Novos componentes e objetos

Acabei de ver duas coisas interessantes. Primeiro que teremos ArrayCollection. Dessa forma o dataProvider poderá receber uma ArrayCollection em vez de uma array de objetos. Acredito que ela funcione muito parecido com as collections do java.

Também vi um RichTextEditor. Nosso querido amigo Bruno deve ler esse post e ficar com um pouco de raiva, pois gastou um bom tempo fazendo um para nós em Flex. Paciência!!!


Flex Source Code

Finalmente teremos acesso ao código fonte das classes de Flex. Tá certo que elas foram totalmente re-escritas, mas agora teremos acesso!

Não está ainda disponível no alpha, mas essa já é uma promessa dos engenheiros do Flex.


Player 8.5 e AS3 a grande revolução

Estamos vendo muitas novidades no Flex 2 (depois farei um post sobre isso), mas muitas delas só foram possíveis devido a grande mudança que irá ocorrer com o Flash Player 8.5. A melhora de performance é assustadora, mais de 1900%. Isso mesmo!!!

O que vimos aqui é que a VM do player 8.5 foi totalmente refeita. Do zero mesmo. E a Macromedia admitiu algo muito, mas muito ruim mesmo. Quando desenvolviamos em AS2.0 usando classes, extension, methods etc etc etc, na verdade quando compilávamos nossas aplicações elas eram transformadas para AS1.0 com os famosos prototypes. Alguns já desconfiavam isso mas os próprios desenvolvedores do player admitiram isso.

Assim, eles resolveram escrever tudo. Dessa forma, chega de “gambetas”:

– a linguagem será realmente tipada. Por exemplo, number não poderá ser vazio. A propriedade selectedIndex dos componentes retornará -1 quando nada estiver selecionada e não mais “undefined”;

– não teremos mais EventDispacher;

– teremos erros reais, em tempo de execução;

– teremos reflexão;

– private é private;

– teremos final;

– XML passa a ser nativo. Não precisamos mais x:XML = new XML(). Podemos usar x:XML = (percebam que está sem aspas);

– XPath.

Essa é muito boa: além do MovieClip, teremos outros dois tipos de objetos básico, o Sprite e o Shape. O Sprite é uma espécie de MovieClip mas com apenas 1 frame. Dessa forma, os componentes extendem o Sprite, melhorando drasticamente sua peformance. O Shape ainda não sei o seu objetivo.

Bom, isso só o começo. A mensagem que fica é: VAMOS TER QUE ESTUDAR MUITO… MAS ISSO É MUTO BOM!!!

Abraço!


AS3 escrevendo binário??

É isso mesmo!!!

Vimos uma apresentação de Flex onde era mostrado um gráfico de pizza no Flex2. Ok, nada de novo.

Foi então que apresentador clicou nem um botão e apareceu uma imagem .png no Desktop dele. Ele mostrou rapidamente o código as e ele realmente estava escrevendo um binário.

Excelente!!!


Flex e CF: combinação perfeita

Vocês já devem ter lido sobre o novo Flex 2. Sabemos que teremos um client que é um plug-in do Eclipse (alpha já disponível) e um Flex Enterprise Services que será o servidor que disponibilizara alguns serviços como Remoting, push de dados, JMS, conversar com Hibernate, Messaging etc.

Entretando, quando eu e o Terracini ficamos sabendo dessa mudança a primeira pergunta que veio para nós foi: se o CF já tem remoting e o Flex será uma ferramenta client não precisaremos de Flex Enterprise Services para trazer dado do CF para o Flex, certo? Ficamos em dúvida, pois a Macromedia, mesmo aqui na MAX, diz que o Flex 2 suportará nativamente consumo via HTTP e WebServices. Foi então que o time de desenvolvedores do CF respondeu nossa pergunta: eles disseram SIM, que será possível consumir CFCs direto do Flex.

Isso é incrível, CF com Flex sem Enterprise Services. Ainda não testei o alpha com o CF, mas alguém já deve ter feito.

Foram o que eles falaram. Vamos ver!!!


Mais sobre o Flex 2.0

O recente anúncio do Flex 2 – e seu modelo de licenciamento – e do Flash Player 8.5, poucos dias após o lançamento do Flash Player 8, tem causado burburinhos.

Como já anunciado na Macromedia e aqui mesmo no CFGigolô, a linha do Flex 2 está dividida em cinco elementos: Flex Framework 2, Flex Builder 2, Flex 2 Enterprise Services, Flex 2 Charting Services, e o Flash Player 8.5.

A primeira vista, a Macromedia criou novos produtos, mas o Framework, Enterprise Services e Charting Services hoje são vendidos em apenas um pacote, o Flex 1.5 Presentation Server, que na verdade, sempre conteve duas coisas: um framework para criação de rich internet applications e um conjunto de serviços para prover integração com serviços de backend. Com esse novo modelo, esses pacotes serão vendidos separadamente, separando o framework para o cliente e os serviços de servidor, e acredito que isso realmente contribuirá para a popularização da plataforma e da linguagem.

Flex 2 Framework

O Flex 2 Framework é o que hoje utilizamos para programaticamente criarmos as aplicações em Flex através de sua linguagem declarativa. É o conjunto de componentes, containers, efeitos e afins, possivelmente até mesmo com suporte à Flash Remoting e WebServices.

Flex Builder 2

O Flex Builder 2 nada tem a ver com o Flex Builder 1.5. É um produto completamente novo, baseado no Eclipse, e não mais sob a mesma plataforma do Dreamweaver. Acredito que foi uma ótima jogada da Macromedia, pois o Eclipse, além de já ter se mostrado como uma IDE consistente, fornece uma API para plug-ins que permite que a IDE tenha todos os recursos que você precise para o seu desenvolvimento, e recursos importantes, como integração com CVS e o Ant.

