Governo e software livre

Já que o circo pegou fogo e este parece ser o assunto da semana por aqui, gostaria de dar um pouco mais de destaque à questão da adoção de software livre pelo governo brasileiro. Esta adoção tem sido feita de forma exageradamente (IMHO) forçada, na base do decreto. Isso não é recomendado, não é saudável e não é inteligente. E também não é aceito por qualquer pessoa de bom senso, seja defensora do SL ou não.

Quatro páginas de texto que dizem bastante sobre o que penso a respeito. Infelizmente preciso usar o texto de outra pessoa para me expressar neste caso específico. Como é notório numa “comunidade” (entre aspas em respeito aos que efetivamente fazem a comunidade) repleta de trolls e extremistas, a coisa virou pessoal e palco para xingamentos, achismos de cunho meramente pessoal e petardos absolutamente abstratos, sem sentido e sem propósito claro, levando à discussão para um rumo que não faz mais sentido.

Trata-se de uma extração de 4 páginas seguidas do excelente livro SOFTWARE LIVRE- POTENCIALIDADES E MODELOS DE NEGOCIO de Cezar Taurion (gerente de novos negócios na IBM), ed. Brasport.

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Uma análise clara do que um governo (qualquer que seja) pode fazer para emplacar o modelo de software livre (adequado em muitos casos, mas não em todos os casos) na esfera governamental ou nacional. Aliás, vale não só para o governo, mas para qualquer empresa e indivíduo que quiser deixar de lado o radicalismo e passar a trabalhar efetivamente em prol de algo.


Tentativa aloprada

Na revista Veja desta semana:

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É sempre bom saber que não sou o único a ver com maus olhos e questionar fortemente as tentativas alopradas do nosso governo de emplacar o software livre em todas as áreas onde ele pode meter o bedelho. Aliás, meter o bedelho e ditar tudo o que pode (e também o que não pode) é coisa típica desse nosso governo pseudo-socialista e neo-liberal (esquizofrenia pura), fechado ao diálogo, ultra-estadista e com viés tirânico/ditatorial que chega a dar medo. Software livre por mérito, não por decreto!


Remova o suporte à JSP no ColdFusion MX

Algo que sempre menciono em documentos ou palestras sobre performance e segurança de ColdFusion Server: quando estiver usando o ColdFusion Enterprise em ambiente compartilhado (típico de provedores de hospedagem), remova o suporte à JSP. Hoje encontrei um post exatamente sobre este assunto. Leitura (e compreensão) altamente recomendadas.

Vale notar que, adicionalmente ao proposto pelo post e pela documentação, é interessante remover todas as extensões para .jsp, .jws e outras que não sejam inerentes ao CF e apontem para o JRun.


Word sabichão

O corretor ortográfico do Word (o mais avançado entre suítes de escritório) de vez enquando te faz rir com as sugestões. Esta, absolutamente sem sentido ou razão (mesmo matemática no texto em questão), me foi dada agora pouco:

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Os estressadinhos de aeroportos

Nos últimos dias foram 14 trechos São Paulo – Brasília – São Paulo, a maioria a trabalho, outras a lazer (tenho família em Brasília e gosto muito da cidade). Não que eu ache ruim, pelo contrário, adoro voar, aliás, voar deveria ser um direito de todo cidadão. Todos, sem exceção, deveriam fazer uma viagem de avião na vida. Voar é uma experiência maravilhosa e estimulante, traz à tona aqueles pensamentos do tipo “somos pequenos”, me faz lembrar do meu avô querido (um dos grandes pilotos da Varig), de férias merecidas, e outras boas lembranças (papo para outro dia). Por isso resolvi que era hora de escrever sobre que algo sempre me chama a atenção em aeroportos domésticos do Brasil: o clima fake-corporativo que impera, especialmente durante os dias de semana.

Já pararam para reparar que nas salas de embarque e no lounge todos se portam como pessoas muito importantes, todos tem pressa, todos estão muito ocupados, todos são meio mal-humorados? A julgar pelas caras, pelo tom, pela altura da voz ao celular e notebooks abertos, todos os negócios e decisões importantes são tomadas na correria do aeroporto. Não é à toa que aeroportos são os locais prediletos para clonadores de telefone celular (info: esse post é de 2005, tempo em que ainda se clonavam celulares…). É ridículo, mas 8 entre 10 pessoas que estão falando ao celular nestes lugares estão ligando para “resolver algo” que certamente poderia ser resolvido antes ou depois do vôo de 1 hora de duração, e cuja conversa sempre vem precedida de um comentário do tipo: “estou no aeroporto, embarcando para tal lugar”… O resto é mero detalhe. Estão todos sempre muito atarefados, todos sempre fazendo alguma coisa muito importante. Muitos só ligam para dizer que estão no aeroporto, ou abrem seus notebooks como quem diz “sou um executivo muito ocupado”, blá, blá, blá. A sociedade, as caras e as atitudes não mentem: valorizado é aquele sujeito sem tempo para nada, cuja vida é definida em blocos de 5 em 5 minutos, e os aeroportos são antros desse tipinho de gente.

