Leituras e diversos

Em janeiro estive de férias oficiais, e apesar de trabalhar para a WRI quase ininterruptamente, consegui ler e assistir alguma coisa boa, que publico aqui:

. Homens e Máquinas. Excelente livro de Kim Vicente, leitura obrigatória para quem se interessa por usabilidade, interfaces e afins.
. A Busca – Como o Google e seus competidores reinventaram os negócios e estão transformando nossas vidas. Apesar do título cumprido, o livro é um resumo bastante interessante (e recheado de histórias de bastidores) sobre os gigantes da Busca (que estão expandindo seus negócios muito além disso).
. A estafa do Ator. Novo livro do Thomaz Wood Jr. (FGV), do qual sou fã por seus textos e críticas excelentes à idiotice corporativa que assola meio mundo. Leitura bem rápida.

E se você gostou de “Resgate do Soldado Ryan”, não pode deixar de assistir/comprar a série Band of Brothers. Assisti aos 6 DVDs (o 6o de extras e um documentário sobre a 101a divisão Airbone no teatro de operações na WWII/Europa) numa seqüência ininterrupta durante um dia todo. Imperdível, além de muito bem filmado.


A Macromedia não ‘matou’ o CamStudio

Ontem estava lendo minhas entradas no Bloglines e me deparei com uma notícia no BR-Linux cujo título me chamou a atenção: “Macromedia tenta absorver o programa de código livre CamStudio em prol do Robodemo“. Eu achei estranho, pois pelo que me lembro quem comprou o CamStudio foi a eHelp, que por sua vez foi comprada, muito tempo depois, pela Macromedia (que por sua vez foi comprada pela Adobe…). Eu achei inconveniente a maneira como o assunto (e o nome da Macromedia) estava sendo tratado e resolvi responder, colocando informações que o autor (note: o BR-Linux aceita colaboração de interessados, que eventualmente postam notícias para serem publicadas) poderia ter facilmente obtido se tivesse pesquisado um pouco e fosse um pouco além da leitura ácida (e contraditória – incluindo dizer que a Macromedia andava mal das pernas em termos financeiros, sendo que ela acumulou recordes de faturamento seguidos e foi adquirida pela bagatela de 3.4 BILHÕES de dolares pela Adobe em 2005, num claro reconhecimento de seu crescimento e qualidade) da matéria fonte, que por sua vez também usou uma outra matéria fonte, que por sua vez usou uma outra matéria fonte de outro lugar estabelecendo assim um verdadeiro telefone-sem-fio, onde os detalhes e informações vão sendo mudados ao sabor (e humor) de quem os passa adiante. Vale lembrar que o autor do post no BR-Linux já frequentou o CFGIGOLÔ e aparentemente tem prazer em descer a lenha em qualquer coisa que seja software proprietário. Ele não podia perder a chance de meter pau em mais uma…

Depois do comentário que fiz, para minha surpresa o pessoal do BR-Linux mostrou-se aberto e ciente dos erros que a informação postada continha e prontamente indicou as correções como uma atualização do post/notícia. Eu fiquei gratamente surpreso pois confesso que não esperava essa atitude (preciso rever meus conceitos). Parabenizo o BR-Linux e peço desculpas se o meu comentário pareceu demasiadamente irônico, acontece que eu já estou condicionado a entrar numa discussão destas com três pés atrás. Quando se trata de lidar com alguns jogadores de pedras de software proprietário (não importa qual), todo cuidado é pouco.

E por falar em SL e Macromedia, é uma notícia antiga (e já publicada aqui), mas que serve de contraponto ao que foi publicado no BR-Linux: MACROMEDIA JOINS ECLIPSE FOUNDATION. E vale lembrar: a Macromedia/Adobe tem ferramentas que se sobrepõe ao Eclipse (ok, em escala menor, mas o Dreamweaver é uma suíte bastante completa, inclusive com controle de versionamento e afins), para quê então estaria gastando esforços com o Eclipse? Nem todos são malvados só porque fazem software proprietário. Fazer software proprietário e comercial não tem nada de errado como alguns insunuam ou crêem. Aliás, grandes projetos OpenSource se tornaram comerciais (vide MySQL, PHP, etc). Tem gente que confunde ativismo com ideologia e inconscientemente acaba criticando o que não devia criticar, entre outras boçalidades que já conhecemos.

