Crítica ao Linux

Crítica ao Linux é um blog que faz críticas construtivas ao Linux, softwares livres e simpatizantes.

O mais interessante é que o escritor é um próprio usuário do Linux e softwares livres. Portanto ele tem alguma moral para escrever, ou melhor, expressar sua opinião.

Vamos deixar bem claro que o intuíto desse post não é ofender ao Linux, portanto nada de xiliques da (grande) turminha que fala “armadilhas do tio Bill” ou escreve Microsoft com cifrões, ok? :o)


5 Comments on “Crítica ao Linux”

  1. Alex Hubner disse:

    Essa postura pró-linuxista/gnuzista totalmente partidária, baseada no lado emocional, contraditório, revolucionário no estilo pra lá de ultrapassado do “se hay gobierno, soy contra”, pouco realista e normalmente encharcada de preconceitos sempre me deixou chateado. Esse pessoal que adora reclamar e repudiar a Microsoft e enautecer as vantagens do Linux e do software livre se esquecem de que são justamente as grandes empresas (IBM, Sun e afins) que estão, finalmente, dando o impulso necessário para que o modelo de software livre, “de grátis”, não proprietário (como se “proprietário” fosse sinônimo de “demoniaco”), whatever, emplaque e convença aqueles que de fato fazem o negócio funcionar: empresas consumidoras de tecnologia. Afinal de contas as universidades – berço de alguns bobinhos revolucionários que nunca sairam de lá – e a sociedade capitalista como um todo dependem intimamente destas. E dentro de empresas e instituições sérias (o que certamente não correponde ao nosso “eficiente” governo atual: http://www.cfgigolo.com/archives/2004/04/stf_suspende_le.html) não há lugar para políticagem, ideologias, bravatas infanto-juvenis e revolucionárias, muito menos jogar dinheiro fora.

    Permitam-me fazer uma comparação com base em opiniões pessoais: se o movimento do software livre (dos que fazem apologia cega) fosse um partido político, ele certamente seria o PSTU… partido formado por um bando de cabeças-ocas que além de pixarem os muros da USP (eu cansei de ver isso) nunca botaram o rabo para fora da universidade para saber como o mundo e os negócios, de fato, funcionam.

    Software livre NÃO é religião. E para ajudar as figurinhas deste movimento são extremamente arrogantes e cheias de blá, blá, blá…

  2. Fabio Nunes disse:

    Também compartilho dessa visão sobre os linuxistas e softwares livres. Muitos desses softwares são realmente bons, extremamente robustos, escaláveis e geralmente codificados por pessoas que sabem escrever software melhor que a equipe da Microsoft, mas pecam em achar que todos seus usuários participam de grupos de desenvolvimento de software livre, sabem eventualmente recompilar o kernell do sistema operacional, conhecem as fontes e sabem onde baixar as N bibliotecas requeridas para instalação de um simples software.

    No lado servidor, *nix realmente é uma opção para quem domina a ferramenta, mas como desktop, desenvolvedores de software livre tem muito o que aprender com a Microsoft.

    Abaixo, uma leitura que tem tudo a ver com o POST:
    The Luxury of Ignorance: An Open-Source Horror Story
    http://www.catb.org/~esr/writings/cups-horror.html

  3. TaQ disse:

    Eu uso Linux 100% do tempo e escrevo Micro$oft, sou partidário da filosofia, mas nem por isso acho que sou chato (tem gente que acha, mas se for ver eu também acho esses caras chatos por que não se pode falar um “i” sobre o sistema que eles usam também, e por aí vai). 🙂

    Chatos de galocha e radicais tem em tudo quanto é lugar. Fora e dentro da informática, inclusive. Eu cheguei a escrever um post sobre o meu desapontamento sobre esses chatos que tem no mundo do software livre aqui:

    http://beam.to/taq/blog.php?id=17

    Eu pessoalmente acho que a Micro$oft (ahah) mais atrapalha do que ajuda atualmente. Por que disso, dá pra escrever muita coisa e tenho escrito algumas no meu blog, e estou aberto a discussões (civilizadas, por favor!) a qualquer hora.

