Dragão Azul?

Esta semana andou rolando, na lista CF-Talk, uma boa discussão sobre o “irmão gêmeo” do ColdFusion Server: o BlueDragon Server. Como assim “irmão gêmeo”??! 🙂

Sim… para aqueles que não conhecem o BlueDragon: ele é um servidor de aplicações web que interpreta código CFML tal como o bom e velho ColdFusion Server. O produto já existe há algum tempo, porém nunca vi ninguém falar sobre ele aqui no Brasil. Este produto foi inclusive citado num excelente artigo da WebMonkey, como uma alternativa viável ao produto da Macromedia. Justamente por se falar pouco, vou fazer algumas breves observações.

A denominação de “irmão gêmeo” é inevitável. Na verdade, o BlueDragon é literalmente um interpretador CFML que roda sob um servidor J2EE (que pode vir com ele próprio, tal como no CFMX Professional e Enterprise). Você deve estar perguntando: “Ué? mas não é justamente isso que o CFMX é?”. Exatamente isso. O que faz do BlueDragon um produto bem semelhante ao CFMX. :o)

Pelo que pude perceber, o BlueDragon “stand-alone” (que não roda sob um servidor J2EE completo – mais ou menos como acontece com o CFMX, que roda sob um JRun “lite”) saiu-se muito bem no quesito performance. Fiz uma comparação (no “olhômetro”, sem testá-lo sob stress ou outros métodos mais “científicos” de benchmarking) com o CFMX Professional (“stand alone” também) e a diferença em performance é algo para se notar. O tempo para a operação: “ler o cfml -> converter para java bytecode -> interpretar no jvm -> retornar resultado” é idêntico ao das versões pré-cfmx que era interpretadoras e não “compiladoras”. O uso de CPU não chega nem nos 15-20% e a coisa toda acontece num estalo de dedos. Em operações de desenvolvimento de aplicações, o “salvar -> ver resultado -> mudar -> salvar -> ver resultado” quase não produz delay. No CFMX sofro com o tempo que o JIT leva para fazer esta operação toda…

É um belo produto, sem dúvida. Uma grande vantagem sobre o seu irmão CFMX, da Macromedia, é que com ele podemos “transportar” uma aplicação inteira feita em CFML para um servidor J2EE sem a necessidade de ter outro produto instalado. Isso é impossível no CFMX, pois temos que, de qualquer maneira, tê-lo instalado no servidor. Isso significa que podemos desenvolver uma aplicação CFML – o BlueDragon oferece uma “developer edition” gratuíta, totalmente funcional, limitada a 1 número IP (tal como o CFMX) – e transportá-la completamente (incluindo informações sobre datasources, etc) para um servidor J2EE existente, por meio de um arquivo .WAR. Só isso já faz do BlueDragon um sério concorrente ao “CFMX for J2EE”, que, como já foi dito, precisa da licença e do produto instalado.

Atualmente o BlueDragon é quase 100% compatível com a “especificação” CFML 5 (usada pelo ColdFusion Server 5) e oferece alguns recursos e tags extras. Existe um guia de compatibilidade bem completo no site do produtor (veja link abaixo). Trocando em miúdos: é possível rodar a sua aplicação feita para o Macromedia ColdFusion Server com pouquíssimas modificações. A empresa que faz o produto promete a compatibilidade com a “especificação” CFML 6 (usada pelo CFMX) em breve. Vamos ver (e torcer também).

O BlueDragon custa U$249,00 na versão “stand alone” (sem suporte à JSP) – esta seria a versão “Professional” e U$549,00, também na versão “stand alone” (com suporte à JSP) – esta seria a versão “Enterprise”… Existe ainda, obviamente, o “BlueDragon for J2EE Servers” que tem o seu preço variando de acordo com o número de processadores (começando com 1 processador, por U$2.499,00). Bem menos “salgado” que o ColdFusion da Macromedia não? :o)

Conheça mais sobre o “irmão gêmeo” do ColdFusion Server aqui.


ColdFusion FAQ em português

Esta semana estou sem tempo de postar coisas interessantes por aqui, por isso já vou pedindo desculpas a você. Porém, ao mesmo tempo em que o trabalho deu uma apertada, estou dedicando todo o meu tempo livre à concretização do CFUG-SP. Nesse meio tempo, fiz uma tradução, para o português, do ColdFusion FAQ do Ben Forta (www.cffaq.com). O FAQ é o mais atualizado que já encontrei por aí. Se você quiser pode copiá-lo e usá-lo no seu site, desde que indique a fonte original e também dê um crédito à tradução (afinal de contas dá um pouco de trabalho não?). Faça bom uso!

ColdFusion FAQ em português, disponível no site do CFUG-SP.


Primeira reunião do CFUG-SP marcada!

Finalmente está marcada a primeira reunião do CFUG-SP. Será no dia 19/10 (Sábado) às 17h00.

Maiores informações, local e como chegar você encontra em:

http://www.cfugsp.com.br/?secao=nextmeetings

Compareça!!


Blog do MF

Hoje o Marcello Frutig (CFUG-Rio) colocou, finalmente, o seu blog no ar. Após um bom tempo “escondido”, o Blog do MF tornou-se público para a alegria dos que são ávidos por informação de boa fonte. Os posts são bem elaborados e grandes, com informações valiosas e inéditas em português. Conteúdo de primeira, vale bastante a pena conhecer e guardar no favorites:

http://www.cfugrio.com.br/forum/categories.cfm?catid=13


Fusebox com Java?

Costuma-se associar o FuseBox com ColdFusion, como se o FuseBox fosse sinônimo de programação bem feita em ColdFusion e só nele. Isso não é verdade. Para quem não sabe, o FuseBox é uma metodologia de programação que pode ser aplicada com grande sucesso para o ASP, PHP, JSP e outros. Um exemplo disso é o novo site da GM, feito pela Tesla e que usa JSP (JRun) com FuseBox 3.0.

