para o uso em códigos fontes:

“1 Meter os dentes de uma roda nos vãos dos dentes de outra peça igualmente dentada; engrenar. vint e vpr 2 Enganchar-se, travar-se. vint 3 Engrenar, engranzar, entrosar.”


Aonde nós vamos parar.. Hein?

Dono de iPod processa Apple por perda de audição

Vou me abster de comentário óbvios, mas cito aqui um trecho da própria reportagem:

“Comentando a atitude de Patterson, internautas em fóruns e grupos dizem que sua ação é tão frívola quanto a do cliente do McDonalds que processou a rede por ter-se queimado com café quente que ele mesmo derramou sobre si e perguntam-se por que Patterson acha mais fácil processar a Apple do que aprender a baixar o volume.”


Blog na área: DClick

Alguns já estão sabendo: a equipe da DClick, do qual faço parte, montou um blog em seu website com o objetivo de divulgar experiências e resultados de muitas (divertidas e produtivas!) batidas de cabeça.

A DClick é uma jovem empresa de desenvolvimento de aplicativos nos moldes das rich internet applications, para PC e dispositivos móveis (sim, com FlashLite!) utilizando primariamente as tecnologias da Adobe, mas não dispensando outras tecnologias, como as da Microsoft (.NET, XAML, etc..).

Outras figurinhas já conhecidas do mundinho Macromedia também fazem parte da equipe de peso da DClick, como Rafael Martinelli, Beck Novaes, entre outros.

O sistema de blog utilizado lá é o BlogCFC, em ColdFusion, por Raymond Camden.


Reconhecer o erro

Depois do papelão do site que vendia ingressos para o show do U2, a produção do show decidiu (e viu-se obrigada) a trocar de site de vendas de ingressos. O novo responsável será aparentemente a Ticketmasters.

Por um planejamento ruim e aparentemente uma produção despreparada, imaginem o quanto o Pão de Açúcar não perdeu em venda de produtos (já que algumas lojas ficaram fechadas inclusive no dia seguinte à venda de ingressos) e imagem, já que a culpa recaiu para si.


Oportunidade

A LightComm está a procura de dois profissionais ColdFusion. O local de trabalho é no bairro do Campo Belo, em São Paulo – SP. O salário será de acordo com a experiência.

Interessador encaminhem currículo diretamente para wendell AT lightcomm.com.br


No U2 for you!

E alguns minutos depois…

Isso porque a capacidade anunciada era de 10.000 visitantes simultâneos. O mais curioso, contudo, é que se são 73 mil ingressos para o show, e a primeira imagem mostra um limite de, ahãhn, 25.000 acessos simultâneos, quer dizer que os ingressos acabariam em poucos minutos, não?

Ora, contem outra…


Lula candidato em 2006

lula_candidato.gif

Ainda bem! Eu nunca vi alguém ser canditado para perder…


Os poliça não brincam em serviço

Após Stand Center, PF faz blitz no Promocenter. Eu apoio fortemente a iniciativa. Além de sonegação de impostos, costumam vender produtos roubados (meu MP3 player de carro deve ter sido vendido lá) e falsificados para gente incauta (ou apenas mal intencionada). Sem falar no tradicional mal-humor dos vendedores (normalmente eles não falam nada de português exceto números – para dizer quanto custa), que acham que podem vender para o próximo trouxa (como você).

Mas que tem toda cara de coisa promocional da PF, ah como tem… (ainda mais nessa época do ano). Infelizmente funciona assim: ações corretas movidas por motivos torpes. Mas funciona. Quero ver quanto tempo dura.

Próximo alvo: Santa Efigênia!


Hoy és lo dia!


13 de lo otubro, lo dia Internacional de Hablarse Portunhol

No sey cuanto a ustedes, pero hoy, jo me voy hablar portunhol el dia todo… No dejem de hacier classes antes de salirem hablando portunol erado heim?!! Recomiendo empessarem com lo nivél basico. No dé vejame, és muy feo y tambiem una situación my chata para con los que hablam portunhol perfectamiente como jo. E por falar en lingueas, no dejen de conocer un post sobre el assumpto, clique acá.


Eu também voto NÃO

Já que estão todos declarando seu voto, gostaria de fazer o mesmo. Pois eis que eu voto NÃO. Primeiro porque sou contra o governo tratar esta a questão de maneira tão irresponsável. Primeiro faz-se necessário proporcionar a segurança e paz necessária para ponderarmos a respeito. Segundo porque vai custar uma grana preta, quase o equivalente a uma eleição, e não vai decidir absolutamente nada. Não tem poder de veto, não tem poder decisório, não tem razão de existir. Há pouquíssimas armas legalizadas no Brasil. Se o referendo proibir a comercialização de armas para quem tiver essa necessidade ou vontade não vai refrescar nada. É coisa de 3 mil armas legalizadas (por ano) contra 8 milhões clandestinas. Entre muitas outras razões que não cabem aqui.

Outro fato: existe uma enorme diferença entre ter uma arma e poder usá-la onde bem quiser. Você pode ter uma arma para defender a sua casa, mas isso não quer dizer que você pode usá-la na rua, como no faroeste. Para isso você precisa ter porte de arma. No último ano, só foram outorgados 400 portes de armas em todo país. Portanto, votar “não” não significa apoiar o bang-bang, como o horário “gratuito” vem explicando. O dinheiro empregado no referendo deveria ter ido para a Educação (que Lulinha não priorizou) ou para a Cultura (onde Gilzinho não fez p_ nenhuma). O resto é conversa fiada.

O problema não está com as armas, mas sim com quem as porta. É sabido que os acidentes de carro são a maior causa de morte violenta entre jovens de 17 a 24 anos no país (e no mundo todo). No entanto, qualquer zé mané tirava carta antes do novo código. Pela lógica deste governo que está aí, o problema da violência no trânsito seria bem simples resolver: bastaria fazer um referendo perguntando: “Você é a favor da proibição da venda e comercialização legal de veículos no Brasil?” Ficaria tudo resolvido né?…. Claro que não. O caminho não é por aí. Assim como no código de trânsito, devem existir regras mais rígidas para se portar uma arma (em casa (registro) ou para porte), incluindo controle sobre as mesmas, exames períodicos para quem porta, treinamento, etc. No fundo já temos isso em funcionamento, só que ninguém fala. É o estatuto do desarmamento, em vigor desde 2003 (primeiro ano do Lulinha “paz-e-amor”).

http://www.votonao.com.br

[neste post foram usados textos do Blog do TAS]