    Estava inclusive conversando hoje com um amigo meu … a respeito de facilitar a vida do usuário, acredito que já estamos em um patamar ótimo hoje em dia (seja em software livre ou proprietário), acredito que poderiamos tentar alavancar o nível do usuário de computadores no geral para um nivel mais avançado (pô gente, tem pessoas por aí que se você fala “navegador” ou “browser” o cara nem sabe o que é).

    Sobre o site, é interessante ter críticas, mas o sujeito do site é conhecido por ser meio “azedo” e gostar de fazer esse tipo de coisa para tentar chamar atenção para ele. Fazer um site para descer a lenha (leia-se mais bonitinho “fazer críticas”) a um determinado assunto com essa intensidade para mim é perda de tempo. Do mesmo modo que comunidades “eu odeio windows”, “eu odeio Linux”, “eu odeio Java”, “eu odeio Python” no Orkut, por exemplo.

    Alex, eu não sou de esquerda, mas visualizo muito do que você falou em certos partidos “utópicos” que tem por aí e que hoje em dia a gente vê que não eram tão do jeito que eles ACHAVAM que eram e sim bem inocentes ou sacanas por sinal. Acredito que você se deparou com muitos GNUchatos por aí e tem uma visão genérica da galera. Mas do mesmo jeito que nesses partidos que mais falam do que fazem que tem por aí tem gente muito boa lá dentro, no meio da turma do software livre tem gente muito boa também, mas infelizmente quem faz mais alvoroço e acabam aparecendo mais são os malas. Aliás, isso na política também.

    Mas um ponto a turma do software livre tem diferente desses políticos “santos” que saem falando pra Deus e todo mundo que fazem e acontecem e na hora do “vamo ver” viram a casaca: a galera faz acontecer, queira você goste ou não. Tem muito software muito bom por aí rodando, se você encontra um cara que fala muito mas não faz nada certamente não esquente a cabeça que esse vai sumir rapidinho. Tem umas idéias toscas por aí que se o cara faz muita coisa legal ele pode ser mala. Isso não concordo. Esses que volta e meia acabam aparecendo e queimam o filme com discursinho besta e chato. Mas não dá para negar que eles produzem … e você tem razão, não é religião mas é puramente técnica e filosofia, que se aplicada de modo civilizado (esqueça as empresas, vamos falar de civilizado no nível de indivíduos aqui) é coisa bem legal, sim.

    Fábio, acredito que o lado do end user está sendo suprido legal atualmente (a instalação está chegando lá!). As interfaces gráficas são tão ou mais bonitas que o próprio windows. Acredito, como disse ali em cima, que o usuário final não precise saber de tudo isso, mas é uma dó relegar alguns desses usuários de mais conhecimento que poderia ser adquirido saindo um pouco da camada fácil da usabilidade do sistema e descendo alguns layers abaixo. Eu sempre procuro ensinar alguma coisa desse tipo mesmo em algum papo mais bobinho com end user e é incrível você ver a cara de alegria deles quando aquilo que parecia um mistério da fé se mostra explicado de uma maneira mais simples. 🙂

    Mas é isso, acho que o site apesar de tentar fazer críticas construtivas, é perda de tempo. Seria o mesmo que eu fazer um site para apontar as falhas do windows ao invés de ir produzir algum software livre. Eu já mantenho alguns projetos e tenho pouco tempo, imagina ainda mantendo um site que fica prestando atenção “no lado de lá”? 🙂

    []’s pra todos

  4. Macrotexxx disse:

    Muitos ataques, a imprensa, dita séria, desbotando e ficando marrom, pseudo linuxistas fazendo critica ao software livre, etc…
    Tudo isto só quer dizer uma coisa:
    O Linux está chegando lá.

  5. Natanael fernandes disse:

    Olha acho que o Bill gates, steve jobs e compania merecem aplausos pois foram eles que deram inicio aos sistemas operacionais com interface grafica o linux apareceu tempos depois mas com a mera idea de software livre. Ta bom que foi ate uma boa idea… mas naquela epoca nao colou por que o que tava imperando era o sistema captalista. Isso pra min nao revolucionou em absolutamente nada. Pois nao mudou muita coisa de lá pra cá e mesmo assim ainda existe aquele clichê de “anti-mIcro$oft” acho que fazem isso pra aparecer ou dar uma de cyber-punk rebeldesinho que quer que o mundo vire um conto de fadas.