Confiram: http://www.meuchevrolet.com.br


Um dia desses eu desisto do SQL Server…

Os administradores de servidores MSSQL já devem estar na lua com tantos cumulative patches, hotfixes, etc… Eu, que uso o SQL Server desde a sua versão 6.5 (estou num 2000 hoje), nunca me deparei com TANTAS correções em um intervalo de tempo tão curto (ao menos parece que a MS está trabalhando)… Só nos últimos meses foram inúmeras as correções (umas 5 ou 6 creio). E, para não deixar por menos, eis o último deles (02/10):

http://www.microsoft.com/technet/treeview/default.asp?url=/technet/security/bulletin/MS02-056.asp

O problema é que estes “patches” do SQL são extremamente chatos de se instalar. Você recebe um “pacotão” de arquivos e scripts que precisam ser colocados no servidor em duas três (as vezes quatro – sistemas em cluster) pastas, rodar dois, três scripts… backupear os arquivos antigos, banco master, etc, etc… sem falar que os serviços precisam estar parados enquanto isto… Uma delícia! Em sistemas remotos, acessíveis via VNC ou PCAnyWhere isso leva, NO MÍNIMO, 15-20 minutos de interrupção… ponho o telefone fora do gancho nestes 15 minutos… Preço alto por escolher Microsoft… mas… fazer o quê? MySQL? Nem morto… pelo menos até ele se mostrar, de fato, confiável e escalável. :o/


An Architect’s Link

Sean Corfield, diretor de arquitetura da Macromedia Inc, colocou hoje no seu blog um link para o CF_GIGOLÔ. Uma pena ele não ler português (modéstia à parte… :o), mas o que vale é a intenção. Thanks Sean!

Creio que o CF_GIGOLÔ seja o primeiro blog tupiniquim sobre ColdFusion, pelo menos nunca ouvi falar de outro. Também não conheço blogs que não sejam em inglês. Marcello Frutig (CFUG-Rio) prometeu um blog em breve, vamos esperar!


Reunião no CFUG-Rio

A próxima reunião do CFUG-Rio será realizada hoje dia 01/10 terça-feira às 19h.

Apresentação técnica (por Marcello Frutig):

  • Estudo de caso com ColdFusion MX
  • Acesso a diretórios LDAP em aplicações de alta demanda
  • Somente aqueles que fizerem sua inscrição antecipada estarão participando do sorteio de brindes.

    As inscrições podem ser feitas gratuitamente no site do CFUG-Rio: http://www.cfugrio.com.br/


    Um pouco de arqueologia – Lista CF-Talk

    Uma das melhores (se não a melhor) lista de discussão do mundo sobre ColdFusion é a CF-Talk. Se você ainda não assina a lista está perdendo uma das melhores fontes de informação sobre ColdFusion. O conteúdo é em inglês mas não desanime se o seu inglês for fraco, a leitura de algumas mensagens, por si só, é um ótimo exercício para treinar. O volume de mensagens trocadas é enorme, não se assuste. Rotineiramente a lista é bombardeada com 300 mensagens por dia. Algumas figurinhas notórias como Ben Forta e Hal Hems estão sempre por lá, respondendo e participando da lista. A lista é extremamente bem comportada e quase todas as mensagens (das 300…) valem realmente a pena serem lidas. Costumo bater o olho em todas (ou apenas nos threads mais interessantes) no final do dia, é um ótimo exercício. Não deixe de assinar, nem que seja apenas para ler um digest diário.

    A lista conta com um arquivo que permite buscar assuntos e mensagens antigas. Boa ajuda na hora de procurar algum bug ou configuração/informação específica sobre o CF que não esteja disponível nos White Papers da Macromedia ou em qualquer outro lugar.

    Por que arqueologia? Bom, uma coisa que talvez poucos saibam é que a lista existe desde 1998 e somente desde de 2000 é que está no atual endereço (House of Fusion). Para quem quiser ler mensagens antigas e encontrar raridades como as discussões entre Steve Nelson e Hal Hems para o fusebox 1.0 basta dar um pulo aqui (conteúdo da CF-Talk de JAN/98 a JAN/00).


    Porque eu não gosto do Dreamweaver MX

    Outro dia me perguntaram o porquê de eu não gostar do novo Dreamweaver. Meus motivos são muito simples, vou enumerá-los:

    1) O DWMX roda muito devagar, mesmo num Athlon XP 1.8 com 1Gb de DDR;
    2) O DWMX trava com extrema facilidade, mesmo num sistema “à prova de bombas”;
    3) O DWMX ainda está cheio de bugs com relação à sua interface;
    4) O DWMX tem um péssimo gerenciador de arquivos.

    Com relação ao ítem 4 vale dar uma olhada nesse comparativo (screen-shoot) que fiz.

    Quando conseguirem me mostrar quais são as vantagens do DWMX ao CFStudio para operações de programação pura e crua (sem essa de wizards de CFC, wizards disso, wizards daquilo, conexão com banco X, com Y ou com Z) terei o maior prazer em usá-lo, especialmente se a solução para o gerenciador de arquivos (ítem 4) se mostrar um pouco mais inteligente… Imaginem uma aplicação fusebox, com trocentas pastas dentro de pastas e com arquivos com nomes compridos… Simplesmente o DWMX não é o editor para se trabalhar. Fechar e abrir o gerenciador de arquivos, a todo instante? Nem pensar, tempo é algo precioso, e o mapa (não o gráfico) da aplicação no lado direito é fundamental na hora de se escrever o código.

    E aí? Alguma idéia de como transformar o DWMX num editor melhorzinho??