Mais uma do Dragão Azul

Frutig postou hoje um excelente levantamento sobre o “irmão gêmeo” do ColdFusion Server, o BlueDragon, no seu blog. O destaque vai para a análise da questão performance do BlueDragon frente ao CFMX, que, diferentemente do que inicialmente pensávamos, é interpretado, tal como no CF5. Uma surpresa para mim, já que a NewAtlanta, empresa que fabrica o BlueDragon, não deixa isso muito claro, dando uma nítida impressão de que o BD é um produto “similar” ao CFMX, o que não é de todo verdade. Vantagem ou desvantagem? Difícil dizer. Num servidor de desenvolvimento sem dúvida é um ponto a favor, porém num servidor de produção, principalmente de alto tráfego, o código compilado (característica do CFMX) leva vantagem. Outros comentários e observações fecham o post esclarecedor, principalmente para quem está querendo experimentar o BD mas tem pouco tempo para se embrenhar em seus detalhes técnicos.

Leitura mais do que recomendada no Blog do MF.

No final do post, uma pequena “supresa” sobre mais um membro da família CFML, não deixe de conferir.


Rodando o CF com templates em outro servidor

Esta semana um tópico interessante andou rolando na CF-Brasil. Ele pode ser de interesse caso você nunca tenha pensado na possibilidade de manter os arquivos “.cfm” em um servidor/local diferente daquele onde está instalado o ColdFusion Server propriamente dito. Sim, isto é viável e, em algumas situações, até recomendável. Independente dos motivos que você tenha para fazer isso (desenvolvimento, segurança, etc) é indispensável que os dois servidores (CF e arquivos) estejam na mesma rede/domínio/grupo. Não existe mágica nenhuma, mas poucas pessoas sabem como fazê-lo. Abaixo uma receitinha de bolo simples:

1) Você vai precisar configurar uma pasta compartilhada no outro servidor, onde vão ficar os arquivos “.cfm”;

2) O seu servidor web (IIS, Apache, etc) precisa conseguir se conectar a esta pasta e usá-la como diretório raiz (veja a documentação do seu servidor caso não saiba como fazer isso);

3) Certifique-se de que o serviço “ColdFusion Application Server” (ou sua instância quando em Unix/Linux) está rodando sob uma conta que tenha permissão de acesso à pasta compartilhada no outro servidor (isso signinifica que ela tem que ser diferente da conta System);

O “macete” da história toda é usar a sintaxe de “rede” “\servidor_arquivospasta_compartilhada” (não se esqueça do último slash) ao invés (ou em substituição) à “D:wwwrootsite”, por exemplo. Isso também vale para os “mappings” definidos no ColdFusion Administrator, CFFILE, etc.


ColdFusion FAQ completíssimo!

Hoje encontrei um FAQ completíssimo sobre ColdFusion. Você pode encontrá-lo em:

http://www.thenetprofits.co.uk/coldfusion/faq/.

Bem completo, quase um tutorial. Mesmo para usuários mais experientes a leitura é recomendada.


Cansado do CFStudio e HomeSite?

Dando continuidade ao assunto “alternativas não-macromedianas”, vou falar um pouco sobre um editor OpenSource que está sendo bastante “badalado” e comentado na comunidade ColdFusion. Trata-se do JEdit, um editor de texto para programação feito em Java, e que pode ser uma alternativa bem interessante aos produtos existentes no mercado. Ele é gratuíto e possui um grande apelo junto à comunidade de programadores no que diz respeito à funcionalidades na forma de “add-ons”, plug-ins e macros. Desenvolvidos e criados especialmente para ele, estes adicionais server para suprir certas necessidades específicas de cada linguagem de programação. E o melhor: você pode criar um específico para as suas necessidades. Partindo-se de um editor simples pode-se agregar uma série de recursos extras tais como gerenciadores de FTP, validadores de XML, etc, alguns deles disponibilizados por outros usuários. Tudo de “etc” que um produto que segue a filosofia OpenSource pode oferecer.

