Social networks, social media, etc, nova hype comentada e explicada

Alessandro Barbosa Lima, meu professor e amigo escreve semanalmente a coluna e-life no canal de informática do Terra. Se você se interessa pela rede além de seus detalhes técnicos e linhas de código não deve perder seus textos.

O desta semana fala de Orkut, Blogs e afins. Vale bastante a pena a leitura.


Por falar em Java em 64bits…

Solaris em x86 com o Opteron.

Sun staff give birth to 64-bit Solaris on Opteron

Me fez lembrar este post aqui.


ColdFusion limitado a 1.8Gb de RAM

Poucos sabem, mas a arquitetura x86/32bits (Linux/Windows) oferece uma limitação importante para aplicações Java no tocante ao consumo de memória RAM. A arquitetura 32 bits pode endereçar nativamente no máximo 4GB de memória RAM (2^32 = 4.2 bilhões ~ 4Gb). Destes 4GB, metade (2GB) é reservada para o funcionamento do kernel e a outra metade (2GB) fica disponível para outros processos e aplicações. Não vou entrar no mérito da questão do porquê isso ocorre, até porque não me sinto seguro para comentar sobre algo que não pude estudar muito, porém adianto que existem algumas alternativas no Windows 2k/2k3/XP (/PAE) para endereçar um número maior de memória ao invés de 2GB, o mesmo é válido para os kernels mais novos do Linux (2.4 para cima), mas até agora não compreendi muito bem o que isso pode mudar em relação ao suporte à Java.

O fato é que a pilha (heap) do JVM utiliza a memória de forma contínua, alocando um bloco unitário, como um único processo, limitando o uso de RAM por uma instância JVM única à 1.8GB (os 200Mb restantes são usados pelo JVM para atender processos internos, como o garbage collection e afins). Estes são números aproximados, não há uma métrica precisa.

Em resumo: se você está pensando em comprar um servidor na arquitetura x86/32bits (Intel/AMD) e pretende instalar mais do que 4GB de memória RAM pense e estude esta questão, pois você poderá estar comprando memória extra (e cara) que não fará a menor diferença, pois não poderá ser usada pelo JVM.

Se a sua aplicação precisar de algo maior (o que está se tornando bastante comum hoje em dia), a solução é partir para a arquitetura 64bits (tanto em Windows quanto em Linux), arquitetura que graças à AMD está se tornando mais popular e viável ($) para os nossos bolsos. Em alguns casos você pode optar pelo modelo híbrido 32/64bits (Atlhon64) e ficar pronto para quando for a hora de migrar. Caso estas não sejam uma opção, você pode adotar um modelo de cluster, com quantas máquinas (inclusive um falso cluster, com várias instâncias dentro de um mesmo servidor) forem necessárias para suportar seu site/aplicação. Uma continha gostosa de se conhecer: na arquitetura 64bits teríamos: 2^64 = alguns terabits para muitos anos…).

O interessante é saber que a arquitetura 32bits Sparc (Risc?) da Sun não apresenta este problema com o JVM. Que diferença faz ser dona da tecnologia não? :o)

Alguns links para ajudar a compreender o problema:

Maximum JVM heap size greater than 1.8GB will prevent ColdFusion MX from starting;
The 4GB Windows Memory Limit: What does it really mean?;
1.8GB Heap Limit in ColdFusion MX;
How to avoid 2GB memory limit of JVM in Linux (bastante informativo);
http://forum.java.sun.com/thread.jsp?thread=525731&forum=37&message=2521405

E claro, o bom e velho Google.


Novos rumos

Os amigos mais chegados estão sabendo: a partir de Agosto me junto à equipe da Navita, empresa que dispensa apresentações (teremos espaço para comentar a respeito mais adiante). Fabio Terracini, outro “gigolô”, já está por lá desde o começo deste mês.

