Palestra sobre “Rich Internet Applications”

Hoje eu ministrei uma palestra sobre “Rich Internet Applications” para os alunos de ‘Novas Tecnologias’ da faculdade Anhembi Morumbi em São Paulo-SP. Deixo aqui registrado o meu agradecimento ao professor Marcos Cruz pelo convite e também o meu convite para que os alunos da Anhembi Morumbi participem das próximas reuniões do CFUG-SP.

Clique aqui para assistir a gravação da palestra.

Obrigado!


CF (Java) x ASP.NET (.NET) mais um capitulo do confronto

Um tema bastante popular, seja na lista de discussão cfbrasil ou em qualquer outra comunidade de desenvolvimento web na internet é essa “batalha” Java x .NET.

Muita gente me pergunta sobre uma comparação de CF com .NET e eu logo repondo que essa comparação não é justa. Não por que uma seja muito melhor que a outra e vice versa. Mas por que é uma comparação de coisas diferentes. O certo é uma comparação de Java com .NET ou uma comparação de CFML com ASP.NET.

Nos últimos dias esse tópico voltou a tona num dos mais famosos grupos de discussão da comunidade ColdFusion, o site http://www.houseoffusion.com.

Confira aqui mais um capitulo dessa discussão:

CF vs ASP.NET! GET YOUR FRESH POPCORRRRN!!


Créditos de celulares não poderão ter prazo de validade

“O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou, nesta sexta-feira, uma liminar concedida pelo Tribunal Regional Federal (TRF) de Recife que acaba com o prazo de validade para a utilização dos créditos de celulares pré-pagos em todo o país. O TRF havia concedido a liminar por entender ser “abusiva a imposição de prazos para consumo dos créditos adquiridos pelos usuários”. A Anatel recorreu ao STJ, mas o ministro Edson Vidigal negou o pedido, por considerar não existirem, no pedido, as exigências necessárias para se suspender uma liminar.”

Fonte: http://www.estadao.com.br/rss/tecnologia/2004/dez/10/85.htm

Eu não sou usuário de celular pré-pago, mas fica mais do que evidente, para qualquer um, que a atitude tomada é a correta.

Vamos ver quanto tempo mais irá demorar para isso ocorrer com os minutos pagos e não utilizados dos planos de celulares pós-pagos.

Tudo muito devagar.


A face de quem está por trás das linguagens de programação

Tamir Khason, um israelita e entusiasta de “Aspect and Oriented Programming” postou no seu blog uma lista interessante mostrando os rostos de cada um dos responsáveis pelas linguagens de programação e fez uma piada com a relação da aparência dessas pessoas e o sucesso de cada linguagem listada. Seria interessante se ele tivesse adicionado os irmãos Allaire e os criadores de outras linguagens WEB como PHP e ASP. Detalhe, o israelita tem a aparência de galã de novela das 8.


ColdFusion 100% gratuíto

Esta semana conversando com um amigo descobri que o Link do Estadão, uma aplicação de Comunidades Virtuais nos moldes do Orkut (mencionado aqui no CFGIGOLÔ) roda em plataforma Linux/Apache, BlueDragon e MySQL, tornando-se provavelmente o primeiro projeto de vulto no Brasil a usar ColdFusion (CFML) de forma 100% gratuíta.

São dois servidores WEB dedicados (Apache e BlueDragon) em cluster e uma máquina dedicada com o MySQL. Um belo case que sem dúvida deve ser observado de perto. Parece que o pessoal de infra-estrutura do Estadão está bastante satisfeito com o desempenho do dragão azul. 😉


BlackStone Release Candidate

Good news! A Macromedia acaba de anunciar para os participantes do programa beta do BlackStone que a versão “Release Candidate” está disponível. Isso significa que muito em breve a versão final estará nas prateleiras para que todos possam usufruir das inúmeras funcionalidades e melhoramentos da nova versão do servidor ColdFusion da Macromedia.


Macrocenter

A Macromedia Brasil e o i-Group anunciaram hoje o portal “Macrocenter”, direcionado para divulgar informações sobre Rich Internet Applications (RIA). Confira!


Macromedia News lança extensão para o Firefox

A cada dia fico mais admirado dos recursos e funcionalidades do navegador Firefox. Hoje a Macromedia anunciou uma extensão que vai deixar aqueles que gostam de ficar “antenado” em tudo em estado de graça.

Basicamente, após instalar a extensão (que só funciona para o Firefox 1.0) você vai encontrar um pequeno ícone no canto inferior direito do navegador e clicando nele pode ver o assunto das últimas notícias e postagens dos blogs da Macromedia.