E quando estes fazem aquela cara enfadonha quando enfrentam alguma fila? Oras! São filas menores que as que enfrentamos em caixas de supermercado! (ah, me esqueci, estas pessoas não vão a supermercados…). Mesmo assim, para dar a impressão blasé do tipo “não agüento mais andar de avião”, fazem aquelas carinhas de super-ocupadinhos-sem-paciência. Você identifica esse tipo de gente rapidamente no meio da multidão, a maioria usa aquelas tags/cartões de milhagem pendurados nas bolsas/malas, meio que para mostrar “o quão aborrecidos” por voar são. Sem falar nos olhares de reprovação para com passageiros que demonstram alguma dúvida ou estão hesitantes sobre qual portão embarcar, o que fazer com a bagagem e afins, “atrapalhando” o fluxo de engravatadinhos apressados como eles (como se o avião fosse partir deixando-os por lá). Um transe coletivo de gente estressada no melhor estilo “come sardinha, arrota caviar”. E isso vale mesmo para alguns que voam Gol e acham que estão fazendo o trecho Londres-NYC de Concorde…

Por falar em notebooks. Qualquer pessoa mais sensata sabe que usar o notebook no colo, seja na sala de espera ou na “poltrona” do avião, não é confortável, além de (normalmente) ser anti-produtivo (seu pescoço não dói?). Mesmo assim estão todos eles lá, abertos, com seus usuários fazendo “cara de conteúdo”, como se estivessem lendo o relatório ultra-secreto mais recente da CIA. Muitos sequer estão vendo alguma coisa, pois desviam o olhar a cada dois minutos (observe, você vai perceber o que digo). Um vôo entre Brasília e SP, por exemplo, demora 01h20. Entre pouso e decolagem você terá cerca de 45 minutos de tempo para usar o notebook. Nestes 45 minutos, certamente será interrompido de 5 em 5 minutos, seja pelo passageiro do lado querendo levantar, pela comissária te oferecendo alguma porcaria, pelo entra-e-sai dos banheiros, por uma chacoalhada do avião, pelas esbarradas do vizinho, whatever. Sendo generoso, te sobram 30 minutos de uso. Entre pegar o notebook da sua pasta no chão ou no teto, abri-lo, esperar carregar (ele vai estar na bateria, lembre-se), e começar a trabalhar, te restam uns 20-25 minutos ou menos. 25 minutos justificam a trabalheira que é abrir um notebook naquele aperto, correndo o risco de estragá-lo com os espirros de refrigerante do carrinho de serviço e as cotoveladas que você dará no seu vizinho? Pense bem. Não seja mais um destes “workaholics” que perdem tempo fazendo pose de gente importante, seja ao notebook ou ao telefone. Todos nós somos importantes, inclusive aquela família saindo de férias ou aquele senhorzinho que comprou uma passagem em promoção com meses de antecedência para visitar a família no nordeste. Pressa, ocupação e postura enfadonha, abobalhada, “de rotina” não são indicativos de importância, muito menos de status em um aeroporto. Se você pensa o contrário, sinto muito, você é apenas mais um ego no meio da multidão.

Aproveite o vôo para pensar na vida, refletir sobre as coisas que realmente importam nela. Ouça uma boa música no seu walkman (pode ser um iPod se você não quiser deixar de ser sofisticado). A 10 mil metros de altura você tem uma visão privilegiada do mundo, seja a vista das formações de nuvens, seja do chão. Sempre existe algo novo para se reparar e pensar (nem que seja pensar em nada), mesmo que você faça aquele trecho toda semana e este te pareça tedioso. O céu e a Terra nunca serão iguais em todos os vôos, tenha certeza. Procure voar logo de manhã cedo ou ao entardecer e também nas noites de céu claro (com Lua cheia é mais bonito). Ao se entregar àqueles poucos minutos em que você cruza os céus a 900km por hora, estará fazendo um bem muito maior que qualquer três ou quatro e-mails que você poderia preparar neste ínterim, inclusive para o seu negócio (que depende em essência da sua saúde e idéias). Voar é uma hora perfeita para refletir, uma hora de ter boas idéias, de desfrutar da sua imaginação, entre tantas outras coisas que só o ócio criativo, estimulado pela estonteante visão de estar entre o céu e Terra é capaz de produzir. Tem medo de avião? Use este tempo para domar o medo, ou mesmo para pensar na morte, pois ela virá para nós cedo ou tarde, calma ou violentamente, e teremos que enfrentá-la de alguma maneira.