O Flex Builder 2 tem preço estimado de menos de USD$ 1000,00, e o Flex 2 Framework estará embutido dentro dele, de modo que seja possível compilar os arquivos .mxml diretamente através dele.

Como uma IDE de qualidade, terá recursos importantes como color coding, hinting, debugging (breakpoints, watcher, …) e até mesmo um modo design view, como o que existe hoje no Builder 1.5.

A Macromedia dará outro passo importante ao liberar um alpha público, no dia 17 de outubro do Flex Builder 2.

Flex 2 Enterprise Services

O Flex 2 Enterprise Services é hoje a parte de servidor do Flex 1.5, para integração com sistema legados. Dentro o pouco que se sabe desse componente é que trará um modo de automated testing, suporte para transmissão de dados em tempo real, push de dados, sincronização para occasionally connected clients, além de melhorias no protocolo AMF e integração com objetos Java. Será licenciado por CPU.

Flex 2 Charting Services

É um conjunto de componentes para visualização de dados através de gráficos, como o existente no Flex 1.5 Eu não acredito que a Macromedia tenha removido completamente os componentes de gráficos no Flex 2 Framework e deixado os gráficos apenas no Charting Services. Este terá uma API mais aberta e documentada para trabalharmos nos gráficos e customiza-los ainda mais. O Flex 1.5 fornece uma API para estes gráficos, mas não é suficientemente documentada, e talvez não tenha tantos recursos quanto o Flex 2 Charting Services, que será licenciado por desenvolvedor, possivelmente acoplado ao Flex Builder 2.

Flash Player 8.5

Um outro componente muito importante da linha do Flex 2 é o Flash Player 8.5, que será necessário para rodar aplicativos criados sob a plataforma do Flex 2.

O FP 8.5 introduz o ActionScript 3.0, totalmente compatível com o padrão ECMA, e uma nova virtual machine (AVM2, Actionscript Virtual Machine 2), que além de ser de 5 a 10 vezes mais rápida, também consome menos memória. Essa nova virtual machine foi escrita do zero e seu trabalho foi iniciado há mais de 2 anos, concomitantemente com o Flash Player 8.

O Flash Player 8.5 conterá as duas virtual machines: a nova, para AS 3.0, e a anterior (do FP 8.0) para AS 2.0 e AS 1.0, por questões de compatibilidade.

Mais novidades em breve…

Um outro ponto importante é sobre o novo modelo de licença da linha Flex 2 frente a quem já adquiriu o Flex 1.5. Segundo o FAQ no próprio site da Macromedia, as empresas que adquiriram o Flex 1.5 com manutenção receberão o Flex 2 Enterprise Services, bem como uma quantidade de licenças do Flex Builder 2, possivelmente ambos de acordo com a quantidade de licenças adquiridas anteriormente.

As novidades são muitas, e o alpha público, assim como a MAX 2005, responderão muitas mais perguntas e revelarão mais novidades sobre a linha de produtos.


Novidades do Flex 2

A Macromedia anunciou hoje:

Flash Player 8.5: the latest high-performance client runtime for rich Internet applications

Flex Framework 2: the core programming model and component library for Flex

Flex Builder 2: an all new Eclipse-based environment fordeveloping rich Internet applications with the Flex Framework. Flex Builder 2, previously code-named Zorn, can incorporate rich media content from the recently released Macromedia Flash Professional 8, the leading authoring tool for creating rich interactive content.

Flex Enterprise Services 2: essential data services, automated testing support, and an open adapter architecture for delivering data-intensive rich Internet applications and deeply integrating with enterprise service-oriented infrastructure

Flex Charting Components 2: extensible components for advanced data visualization

Vejam mais no anúncio oficial, em um artigo a respeito no site da Macromedia e nos blogs sobre Macromedia.

Boas novidades em vista! Realmente empolgante!


Generator e como a preguiça ajuda a construir softwares melhores

Preguiça é normalmente vista de maneira pejorativa, como fazer alguma coisa mal feita, da maneira mais fácil para se livrar do problema, ou muitas das vezes, nem fazer. Mas preguiça, e em desenvolvimento de softwares, não é sempre ruim. A preguiça “boa” pode ser benéfica para o desenvolvimento de softwares.

Um exemplo disso é um software gerador de códigos, que no meu caso, foi utilizado para gerar o esqueleto de uma aplicação em Flex e ColdFusion.

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Eclipse Web Tools Plataform para Flex

Enquanto o Zorn não vem, os desenvolvedores em Flex têm utilizado primariamente o Flex Builder ou o Eclipse com o plug-in Oxygen.

Eu já não gosto muito do Flex Builder – pelos mesmos motivos do Dreamweaver – e não também utilizo o recurso de construção visual (Design View). Desse modo, o Eclipse, IDE que eu já utilizava para desenvolver em CF – têm se saído muito bem com o Oxygen.

Darron Schall postou recentemente em seu blog suas experiências (e uma instalação passo-a-passo) com o Eclipse Web Tools Plataform para o desenvolvimento em Flex (afinal, basta utilizar o XSD do Flex) e têm sido muito boas! Além da vantagem óbvia de ser gratuíto (o Oxygen não é), é integrado diretamente com o Eclipse.


Pra que MVC?

Sho Kuwamoto, responsável pelo Zorn, fez dois posts interessantes, que estão originando discussões mais interessantes ainda.

O primeiro deles é sobre o não utilizar MVC em aplicativos em Flex. Steven Webster postou comentários em seu blog (1 e 2), mas a mais parte está no post original do Sho.

O segundo é sobre State Management.

Leituras obrigatórias para desenvolvedores (e aspirantes) em Flex.