Peque aqui a extensão Macromedia News para o Firefox


Foco naquilo que realmente importa – Sobre vestimenta no trabalho

Iniciando a categoria “Mundinho Corporativo” no CFGIGOLO. Para começar, gostaria de falar sobre vestimenta. Sim, vestimenta (não me veio outro nome na cabeça). Quantos de nós somos obrigados a vestir roupas não condizentes com o país tropical em que vivemos? Parece que as pessoas fingem não saber (ou sentir) que terno, gravata e até mesmo calças e camisas de manga cumprida NÃO devem ser usadas num país quente e tropical como o nosso, especialmente nesta época do ano. Não somos pavões. Mesmo assim estamos todos lá, vestidos “adequadamente”, em nome da imagem, do “profissionalismo” e da boa impressão junto às outras pessoas. O pior é que esta é uma enganação geral que eu e você seguimos. Uma convenção coletiva absolutamente desprovida de bom senso em termos de conforto e condições adequadas (em alguns casos insalúbres mesmo) para que se trabalhe. Só reforça a máxima cretina do “se trabalho fosse bom, não seria remunerado”.

Todos sabem que é ruim (fisicamente falando) trabalhar metido num terno, gravata e afins em um ambiente úmido e quente, mas “fingem” ser coisa absolutamente normal. O fingimento que acaba virando condicionamento (que é quando você faz algo sem pensar).

Eu conheço raros (diria exóticos) individuos que preferiam estar vestidos de terno e gravata ao invés de bermuda, camiseta e um chinelo num verão como o nosso, com manhãs batendo nos 32oC. O ser humano gosta (e merece) conforto. Usar terno no calor definitivamente NÃO é confortável (ok, o conceito de conforto é relativo, que o digam os masoquistas). No calor, usar termo talvez seja bom apenas no deserto do Saara, onde os beduínos usam roupas grossas e se cobrem de cima em baixo (e não é por causa da religião), mas a questão ali é mera sobrevivência. Eles se vestem daquela maneira para se proteger das intempéries externas. Ou então, talvez seja gostoso usar terno na america do norte e europa, onde temos uma temperatura média de 10-15 graus em 2/3 do ano. Mas ambos os extremos definitivamente não são o Brasil, nem mesmo no Sul e Sudeste do país.

Alguns podem argumentar: é um comportamento socialmente aceitável. Eu concordo, mas talvez apenas num contexto global e bem generalista. Na “sociedade do seu escritório”, um micro cosmos social feito de pessoas que você vê e se relaciona todos os dias (as vezes mais do que seus próprios filhos) isso já deveria estar mais evoluido, especialmente em escritórios de empresas cujo core seja tecnologia, onde se deve (ou deveria) prezar pela funcionalidade, simplicidade, inteligência e uso adequado de recursos. Recentemente algumas empresas, num sinal claro de aceitação de que as coisas devem evoluir, estão finalmente adotando o “casual dress” para todos os dias da semana. Oras, quanto tempo mais vão levar para perceberem que é hora de fazer um outro “upgrade” de bom senso e liberar, camisetas de algodão, por exemplo?

Outras empresas, para evitar o constrangimento que o fato de se vestir confortavelmente (leia-se: casualmente) para trabalhar pode trazer para clientes e funcionários, adotam a camiseta pólo com o logotipo da empresa bordado. Eu acho ótimo, de verdade. Tem várias vantagens. A camiseta pólo é bem confortável e não deixa de ser elegante (conceito aliás muito questionável), mas isso é papo para outro dia.

Há quem diga também que usando um terno ou uma roupa mais formal você se apresenta como um profissional sério e competente. Eu penso (e vejo) isso da maneira exatamente oposta. Numa entrevista, por exemplo, a última coisa que presto atenção (e se presto) é a vestimenta do candidato. São inúmeros os casos de “profissionais” absolutamente incompetentes que usam terno e gravata. Eu percebi que é simplesmente muito mais sensato (e inteligente) não dar importância a isso. Sou protagonista de um preconceito inverso: se o candidato se veste de uma maneira muito formal, talvez seja para esconder a sua falta de “forma”, conteúdo e principalmente de desempenho naquilo que realmente importa: o trabalho e o conhecimento. Falta de competência mascarada com boa aparência. Não caiam nessa. O profissional se faz pelo que tem dentro, pelo que sabe e principalmente: pelo que efetivamente é capaz de fazer. Cortar estas babaquices de se vestir assim e assado é, na minha opinião, uma maneira de ir direto ao ponto, sem rodeios (ou penduricalhos e adereços da moda). Seu cérebro deve estar desprovido de idéias pré-concebidas, deve deixar de prestar atenção no sapato do candidato, do colega ou do chefe. Deve se abster em perceber se fulano ou beltrano fez a barba, se cicrana ou fulana está vestida como Carla Perez ou como general da KGB. No trabalho do dia-a-dia, ou mesmo numa entrevista, seu cérebro deve estar sintonizado no que as pessoas efetivamente produzem, não naquilo que externalizam. Atente-se à real personalidade desta pessoa, ao seu real “currículo” e não àquele que ele quer mostrar, usando terno ou inflando o ego num belo currículo impresso. Afinal de contas, quando esta pessoa estiver “livre” do trabalho, ela certamente estará vestindo algo mais confortável e adequado (no meu entender) e também agindo de forma mais natural. Trabalho não deveria ser uma vida distinta, separada, deveria ser uma extensão da sua própria vida, e isso inclui a vestimenta, IMHO.