Poucos sabem, mas eu sou piloto privado – tirei meu brevê em 1998 – e um aficionado por aviação. No dia em que for voar comigo, não fale de trabalho, fale da beleza de voar e dos benefícios desta experiência maravilhosa para a sua vida. Sempre que posso, vou na janela. Sempre que posso, escolho o lado em que o Sol vai se pôr (ou nascer). Sempre que posso, me comporto como a mesma criança que voou a primeira vez. Voar deveria ser um direito de todo cidadão. Uma visão e uma experiência destas não deve ser ignorada, nunca.

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Esta é a asa de um “triple seven” – uma máquina de sonhos… e com um pôr do Sol destes, como ignorar?
(clique para aumentar)


Tolice Open Source

É sempre bom encontrar programadores experientes e que vivem no mundo da realidade (focados em resultados) fazendo críticas similares às que faço sobre a ideologia e purismo exacerbado de alguns defensores do software livre. Com suas bravatas revolucionárias e sem aderência à realidade, acabam colocando o software livre na mesma categoria de coisas como religião, filosofia de vida e time de futebol.

Open Source Idiocy (Sean Corfied)


Ah, se fosse só o Linux

Leitura recomendada: Microsoft: Ah, se fosse só o Linux. Vale citar o exemplo das lojas Marisa. Empresas de verdade (e focadas em resultados) usam aquilo que é melhor para o negócio delas, seja open source ou proprietário, não importa, isso é mero detalhe. O que importa é o resultado. Ideologias e paixões são para amadores.


UOL com CFMX

Depois do Terra, o UOL, antigo crítico do ColdFusion Server (quem já teve contato com o pessoal da área técnica de parcerias sabe o que estou dizendo), quem diria, está usando ColdFusion MX. Certa vez (lá pelos idos de 2001) eu ouvi da boca de um sysadmin do UOL (daqueles xiitas sem muita noção) que eles nunca mais iriam colocar no ar qualquer coisa nova que fosse feita em CF, muito menos migrar qualquer coisa (eles tinham uns 3 ou 4 servidores em CF 4.5). Não só vejo cada vez mais sites de parceiros (e do próprio UOL) em ColdFusion, como vejo que eles atualizaram algumas aplicações do 4.5 para o MX (finalmente).


InstallNoWhere com ColdFusion MX 7

UPDATE em 19/07/05: a Macromedia disponibilizou um technote sobre este assunto. Veja aqui.

Mais problemas com a instalação do ColdFusion MX7. Desta vez foi num servidor Windows 2003 em português. Ao que parece tudo se resume ao arquivo de instalação “coldfusion-70-win.exe” (baseado no software InstallAnywhere) que pode estar corrompido, inviabilizando a instalação por um ou outro erro de extração. Por algum mistério inexplicável (até agora), pacotes de instalação montados no InstallAnyWhere podem se tornar corrompidos ao trafegarem por redes mistas e distintas, justamente o caso da nossa Internet (veja aqui um relato parecido). A orientação da Macromedia para estes casos é bastante tosca e simplória (nenhuma novidade), sem entrar em maiores detalhes do porquê e quando. Ela diz:

Problem: InstallAnywhere displays a message to choose another install location. No matter what location you choose, the install doesn’t succeed.
Solution: Make sure that you downloaded the complete installation file; if not, download the file again.

Ou seja: “te vira bonitão, dá um jeito de baixar o arquivo completo, sem erros…”

Bom, mas e se toda vez que você baixar o arquivo ele vier corrompido (mesmo de fontes diferentes), especialmente se o seu servidor não tem uma boa conexão para baixar rapidamente os quase 300Mb do instalador? E se, mesmo assim, o tamanho do arquivo baixado (e ainda bichado) for idêntico ao do arquivo bom (289.183.480 bytes)?

Bem, foi exatamente o que aconteceu comigo hoje (eu sei, sou um cara bastante sortudo). Não existe qualquer garantia de que o arquivo que você for baixar novamente vai estar intacto internamente (em outros inúmeros zips internos), isso pode depender da sua rede, da configuração do seu OS, do tipo de storage usado (IDE, SCSI, etc), do tipo de partição (NTFS, FAT, etc) e de uma série de fatores que não precisam ser mencionados aqui (até porque eu não tenho a menor idéia). Perdi um bom tempo tentando entender o problema e anuncio (para espantar urucubacas): NUNCA mais serei pego por esta porcaria de instalador. Agora consigo instalar o CF até debaixo d’água, não vem que não tem. Depois de hoje, só se resolverem complicar demais o simples processo de instalação em uma máquina Windows é porque estamos fritos… Antes de irmos às explicações extras sobre o arquivo corrompido, é necessário ler este post aqui, só depois prossiga a leitura.

