Batida de carro

Quais são as chances de, numa cidade como São Paulo, que concentra 25% da frota brasileira de carros (são 5 milhões eu acho), tem não sei quantos mil quilômetros de malha viária, tem um trânsito caótico e uma série de outras coisas que só quem mora aqui sabe, dois colaboradores de um mesmo blog quase baterem seus carros (colisão frontal, diga-se) numa rua (qualquer) da cidade, as 7h30 da manhã, sendo que estes moram em zonas totalmente distintas da cidade, não combinaram absolutamente nada e não estavam indo para o mesmo lugar?

Eu não sei, mas deve ser a próxima da probabilidade de se ganhar na mega-sena.

Isso tudo para dizer que terei mais cuidado ao ultrapassar carros parados. Douglas e eu quase batemos o carro hoje. Ao ultrapassar um cretino que havia colocado na rua um carro mais velho que a Aracy de Almeida (e que consequentemente estava quebrado, bem no meio da rua), quase peguei o Douglas, que vinha na outra mão. A “fina” foi grande e eu só consegui reconhecer (algumas centenas de metros depois) que era o Douglas por conta do carro e daquele rosto rosado já conhecido (imagino que ele, por conseqüência, também tenha me reconhecido por conta do carro e do meu ninho de mafagafos, já conhecido).

Bela maneira de começar uma sexta-feira de céu azul rasgado. Pelo menos demos boas risadas (por telefone) depois do ocorrido.