É o fim de bons anos no terceiro setor, e o início de outros ótimos na iniciativa privada, com seus desafios e recompensas. Já fiz bastante no terceiro setor (foram 5 anos), creio ter dado uma parcela significativa de mim em prol de um mundo melhor. Mas isso é uma outra história… 🙂

O fato é que por conta desta mudança a Amigos da Terra precisará me substituir. Por este motivo estamos procurando profissionais competentes e que tenham interesse e simpatia pela causa, que queiram adentrar ao mundo maravilhoso das ONGs e que tenham, como requisitos básicos:

– Postura profissional e compromissada;
– Domínio de plataforma Windows 2000 Server incluindo IIS, SMTP Server, segurança, rotinas de backup, estabilidade e performance;
– Domínio de redes NAT e infra-estrutura de Internet (conectividade, data-centers, etc) para o escritório de São Paulo;
– Programação e gerenciamento de sistemas web com Macromedia ColdFusion Server e Microsoft SQL Server;

O local de trabalho é na Rua Bento de Andrade, 85, ao lado do parque do Ibirapuera, em São Paulo – SP. A remuneração será oferecida de acordo com a experiência profissional do candidato.

Interessados por favor enviar um CV atualizado e último salário para “it@amazonia.org.br“.


Patch para IIS 4.0

Se você ainda tem alguma máquina NT 4.0 rodando o IIS 4.0 (muita gente ainda tem) é bom dar uma olhada pois faz muito tempo que o produto não recebe um pacth de atualização como este.


Prateleira e sensatez

Já que estamos numa semana de amenidades aqui no CFGIGOLÔ, com posts bonitinhos, com fotos mas sem muito conteúdo (também pudera, tivemos alguns paus em posts falando sobre a polêmica do SL no governo) vai mais um (para encerrar a série):

softwares.jpg
Depois tem gente que me manda e-mail anônimo xingando e dizendo que duvida que eu já tenha colocado a mão no bolso para pagar por uma licença de software da Macromedia…

O problema destas pessoas é que eu não tenho medo de falar (assinando em baixo) o que penso sobre o radicalismo de alguns “socialistas” do movimento open source, que insistem em validar uma idéia, que pode até ser boa (repito: não tenho nada contra a idéia, mas sim contra as atitudes), na base da ignorância e da falta de argumentos (sem falar na dose pra lá de chata de bullshitismo anti-Micro$oft (com cifrão e tudo))…


Fotos da última reunião

Disponibilizei algumas fotos da reunião de quinta-feira aqui:

http://www.cfugsp.com.br/fotos/20040708


CFUG-SP Rocks!!!

Em pé: Douglas Camargo e Fabio Terracini; Sentado: Alex Hubner

A reunião de ontem do CFUG-SP foi um sucesso!!! Tivemos uma excelente apresentação de Flex feita pela equipe da Navita e um “Breeze Live” recheado de novidades sobre o Blackstone! Tudo isto regado a uma boa dose de humor, que foi garantida pela criatividade excêntrica do Alex (e sua inseparável chinela) e pela descontração ímpar do nosso querido Ben Forta. Agradeço aos meus fiéis parceiros, Alex Hübner e Fabio Terracini, e a todos que deixaram o futebol e a véspera de feriado de lado para participar do nosso encontro mensal. Além disso, deixo registrado um agradecimento especial para o Antonio Schuch, country manager da Macromedia Brasil, para o Marcantonio Silva, diretor de produtos da Navita e para a minha esposa, Klyvian Flores. Thanks!!!

Em breve as fotos serão publicadas no site do CFUG-SP.


MUG-MG

Aproveitando o embalo da semana em alpha não pude comentar sobre a criação do MUG Minas.

O Marlos há tempos vinha comentando que estava afim de agitar alguma coisa por lá e parece que finalmente esta vontade se concretizou. Estão com a primeira reunião marcada e um site bastante completo, bem estruturado e bem desenhado.

Não deixe de conhecer:

http://www.mugmg.com.br/


The dark side of ColdFusion

Esta semana foi uma semana dura, cheia de decisões e de coisas para resolver, uma semana “dark” em resumo (mas com frutos futuros excelentes). Por isso estive literalmente em alpha, perdido e sem tempo de ler muita coisa, especialmente o que andou rolando no “jet-set” da blogsfera. Em tempo: um software muito legal – agora eu não posso mais dizer qual (antes podia) – também entrou em alpha esta semana… (segunda fase). De qualquer maneira não precisa de cochicho, a informação é pública, não estou quebrando nenhum NDA.

Rebobinando a fita encontrei este excelente artigo (via Forta Blog) escrito por um programador PHP de longa data (incluindo a alcunha preconceituosa em relação ao mundo “proprietário”) e que mudou de opinião ao usar o ColdFusion com um pouco mais de seriedade.

Pode ter sido uma imposição do empregador dele, mas que ele gostou da coisa, ah gostou.

Leitura recomenda: Making the Case for ColdFusion