Vivo ZAP com USB, finalmente

Sou usuário do Vivo ZAP 3G há algum tempo. Aqui na Amigos da Terra quase todos que possuem notebook também tem uma plaquinha PCMCIA com o Vivo ZAP. Mas eu tenho um notebook vagabundo (Dell Latitude L120) que usa um padrão de slot PCMCIA diferente, o PCMCIA Express Card (interface PCI-Express ao invés da tradicional PCI). O problema é que não existe nenhuma placa da Vivo para este padrão (há previsão de lançamento, mas ainda demora). O único meio de acessar o serviço portanto é usando um celular (no meu caso via Bluetooth ou USB + um Motorola V3c) ou usar um modem USB, que é era impossível de se encontrar. Depois de vários meses procurando eis que consegui reservar uma (a única da loja e provavelmente de São Paulo) na Vivo da Av. Paulista. Já estou com ela funcionando e finalmente vou poder me livrar da chatice da conexão via Bluetooth (quem usa sabe…). FINALMENTE! Agora eu me pergunto: porque esse mísero aparelho é tão difícil de se encontrar? Será que a Vivo não sabe atender a demanda? Sério, foram MESES de espera. Lastimável. Só uso porque realmente preciso, caso contrário teria mudado de operadora faz tempo.


É de graça!

A revista Info costuma estampar nas suas edições uma página com uma foto de CIO ou outro “pop-star” do mundo de TI segurando a revista na mão e logo abaixo uma frase do tipo: “Eu leio a INFO para me manter atualizado das novidades do mercado, bli, bli, bló, bló, bló…“. E eu sempre me pergunto: quantas decisões erradas já foram tomadas por gente que lê demais, mas sabe interpretar e filtrar pouco? A tirinha do Dilbert de hoje me fez lembrar disso:

dilbert2007018331803.gif

E antes que comecem a criticar – ler demais, interpretar pouco, software livre é uma boa sim, mas não é a resposta para tudo. Aliás, nada é. Então não o venda e o propagandeie como tal (a recíproca é verdadeira também). Simples assim.


ColdFusion 8: memorando interno

Vale a pena ler um memorando interno da Adobe sobre o lançamento do ColdFusion 8. Não é nada demais, mas serve para ver como o produto é encarado internamente, pelo menos nas aparências. Alguns pontos que eu anotei enquanto lia são:

– Aproximadamente 350.000 desenvolvedores no mundo;
– ColdFusion agora é parte da chamada Plataform Business Unit da Adobe, liderada por Kevin Lynch;
– Haverá uma campanha “agressiva” de marketing para o lançamento (cadê?);
– Anúncios de busca pagos (onde?);

Adobe ColdFusion 8: Lightning in a Bottle

Os comentários que se seguem são bons também.


Passeata “Cansei” ontem em São Paulo

Apesar do frio, estive lá com o meu pai. Como muitos, recebi o convite pela Internet e fui, curioso para ver no que ia dar. A impressão inicial era de que seria um fiasco, dado o baixo número de pessoas e o chuvisco gelado, que machucava o rosto no descampado do Ibirapuera. Mas pouco antes da coisa começar, o público foi aumentando e pude ver demonstrações legítimas de indignação e de raiva ao longo de todo o percurso. Valeu a pena ter ido, mesmo com críticas e alguma hipocrisia (por parte dos organizadores inclusive) na exploração do acidente da TAM como “gota d’água” para a manifestação.

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ColdFusion 8 Final disponível

O escorpião saiu da toca! http://www.adobe.com/products/coldfusion/. Eu só fiquei chocado com a insensatez dos preços. Continuam os mesmos, apesar dos boatos de revisão. A versão Enterprise por exemplo continua custando 7.500 dolares. Ridículo!

E para saber como ficaram as versões (Standard e Enterprise), uma tabela comparativa pode ser vista aqui. Para não perder seu tempo: não houveram mudanças significativas. Alguns recursos exclusivos da versão Enterprise podem ser usados na Standard, porém com limitações (ex: apenas um thread/execução por vez). Sandbox Security continua sendo uma exclusividade da versão Enterprise.


VOIP com banda “larga” ainda precisa amadurecer

Na empresa em que trabalho, utilizamos por dois anos o modelo de VOIP tradicional composto de um ATA + conexão banda larga. Utilizávamos (no passado) porque há duas semanas passamos para um modelo “híbrido” (no que diz respeito ao meio por onde os dados trafegam). Passamos a usar o NET Fone da Embratel/NET e notamos uma melhora considerável na qualidade das ligações e do serviço como um todo. O custo também aparenta ser melhor (a se comprovar), de acordo com nossos primeiros cálculos.