O arquivo “coldfusion-70-win.exe” nada mais é que um arquivo zipado contendo uma série de dados e instruções de instalação e outros arquivos “zipados”. O primeiro passo que o instalador (InstallAnywhere) toma, ao ser executado, é extrair todos estes arquivos para a pasta temporária do Windows (definida nas variáveis de ambiente). O primeiro problema começa aí. Por um bug do InstallAnywhere (não do CF), esta pasta não pode conter espaços (como você viu no post linkado acima). O segundo problema (e alvo deste post) é que você tem que torcer para que o arquivo de instalação (mesmo que tenha o tamanho exato) esteja consistente e não apresente erros de CRC (Cyclic Redundancy Check) em nenhum de seus arquivos internos, sejam outros zips ou não. Caso tenha erros (o que acontece frequentemente, como já disse), você terá problemas na instalação, os mais comuns no processo de extração, quando o instalador do CF7 (e do 6.1 também) te pede para escolher uma outra pasta temporária (“Please select another location to extract the files to“) ou mesmo some da tela, sem aviso, ao chegar aos 99% de extração.

Uma boa maneira de testar se o arquivo instalador está com problemas é renomear a sua extensão de .exe para .zip, abrí-lo (usando o WinRAR – WinZip não vai funcionar) e extraí-lo para uma pasta qualquer. Se, durante o processo de extração, o WinRAR te apontar o erro: “CRC failed in InstallerDataDisk1InstDataResource1.zip. The file is corrupt” (ou qualquer outro semelhante), o instalador está bichado, dê um murro na mesa.

A solução nestes casos é, mandar brasa em outro download, até conseguir baixar uma versão não-bichada. Mas se isso se mostrar imposível (como foi o meu caso), ou mesmo se você estiver sem saco e uma conexão decente para tal, poderá fazer uma reconstrução do pacote (para não usar o termo gambiarra), à prova de falhas (no meu caso) quando trafegado na rede, partindo de uma extração do arquivo instalador feita sem problemas, em outra máquina. Vamos aos passos:

1) Opcional: siga os passos descritos aqui (exceto o ítem 4);
2) Numa máquina diferente da que você está tendo problemas, baixe o instalador do site da Macromedia;
3) Usando o WinRAR, extraia o arquivo “coldfusion-70-win.exe” (ele não precisa ter a extensão .rar ou .zip) para qualquer pasta. Muito importante: esta instalação deve ocorrer sem qualquer problema do tipo CRC, caso contrário, volte ao passo 2 acima comece tudo de novo (rezando para não entrar em looping);
4) Depois de extrair, você verá a seguinte estrutura de pastas:
Windows
InstallerData

5) Verifique se o tamanho do arquivo “InstallerDataDisk1InstDataResource1.zip” é 267.360.929 bytes;
6) Crie um arquivo .rar com o conteúdo das duas pastas que você viu no ítem 3;
7) Transporte este arquivo (de preferência via FTP) para o seu servidor;
8) No seu servidor, extraia o arquivo para uma pasta qualquer, você deverá ver a mesma estrutura de pastas do ítem 4 acima;
9) Rode o arquivo “cf_install.exe” presente na pasta “Windows”;
10) Aguarde o início da instalação do ColdFusion (“select language”) e siga normalmente.

É provável que o instalador aponte encontre erros durante o processo ou na configuração do servidor no passo dentro do browser (onde ele instala os serviços de ODBC e afins), mas estes erros não devem impedí-lo de ter o CF rodando e perfeitamente funcional. Boa sorte!


Les boçales

Tem coisa pior que moderador tirano e puxa-bagos de lista? Pois eu descobri que tem sim… Trata-se da lista arqHP:: (com estes dois-pontinhos mesmo, usado por 10 entre 10 designers “criativos”) que se propõe a discutir “arquitetura de home pages”, mas que só faz criticar de forma ácida e irônica participantes que tenham opiniões diferentes das dos “donos” da lista, especialmente se estes usam softwares proprietários tal como o Flash. Não vale nem a menção, até porque seus protagonistas cairam no limbo dos acéfalos punheteiros de teclado que conheço: aqueles que digitam, digitam, mas dizem pouco.

Mas vale o registro, especialmente para poder dar risada, no futuro, sobre o quão estúpido podem ser administradores de lista de discussão com um viés tiranico (sem se esquecer dos bobos-da-corte seguidores), parciais e com opiniões pré-formatadas, preconceituosas e imutáveis.

Já dizia Voltaire (vale notar que os donos dessa lista gostam de citar famosos, talvez para embasar melhor suas opiniões pífias – tem coisa mais pseudo-intelectual que isso?) que (permitam-me ser um boçal também): “Os infinitamente pequenos têm um orgulho infinitamente grande”. Nada mais apropriado… Triste lista, tão partidária, tão vazia.