Especialmente falando de programação ColdFusion, o JEdit pode ser usado como um belo editor de CFML. Obviamente ainda não podemos compará-lo com os excelentes (ainda não os troco por nada) editores da “série” HomeSite, incluindo o ColdFusion Studio. Porém, sem dúvida nenhuma, é um horizonte a se olhar e avaliar. De vez enquando é bom mudar de ares. :o)

Um bom guia sobre como se trabalhar com o JEdit para ColdFusion. Divirta-se!


Dragão Azul?

Esta semana andou rolando, na lista CF-Talk, uma boa discussão sobre o “irmão gêmeo” do ColdFusion Server: o BlueDragon Server. Como assim “irmão gêmeo”??! 🙂

Sim… para aqueles que não conhecem o BlueDragon: ele é um servidor de aplicações web que interpreta código CFML tal como o bom e velho ColdFusion Server. O produto já existe há algum tempo, porém nunca vi ninguém falar sobre ele aqui no Brasil. Este produto foi inclusive citado num excelente artigo da WebMonkey, como uma alternativa viável ao produto da Macromedia. Justamente por se falar pouco, vou fazer algumas breves observações.

A denominação de “irmão gêmeo” é inevitável. Na verdade, o BlueDragon é literalmente um interpretador CFML que roda sob um servidor J2EE (que pode vir com ele próprio, tal como no CFMX Professional e Enterprise). Você deve estar perguntando: “Ué? mas não é justamente isso que o CFMX é?”. Exatamente isso. O que faz do BlueDragon um produto bem semelhante ao CFMX. :o)

Pelo que pude perceber, o BlueDragon “stand-alone” (que não roda sob um servidor J2EE completo – mais ou menos como acontece com o CFMX, que roda sob um JRun “lite”) saiu-se muito bem no quesito performance. Fiz uma comparação (no “olhômetro”, sem testá-lo sob stress ou outros métodos mais “científicos” de benchmarking) com o CFMX Professional (“stand alone” também) e a diferença em performance é algo para se notar. O tempo para a operação: “ler o cfml -> converter para java bytecode -> interpretar no jvm -> retornar resultado” é idêntico ao das versões pré-cfmx que era interpretadoras e não “compiladoras”. O uso de CPU não chega nem nos 15-20% e a coisa toda acontece num estalo de dedos. Em operações de desenvolvimento de aplicações, o “salvar -> ver resultado -> mudar -> salvar -> ver resultado” quase não produz delay. No CFMX sofro com o tempo que o JIT leva para fazer esta operação toda…

É um belo produto, sem dúvida. Uma grande vantagem sobre o seu irmão CFMX, da Macromedia, é que com ele podemos “transportar” uma aplicação inteira feita em CFML para um servidor J2EE sem a necessidade de ter outro produto instalado. Isso é impossível no CFMX, pois temos que, de qualquer maneira, tê-lo instalado no servidor. Isso significa que podemos desenvolver uma aplicação CFML – o BlueDragon oferece uma “developer edition” gratuíta, totalmente funcional, limitada a 1 número IP (tal como o CFMX) – e transportá-la completamente (incluindo informações sobre datasources, etc) para um servidor J2EE existente, por meio de um arquivo .WAR. Só isso já faz do BlueDragon um sério concorrente ao “CFMX for J2EE”, que, como já foi dito, precisa da licença e do produto instalado.

Atualmente o BlueDragon é quase 100% compatível com a “especificação” CFML 5 (usada pelo ColdFusion Server 5) e oferece alguns recursos e tags extras. Existe um guia de compatibilidade bem completo no site do produtor (veja link abaixo). Trocando em miúdos: é possível rodar a sua aplicação feita para o Macromedia ColdFusion Server com pouquíssimas modificações. A empresa que faz o produto promete a compatibilidade com a “especificação” CFML 6 (usada pelo CFMX) em breve. Vamos ver (e torcer também).