Se eu dirigisse uma empresa focada em resultados, em competência técnica e eficiência, baixaria uma política (porque é preciso esse tipo de coisa para quebrar um condicionamento vicioso, assim como estabelecê-lo) de que os funcionários poderiam trabalhar vestidos da maneira que melhor se sentissem, o mais confortável possível (sem exageros obviamente), para trabalhar e produzir. E para não deixar dúvidas de que realmente é para se vestir de forma confortável, eu, dirigente e “exemplo maior” da empresa, seria o primeiro a usar, num dia quente, uma calça jeans, um tenis ou um daqueles sapatenis (não pode ser um trapo velho!) e uma camiseta de algodão bem confortável, agradáveis para se trabalhar.

A natureza é inteligente e preza pelas soluções mais eficientes possíveis. Nós, seres humanos, não deveriámos fugir disso. Um radiador tem a forma que tem em nome da eficiência e não da aparência. Se o trabalho envolvesse visita à clientes cuja cultura empresarial primasse pela aparência (infelizmente são muitas), diria a todos os funcionários para deixarem guardados num armário (lugar de terno) da própria empresa uma roupa adequada para estas visitas e que só as usassem quando necessário.

Tenho certeza que os dias economizados em visitas ao médico devido à mudanças bruscas de temperatura (entra no escritório com ar condicionado, sai para almoçar com um sol de 40 graus, volta, etc, etc), economizados com um trabalho melhor, saudável e fisicamente confortável (nesse quesito o calor é pior que o frio, pois você não tem como espantar o calor de forma individual, tal como fazemos com o frio ao usar uma blusa lã, casaco e afins. No calor apenas ar ar-condicionado ou pulando na água…) seriam muito mais justificados que quaisquer “benefícios” gerados pelo uso de uma conduta de vestimenta, ou “dress-code” que, como o próprio nome já diz, é uma porcaria importada de algum país onde neva. 😉

Se o problema é falta de glamour, de rechear o trabalho com fatores adicionais tais como modo de falar, modo de se vestir, de agir, de executar, etc (não entendo porquê, mas respeito a necessidade de alguns nesta questão), que estes sejam feitos pelos modos mais sinceros e diretos (sem ser rude) de se dizer as coisas, pelos modos mais inteligentes e confortáveis de se vestir, pela maneira eficaz (não confundir com eficiente) e simples de se agir e de executar. Belo é justamente isso, o resto é enrolação e perda de tempo.

E por falar nestes países onde se tem neve, basta visitar o campus de empresas de tecnologia cuja excelência seja real e palpável – e onde não se perde tempo com estes preciosismos – tais como Google, Yahoo!, Microsoft, entre tantas outras, ou mesmo o campus de alguma universidade ou centro de estudos (o MIT, por exemplo) para ver que mesmo lá, eles procuram se vestir da maneira mais confortável possível, que definitivamente não é um terno, calça com camisa para dentro e uma tira de apertar barrigas (vulgo cinto).

Durante o tempo em que estudei geologia na USP, tive um professor de glaciologia que tinha uma frase célebre que ilustra bem esta situação. A frase era: “não existe vida inteligente acima dos 25 graus“… (e nós alunos completávamos felizes em coro: “e nem antes das 10h da manhã!!“…). Foco naquilo que realmente importa, isso é que é fundamental.


BlackStone e tipos de dados usando CF queries

Mr. Ben Forta noticiou em seu Blog semana passada algumas modificações no BlackStone (ColdFusion 7 ?!) que vão ajudar bastante na criação de queries.
Atualmente quando criamos uma query usando a função QueryNew() o qual recebe uma lista com os nomes das colunas da query, como um parâmetro ou através de chamadas da função QueryAddColumn(). Então não é possível definir o tipo de dados dessas colunas. Isso tem criado problemas, especialmente quando utilizamos o recurso query of queries.
BlackStone resolve esse problema permitindo definir o tipo de dados das colunas. Ambos QueryNew() e QueryAddColumn() aceitam um parâmetro opcional para definir o tipo dos dados (o qual seria bom sempre ser determinado).