InstallNoWhere com ColdFusion MX 7

UPDATE em 19/07/05: a Macromedia disponibilizou um technote sobre este assunto. Veja aqui.

Mais problemas com a instalação do ColdFusion MX7. Desta vez foi num servidor Windows 2003 em português. Ao que parece tudo se resume ao arquivo de instalação “coldfusion-70-win.exe” (baseado no software InstallAnywhere) que pode estar corrompido, inviabilizando a instalação por um ou outro erro de extração. Por algum mistério inexplicável (até agora), pacotes de instalação montados no InstallAnyWhere podem se tornar corrompidos ao trafegarem por redes mistas e distintas, justamente o caso da nossa Internet (veja aqui um relato parecido). A orientação da Macromedia para estes casos é bastante tosca e simplória (nenhuma novidade), sem entrar em maiores detalhes do porquê e quando. Ela diz:

Problem: InstallAnywhere displays a message to choose another install location. No matter what location you choose, the install doesn’t succeed.
Solution: Make sure that you downloaded the complete installation file; if not, download the file again.

Ou seja: “te vira bonitão, dá um jeito de baixar o arquivo completo, sem erros…”

Bom, mas e se toda vez que você baixar o arquivo ele vier corrompido (mesmo de fontes diferentes), especialmente se o seu servidor não tem uma boa conexão para baixar rapidamente os quase 300Mb do instalador? E se, mesmo assim, o tamanho do arquivo baixado (e ainda bichado) for idêntico ao do arquivo bom (289.183.480 bytes)?

Bem, foi exatamente o que aconteceu comigo hoje (eu sei, sou um cara bastante sortudo). Não existe qualquer garantia de que o arquivo que você for baixar novamente vai estar intacto internamente (em outros inúmeros zips internos), isso pode depender da sua rede, da configuração do seu OS, do tipo de storage usado (IDE, SCSI, etc), do tipo de partição (NTFS, FAT, etc) e de uma série de fatores que não precisam ser mencionados aqui (até porque eu não tenho a menor idéia). Perdi um bom tempo tentando entender o problema e anuncio (para espantar urucubacas): NUNCA mais serei pego por esta porcaria de instalador. Agora consigo instalar o CF até debaixo d’água, não vem que não tem. Depois de hoje, só se resolverem complicar demais o simples processo de instalação em uma máquina Windows é porque estamos fritos… Antes de irmos às explicações extras sobre o arquivo corrompido, é necessário ler este post aqui, só depois prossiga a leitura.

O arquivo “coldfusion-70-win.exe” nada mais é que um arquivo zipado contendo uma série de dados e instruções de instalação e outros arquivos “zipados”. O primeiro passo que o instalador (InstallAnywhere) toma, ao ser executado, é extrair todos estes arquivos para a pasta temporária do Windows (definida nas variáveis de ambiente). O primeiro problema começa aí. Por um bug do InstallAnywhere (não do CF), esta pasta não pode conter espaços (como você viu no post linkado acima). O segundo problema (e alvo deste post) é que você tem que torcer para que o arquivo de instalação (mesmo que tenha o tamanho exato) esteja consistente e não apresente erros de CRC (Cyclic Redundancy Check) em nenhum de seus arquivos internos, sejam outros zips ou não. Caso tenha erros (o que acontece frequentemente, como já disse), você terá problemas na instalação, os mais comuns no processo de extração, quando o instalador do CF7 (e do 6.1 também) te pede para escolher uma outra pasta temporária (“Please select another location to extract the files to“) ou mesmo some da tela, sem aviso, ao chegar aos 99% de extração.

Uma boa maneira de testar se o arquivo instalador está com problemas é renomear a sua extensão de .exe para .zip, abrí-lo (usando o WinRAR – WinZip não vai funcionar) e extraí-lo para uma pasta qualquer. Se, durante o processo de extração, o WinRAR te apontar o erro: “CRC failed in InstallerDataDisk1InstDataResource1.zip. The file is corrupt” (ou qualquer outro semelhante), o instalador está bichado, dê um murro na mesa.