O BlueDragon custa U$249,00 na versão “stand alone” (sem suporte à JSP) – esta seria a versão “Professional” e U$549,00, também na versão “stand alone” (com suporte à JSP) – esta seria a versão “Enterprise”… Existe ainda, obviamente, o “BlueDragon for J2EE Servers” que tem o seu preço variando de acordo com o número de processadores (começando com 1 processador, por U$2.499,00). Bem menos “salgado” que o ColdFusion da Macromedia não? :o)

Conheça mais sobre o “irmão gêmeo” do ColdFusion Server aqui.


ColdFusion FAQ em português

Esta semana estou sem tempo de postar coisas interessantes por aqui, por isso já vou pedindo desculpas a você. Porém, ao mesmo tempo em que o trabalho deu uma apertada, estou dedicando todo o meu tempo livre à concretização do CFUG-SP. Nesse meio tempo, fiz uma tradução, para o português, do ColdFusion FAQ do Ben Forta (www.cffaq.com). O FAQ é o mais atualizado que já encontrei por aí. Se você quiser pode copiá-lo e usá-lo no seu site, desde que indique a fonte original e também dê um crédito à tradução (afinal de contas dá um pouco de trabalho não?). Faça bom uso!

ColdFusion FAQ em português, disponível no site do CFUG-SP.


Primeira reunião do CFUG-SP marcada!

Finalmente está marcada a primeira reunião do CFUG-SP. Será no dia 19/10 (Sábado) às 17h00.

Maiores informações, local e como chegar você encontra em:

http://www.cfugsp.com.br/?secao=nextmeetings

Compareça!!


Blog do MF

Hoje o Marcello Frutig (CFUG-Rio) colocou, finalmente, o seu blog no ar. Após um bom tempo “escondido”, o Blog do MF tornou-se público para a alegria dos que são ávidos por informação de boa fonte. Os posts são bem elaborados e grandes, com informações valiosas e inéditas em português. Conteúdo de primeira, vale bastante a pena conhecer e guardar no favorites:

http://www.cfugrio.com.br/forum/categories.cfm?catid=13


Fusebox com Java?

Costuma-se associar o FuseBox com ColdFusion, como se o FuseBox fosse sinônimo de programação bem feita em ColdFusion e só nele. Isso não é verdade. Para quem não sabe, o FuseBox é uma metodologia de programação que pode ser aplicada com grande sucesso para o ASP, PHP, JSP e outros. Um exemplo disso é o novo site da GM, feito pela Tesla e que usa JSP (JRun) com FuseBox 3.0.

Confiram: http://www.meuchevrolet.com.br


Um dia desses eu desisto do SQL Server…

Os administradores de servidores MSSQL já devem estar na lua com tantos cumulative patches, hotfixes, etc… Eu, que uso o SQL Server desde a sua versão 6.5 (estou num 2000 hoje), nunca me deparei com TANTAS correções em um intervalo de tempo tão curto (ao menos parece que a MS está trabalhando)… Só nos últimos meses foram inúmeras as correções (umas 5 ou 6 creio). E, para não deixar por menos, eis o último deles (02/10):

http://www.microsoft.com/technet/treeview/default.asp?url=/technet/security/bulletin/MS02-056.asp

O problema é que estes “patches” do SQL são extremamente chatos de se instalar. Você recebe um “pacotão” de arquivos e scripts que precisam ser colocados no servidor em duas três (as vezes quatro – sistemas em cluster) pastas, rodar dois, três scripts… backupear os arquivos antigos, banco master, etc, etc… sem falar que os serviços precisam estar parados enquanto isto… Uma delícia! Em sistemas remotos, acessíveis via VNC ou PCAnyWhere isso leva, NO MÍNIMO, 15-20 minutos de interrupção… ponho o telefone fora do gancho nestes 15 minutos… Preço alto por escolher Microsoft… mas… fazer o quê? MySQL? Nem morto… pelo menos até ele se mostrar, de fato, confiável e escalável. :o/