Usávamos 4 linhas de VOIP no serviço pós-pago da TMais. Quatro linhas em dois ATAs DVG-1402S da Dlink. Durante dois anos não houve empolgação. Sim, era barato, mas sempre ficávamos um pouco insatisfeitos com a qualidade das ligações. Justiça seja feita: o problema não estava com a prestadora de serviços, a TMais, mas sim com a nossa “última milha”, a conexão de internet que dispúnhamos no escritório. Já mencionei no passado que temos um problema com a disponibilidade de links decentes no nosso escritório, e temos que optar por uma dobradinha de Vírtua e Speedy, balanceados/redundantes. Chegamos a adotar um link “dedicado” (no sentido de deixá-lo apenas para uso dos ATAs) de 1Mbps com o Vírtua (o Speedy usamos apenas para redundância, porque a sua velocidade de upload é ridícula: 128Kbps) para suprir as 4 linhas, mas continuamos encontrando problemas. O serviço funcionava, mas em algumas ocasiões (e sabemos, a Lei de Murphy é implacável nestas “algumas” ocasiões) tínhamos problemas com engasgos, delays inaceitáveis, quedas de ligação e por essa razão acabávamos utilizando a telefonia convencional. Os custos também não eram dos melhores no que diz respeito a ligações nacionais (DDD). Para ligações internacionais as tarifas são realmente imbatíveis, mas no nosso caso as ligações DDI representam apenas 12% do volume total. Após dois anos de uso decidimos partir para uma solução mista e que em minha opinião tende a ser mais vantajosa em termos de custo/benefício para pequenas e médias empresas.

O NET Fone utiliza uma abordagem interessante. Pelo cabo coaxial (o mesmo que entrega a TV e a Internet), trafega o sinal de voz, numa freqüência separada das demais, sem competição. Em um único cabo, temos três freqüências e três serviços distintos, o que se convencionou chamar de “triple-play” (TV, dados, telefonia). E qual é a diferença para o sistema de VOIP tradicional? A diferença é que o sinal da voz é levado até a central da NET (localizada em um datacenter com conexão aos principais backbones) de forma independente dos outros serviços (TV e, principalmente, Internet). Isso garante que as ligações não sofrerão por problemas decorrentes da sua conexão e velocidade de acesso à Internet, serão feitas como se você estivesse conectado direto ao backbone da NET/Embratel. É uma mudança sutil, mas muito bem vinda e que faz toda a diferença na qualidade.

Os únicos inconvenientes do serviço são a confiabilidade e as tarifas internacionais. Sim, a rede de cabos da NET não é tão confiável como a velha rede de “par metálico” da telefonia convencional. Ele pode ficar fora do ar da mesma maneira que a sua TV e a sua Internet ficam. As tarifas internacionais são bem ruins em comparação às de outros serviços de VOIP. Mas se você é empresa e usa mais DDD do que DDI (como a nossa), vocês podem economizar com o serviço, uma vez que a qualidade da ligação é MUITO superior, evitando desligamentos, rediscagens e afins (todas devidamente computadas pelo seu provedor de VOIP, tenha certeza…).

Chegamos a uma conclusão que talvez muitos teimam em chegar: utilizar VOIP “puro” com uma conexão de banda larga tradicional (ADSL Speedy/Velox/etc ou DSL Cable Modem – NET/TVA/etc) ainda está longe de ser uma alternativa 100% viável à telefonia convencional, como apregoam muitas revistas e especialistas. Sim, o custo das ligações DDD e DDI compensam, mas isso só acontece se você não colocar na ponta do lápis o custo com a conexão de banda larga, que no nosso caso (4 linhas) exigia uma conexão dedicada para os ATAs (para manter uma qualidade mínima nas ligações). Você também precisa esquecer e desprezar os pacotes corporativos de DDD e DDI oferecido pelas operadoras tradicionais e basear-se nas tarifas padrões destas últimas. Na ponta do lápis, o modelo “híbrido” cujo melhor representante até agora é o NET Fone (eu espero ansioso a entrada de outros players no mercado), ainda é a melhor opção para telefonia VOIP no mercado de pequenas e médias empresas. Sim, esta é a minha opinião e eu posso estar enganado. Se a sua empresa possui um link dedicado, multimilionário, capaz de suportar inúmeras linhas VOIP e um contrato interessante e particular com uma operadora VOIP (que pode até ser uma teleco tradicional – uma vez que elas oferecem isso de forma envergonhada e discreta algumas vezes), considere-se um privilegiado. A realidade da maioria das empresas do país é um linkzinho via ADSL e Cable, onde atualmente (aliás, vale a pena ler este alerta) está bem difícil atingir uma qualidade boa nas ligações, especialmente se você tem mais de 4 linhas + conexão à Internet (com usuários mal educados que insistem em escutar música online ou baixar o último vídeo do Lost)… O custo de um link “dedicado” (mesmo o mais vagabundo) não compensa. É melhor partir para um modelo híbrido ou voltar-se para a telefonia convencional, com um pacote agressivo de minutos (que as telecos estão praticando). Seus usuários vão agradecer. E quem estiver do outro lado da linha (que pode ser um cliente importante) também.