A solução nestes casos é, mandar brasa em outro download, até conseguir baixar uma versão não-bichada. Mas se isso se mostrar imposível (como foi o meu caso), ou mesmo se você estiver sem saco e uma conexão decente para tal, poderá fazer uma reconstrução do pacote (para não usar o termo gambiarra), à prova de falhas (no meu caso) quando trafegado na rede, partindo de uma extração do arquivo instalador feita sem problemas, em outra máquina. Vamos aos passos:

1) Opcional: siga os passos descritos aqui (exceto o ítem 4);
2) Numa máquina diferente da que você está tendo problemas, baixe o instalador do site da Macromedia;
3) Usando o WinRAR, extraia o arquivo “coldfusion-70-win.exe” (ele não precisa ter a extensão .rar ou .zip) para qualquer pasta. Muito importante: esta instalação deve ocorrer sem qualquer problema do tipo CRC, caso contrário, volte ao passo 2 acima comece tudo de novo (rezando para não entrar em looping);
4) Depois de extrair, você verá a seguinte estrutura de pastas:
Windows
InstallerData

5) Verifique se o tamanho do arquivo “InstallerDataDisk1InstDataResource1.zip” é 267.360.929 bytes;
6) Crie um arquivo .rar com o conteúdo das duas pastas que você viu no ítem 3;
7) Transporte este arquivo (de preferência via FTP) para o seu servidor;
8) No seu servidor, extraia o arquivo para uma pasta qualquer, você deverá ver a mesma estrutura de pastas do ítem 4 acima;
9) Rode o arquivo “cf_install.exe” presente na pasta “Windows”;
10) Aguarde o início da instalação do ColdFusion (“select language”) e siga normalmente.

É provável que o instalador aponte encontre erros durante o processo ou na configuração do servidor no passo dentro do browser (onde ele instala os serviços de ODBC e afins), mas estes erros não devem impedí-lo de ter o CF rodando e perfeitamente funcional. Boa sorte!


Les boçales

Tem coisa pior que moderador tirano e puxa-bagos de lista? Pois eu descobri que tem sim… Trata-se da lista arqHP:: (com estes dois-pontinhos mesmo, usado por 10 entre 10 designers “criativos”) que se propõe a discutir “arquitetura de home pages”, mas que só faz criticar de forma ácida e irônica participantes que tenham opiniões diferentes das dos “donos” da lista, especialmente se estes usam softwares proprietários tal como o Flash. Não vale nem a menção, até porque seus protagonistas cairam no limbo dos acéfalos punheteiros de teclado que conheço: aqueles que digitam, digitam, mas dizem pouco.

Mas vale o registro, especialmente para poder dar risada, no futuro, sobre o quão estúpido podem ser administradores de lista de discussão com um viés tiranico (sem se esquecer dos bobos-da-corte seguidores), parciais e com opiniões pré-formatadas, preconceituosas e imutáveis.

Já dizia Voltaire (vale notar que os donos dessa lista gostam de citar famosos, talvez para embasar melhor suas opiniões pífias – tem coisa mais pseudo-intelectual que isso?) que (permitam-me ser um boçal também): “Os infinitamente pequenos têm um orgulho infinitamente grande”. Nada mais apropriado… Triste lista, tão partidária, tão vazia.


O que você quer fazer com a próxima versão do CF?

Que morte do ColdFusion que nada, o que está sendo discutido neste exato momento (discussão iniciada por nada mais, nada menos que Tim Buntel) é o que você quer fazer com o ColdFusion na sua próxima versão, já sob o guarda-chuva da Adobe.

Making hard things easy

Não deixe de postar o que você gostaria de ver. Eu já deixei a minha sugestão por um “RIA Server”, desde de que o CF não fique muito focado em soluções gráficas (principal melhoria na última versão – 7) e esqueça o mundo enterprise e seu mote principal: desenvolvimento rápido. Se a Macromedia e Adobe juntas puderem juntar o melhor dos dois mundos, certamente a Microsoft terá que se coçar.


MUGBA

Lauro Santos manda avisar que o MUGBA está oficialmente em funcionamento!

Com o apoio da IMedia, a primeira reunião do grupo ocorrerá no próximo dia 13, em Salvador. Interessantos (e turistas) vejam mais detalhes no site do grupo, que a propósito, segue todos os padrões web e funciona até em celular!

Parabéns e sucesso ao novo grupo!


Invasão no IIS6

Se você conseguir invadir um site que roda no IIS6, você poderá ganhar um XBox. Veja mais detalhes no site em questão.