Agora algo precisa ficar claro: a Macromedia/Adobe é uma empresa que visa lucro, por isso pode eventualmente cometer deslizes “éticos” do ponto de vista do pessoal do SL. Eu particularmente não conheço a Adobe a ponto de me arriscar a defender suas estratégias, mas o que eu sei é que (como CEO – Chizen – já disse várias vezes após adquirir a MM): a Microsoft é nosso alvo. Sendo assim não seria inteligente comprar briga com a “comunidade” opensource (por mais que ela queira fazer o contrário).


MSN 8 Beta

Finalmente alguém dentro da MS usou a cabeça e o bom senso e adicionou um recurso óbvio ao novo MSN: a possibilidade de renomear contatos. Demorou “quase nada” para isso ser adicionado como recurso do produto… Por isso eu digo adeus ao MSN Plus! que usava há algum tempo e já estou renomeando a minha lista de contatos (que mais parece uma lista de caracteres especiais).

Se tem uma coisa que me irrita (irritava) profundamente no MSN eram os nicknames dos usuários. Eu não entendo qual é a graça de usar aquele monte de coisa inútil só para enfeitar o nick name. É burro, é anti-produtivo, não presta… (me irrita mesmo). E ainda tem gente que fica chateada se você pergunta quem é quando o dito cujo inicia uma conversa. Pô, vá catar coquinho e use algo decente que te indentifique minimamente. Aqui tem de tudo, “Eu”, “Dri” (cacete, quantas “Dris” existem no mundo?) e até uma xicará de café (o nick do cara é tão somente um ícone de uma xícara)…

Eu sei, eu sei… Existem IM’s aos montes que se integram com o MSN e fazem mil maravilhas. Eu mesmo já usei o Trillian por algum tempo, mas eu prefiro usar a “prata da casa” mesmo, ainda mais quando o povo insiste em mandar coisas que eu não consigo entender e que são transformadas em caracteres estranhos em qualquer coisa que não seja o MSN. E eu trabalho com esse pessoal, por isso preciso entender o que eles querem. É dureza… Próximo passo é abandonar geral esse negócio de IM.


Clusters CF/Jrun e garbage collector a cada 60 segundos

Interessante informação e dica para evitar problemas com o garbage collector rodando a cada minuto no seu cluster CF/Jrun (na verdade eu verificaria até mesmo em instâncias simples, sejam elas de CF server config ou multiple server config). O garbage collector é um recurso do JVM (necessário diga-se), que consome processamento e pode degradar significativamente a performance do seu servidor se executado em intervalos muito curtos, concorrendo com o processamento natural da sua aplicação.

ColdFusion-JRun Clustering – An Important Thing To Check

Especialmente problemático em pilhas/heaps muito grandes (com mais de 512Mb) pois o tempo para analisar e expurgar porcaria e objetos velhos de tanta memória é bem significativo.

Adicionalmente, falando de performance de garbage collector, vale a pena ver este antigo post. O argumento de inicialização AgressiveHeap pode ajudar o processo de garbage collection rodar mais rápido se sua máquina for bi (ou mais) processada.


Macromedia.com.br

Comenta-se de boca-a-boca (mas ninguém confirmou oficialmente) que quase toda a equipe da Macromedia Brasil não faz mais parte da Adobe. Até aí nada anormal, essas coisas (infelizmente) acontecem em fusões como a da MM com a Adobe e não cabe a mim discutir se é bom ou ruim (quem sou eu) para a empresa no país. Mas o engraçado (e de certa forma preocupante) é que isso não deveria afetar coisas que “supostamente” eram (ou são) de propriedade da Macromedia (agora Adobe Systems), tal como o o domínio MACROMEDIA.COM.BR e outras iniciativas tais como o MACROCENTER.COM.BR (salvo engano da minha parte).