Eu na Carta Capital

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Minha mãe vai ficar orgulhosa de novo… 😉 Fui entrevistado para um especial sobre tecnologia que saiu na revista Carta Capital de Agosto (já está nas bancas). A reportagem é sobre a influência (e a dependência) de gadgets e outros dispositivos (supérfulos ou não) na vida das pessoas. O especial mostra como isso está deixando de ser uma coisa de nerds e geeks como eu (e você) e está virando uma coisa normal, de pessoas normais. É a segunda vez que sou entrevistado sobre tecnologia por uma revista não-especializada, e é a segunda vez também que me retratam como um doido varrido, viciado por tecnologia e bugigangas 😉 (a primeira foi na Você S/A em 2006).

A jornalista ficou impressionada com a quantidade de “luzinhas” que a mesa (note a almofada reservada para os gatos atrás dos monitores) do meu “home-office” tem. Mas no fundo deve ser pela cara de nerd, não tenho dúvidas…

A revista Carta Capital é uma revista política que não tem leva a minha simpatia na maioria das vezes. Entretanto de vez enquando tem algumas matérias interessantes sobre cultura e (também, por que não?) política (que sempre deve ser lido usando filtros especiais). Já linkei uma reportagem em especial, sobre a Wikipedia, excelente. A capa da edição deste mês ficou muito boa, de uma ironia fina e bem bolada.


Ócio 2007

Recebi hoje uma simpatica camiseta do Ócio 2007, enviada pela Babi Franzin. O Ócio 2007 é um blog feito por uma equipe de jornalistas, blogueiros e desenvolvedores que, a partir de recursos do pacote Office 2007, criam aplicativos divertidos e inusitados para os momentos de lazer. O objetivo é reforçar a versatilidade do sistema e estender também seu uso no trabalho. O blog é um projeto da Microsoft Brasil.

Sim, eu uso o Office 2007 (inclusive para fazer posts aqui) e achei o blog interessante. Como usuário do Office 2007, alguns posts são inúteis para mim, mas outros são interessantes, de forma que o mesmo já está adicionado ao meu leitor de feeds. Junto da camiseta veio um release explicando a iniciativa. Certamente não sou jornalista, muito menos de um veículo importante. Escrevo como hobbie para este singelo blog, que tem lá seus poucos hits, mas tenho a impressão de que para jornalistas “de verdade” eles poderiam ter enviado algo em formato eletrônico (um CD ou mesmo um link com o mesmo conteúdo impresso), para facilitar o trabalho de copy paste, vital em qualquer press release. Uma cópia trial do Office 2007 também seria bem vinda! O próprio blog tem material (digital) sobre a iniciativa, mas fica aí a dica. Como blogueiro talvez eu tenha recebido o release tardiamente, mas o dito cujo e (por que eu mentiria?) o mimo me fizeram prestar atenção no blog. Mais do que isso, me fizeram perceber que a Microsoft realmente está utilizando blogs como veículo de divulgação de seus produtos. Eu e o Terracini fomos convidados em Maio para participar do I Encontro Microsoft com Blogueiros (sendo que eu não pude participar por ter outros compromissos no dia), o que confirma esta nova estratégia da empresa. Ainda são pouquíssimas as empresas grandes a fazer isso, especialmente no Brasil. A empresa responsável pela execução da iniciativa do Ócio 2007 é a Fan que já tem outras iniciativas (inclusive de marketing de guerrilha) espalhadas por aí.


Hospedagem ColdFusion por menos de U$10,00/R$ 20,00

Interessante listagem produzida por Glenn Gervais que pesquisou no mercado norte-americano hospedagens ColdFusion até U$ 10,00 mensais e criou uma lista com 10 empresas. Vale lembrar que algumas da lista não oferecem sandbox security e por isso bloqueiam tags sensíveis tais como CFFILE e CFOBJECT. Ainda sim é interessante ter a listagem guardada para quando você precisar contratar uma hospedagem CF simples para um cliente disposto a gastar bem pouco com hospedagem. Ainda mais em tempos de valorização do Real frente ao Dolar.

10 ColdFusion Hosts Under $10/month

Até quando a Adobe vai insistir em fazer da sandbox security uma característica exclusiva da versão Enterprise? Sandbox security para a versão Standard já!


Sobre CF, Adobe e masculinidade

Terminei de ler uma seqüência de 100 mensagens na lista CF-Brasil sobre o tema “futuro do ColdFusion, a ausência da Adobe e variações do tema”.. Ufa! Muito já foi dito e muito foi repetido, pois tivemos uma discussão semelhante há uns seis meses, sem grandes avanços ou conclusões. Não será diferente desta vez, mas ainda sim darei a minha contribuição ao papo e farei algumas digressões…

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