Eu acho esse tipo de ação excelente! Mesmo que, na pior das hipóteses alguém ganhe o prêmio, isso é benéfico para todos, pois é uma vulnerabilidade que será corrigida.

via /.


SQL Server 2000 SP4

Opa, tá na hora de atualizar!

Microsoft SQL Server 2000 Service Pack 4


Fresquinho porque vende mais ou vende mais porque é fesquinho?

Visitar o Blog de Ben Forta no dia de hoje e assistir a apresentação do Fourth Quarter Fiscal Year 2005 Results da Macromedia foi algo bastante interessante. Eu já sabia que o CF vendia bem e era um produto com boa saída, mas não tanta… 😉

Na mesma apresentação, vale citar o breve comentário de Betsey Nelson sobre uma venda de “mais de 50 mil dolares” para o Banco Central do Brasil (ouça o slide 8). O que eles usam de Macromedia por lá? Flex? CF? Breeze? Ei, cadê o governo open-source?


Padrões do W3C: Firefox vs. IE

Está rolando um bafafá por aí (TaQ, lista ArqHP, etc etc) sobre uma página no site do Baboo que afirma problemas de renderização do HTML e CSS da página pelo Firefox.

Entretanto, segundo o que verifiquei rapidamente por aí, na verdade é o código que está errado, desse modo, quem renderiza incorretamente é o Internet Explorer, não o Firefox. O site do Baboo, para os que não conhecem, é voltado para a plataforma e produtos da Microsoft, vinculado inclusive ao MSN.

Uma análise do código pode ser vista aqui.

Eu sempre achei o site do Baboo bom, mas isso que aconteceu (eu não sei onde originalmente foi postado, nem se foi por ele), é realmente muito grave. Não sei se foi uma tentativa de ludibriar como estão pintando por aí, mas ele, como profissional, deveria ter investigado corretamente, e isso implica em verificar o que o código propõe, e se os browsers estão cumprindo o proposto, não simplesmente se o código é válido pelo W3C ou não.

Sem contar que ao invés de copiar corretamente (veja o link original aqui), a cópia aparentemente foi mal feita.

O copiado (no site do Baboo, onde ele inclusive coloca o link do original) é renderizado diferente do original, inclusive no Internet Explorer. Ou seja, além de tudo a cópia não faz o proposto. (como consta agora, 03/Maio).

É o que eu acredito, e o Alex sempre comenta por aqui: extremismos, radicalismos e ideologias cegas são horrendas, infundamentadas e improdutivas. Infelizmente, esse tipo de fato e pessoas têm se tornado comum, mas é ainda mais lamentável quando envolve um profissional ou uma entidade conhecida.


Pensando bem…

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Los hermanos, los revolucionários

É bom saber que não sou o único a criticar uma parcela não muito grande (mas expressiva e barulhenta) de “defensores” do SL. Este bando de orcs que colocam a ideologia na frente dos bois e torram o saco de todos com sua chiadeira e lenga-lenga reacionária:

Yankee Group slams ‘Linux extremists’

“Any empirical evidence pointing to a high level of online Linux breaches is immediately shot down by religious zealots as if a church had been desecrated”

“There’s an extremist fringe of Linux loonies who hang out on forums and are disrespectful and threatening because you disagree with them”

Entre outros… Te lembra alguma coisa? Mas vale lembrar que não é só na área de software que temos extremistas. Hoje encontrei um um texto/crônica que achei muito bom e que, em linhas gerais, mostra de uma forma divertida e leve o quão absurdo é um mundo recheado de “revolucionários” (mas que são tão iguais uns aos outros…): Como me Fudi por Completo no Show dos Los Hermanos.

Leitura imperdível, especialmente para quem já frequentou qualquer universidade pública – parêntesis: mas também poderia ser qualquer lista de discussão recheada de gente que sabe de tudo e que “não se interessa nem um pouco com a experiencia pessoal/profissional com softs ou com hards dos outros” especialmente quando esta é boa, baseada em software proprietário e ainda vai contra à linha de raciocínio/pensamento deste(s) – muitas vezes só para “paparicar” o moderador lista… 😉

Eu e minha esposa Deborah nos deliciamos em encontrar velhos amigos “revolucionários” sabichões que conhecemos nos tempos de USP, vestindo terninho e gravata, absolutamente engolidos pelo “sistema”… ;-).