Ambos estão fora do ar há um bom tempo e eu me pergunto por quê. Alguém sabe? Eu *sinceramente* não sei, mas sei que isso não é bom em vários aspectos. Não é bom especialmente para a imagem para a empresa, que já era quase ausente (devido ao número limitado de pessoas e orçamento e outras coisas que não convêm mencionar) e que agora aparentemente “sumiu” do mapa. Note que não estou falando de canais de venda de softwares em caixinha e de treinamento (nestes mesmos softwares de caixinha), que sempre tiveram uma atuação abrangente (é muito simples comprar um Dreamweaver ou um Photoshop), mas sim de venda de softwares em “caixonas” como o CF, Flex, Breeze e afins, que necessitam de um trabalho de prospeccção, de apresentação, de engajamento, de “solução” junto ao cliente (existente ou potencial), justamente um trabalho fundamental para que mais empresas adotem soluções Adobe e não Microsoft/IBM/etc no campo de aplicações web (e não apenas desenvolvimento) e enterprise.

Fica aqui a minha estranheza e pergunta: alguma coisa vai mudar com a Adobe? Eu cruzo os dedos que sim. E você, o que acha?

BTW: o site da Macromedia Brasil pode ser acessado pela URL http://www.macromedia.com/br


Captcha CFC v 0.1 (opensource)

Procurando uma maneira de criar Captchas usando CFML mas não quer pagar pelas soluções existentes (como da Alagad). Dê uma olhada no CAPTCHA CFC v 0.1, lançado hoje.

http://www.compoundtheory.com/?action=displayPost&ID=97

OBS: Provavelmente não funcionará em servidores compartilhados (e bem configurados) pois depende de classes Java, através de CreateObject(“Java”).


Quebra pau na comunidade CFer internacional

Não é apenas por aqui que rolam alguns quebras-pau envolvendo a comunidade de programadores CF. Quem acompanha o CFGIGOLÔ se lembra de paus memoráveis por conta de picaretagens, plágios, pirataria, posturas absurdas e afins. Mas como faz tempo (na verdade eu estou sem tempo) de achar sarna para me coçar, as coisas tem andado meio frias por aqui. Mas eis que a coisa pegou fogo na blogsfera internacional. Parece que fazer e denunciar picaretagens não é exclusividade da nossa comunidade brazuca. Um sujeitinho foi pego com a boca na botija por conta de um plágio descarado e deslavado que foi feito com o BlogCFC, o mais conhecido blog-CMS feito em CFML, de Ray Camdem. O cara fez algumas pequenas mudanças, apagou todas as referências à Ray e ao BlogCFC original, empacotou, criptografou e começou a vender o dito cujo!! Pode?

A história é bastante longa, por isso se você estiver com tempo não deixe de conferir. Quem gosta de quebra-pau, discussão, fuga, confusão, corre-corre e, principalmente, de desmascarar picaretas (como eu), é um prato cheio. Como ponto de partida sugiro este post.


Dreamweaver 8.01 (updater) disponível

Corrige alguns bugs e melhora a performance no MacOS

http://www.macromedia.com/support/dreamweaver/downloads_updaters.html


ColdFusion 8: codinome Mystic

A nova versão do ColdFusion server, anteriormente chamada de “Scorpio” agora tem um novo codinome: “Mystic”. Com a mudança (motivada pela introdução de várias novas funcionalidades – algumas como incorporação do produto Adobe LiveCycle e outras ainda em segredo), espero que a Macromedia mude também o esquema do programa beta, que sempre foi muito restrito no passado, para algo mais aberto, nos mesmos moldes do que vêm sido feito com os produtos da linha Flex e Flash.

[via Damon Cooper]


Frase do dia

“Memória RAM é mais barata que bons programadores”…

Especialmente válido para servidores de empresas que costumam culpar o ColdFusion por ter “baixa performance” e consumir todos os recursos disponíveis.