Ecônomia com licenças ou gastos com treinamento, etc?!

A questão polêmica continua:

Governo vai obrigar órgãos públicos a usar softwares livres


3 Comments on “Ecônomia com licenças ou gastos com treinamento, etc?!”

  1. Alex Hubner disse:

    Quer dizer… não conseguiram com argumentos, vão fazer à força? Bela democracia.

    O que o Sr. Sergio Amadeu não vê (por estar ocupado demais com demagogia e eloucubrações acadêmicas e teórias revolucionárias) é que o tal “lobby” é o que menos afeta a decisão por se manter software proprietário. Os próprios usuários é que não querem mudar…

    Leitura recomendada: http://www.cfgigolo.com/archives/2005/01/a_urss_e_logo_a.html

  2. Luiz Rocha disse:

    O texto linkado cita a mudança para software livre em 4 áreas: Softwares para web (leitores de email e navegadores), softwares de produtividade (Office), no desktop (ambiente) e em servidores.

    Acho que o OpenOffice tem evoluido muito e que o desktop Linux já não é aquela coisa monstruosa, mas aceito abrir mão desse embate. Por outro lado, as ferramentas “web” em software livre (Firefox/Thunderbird) já estão bem mais avançadas do que IE/Outlook Express. E para servidores, o Linux e o FreeBSD (principalmente, aliás) são muito fortes. Acho que a migração em nesses dois casos é absolutamente justificável.

    Não concordo com a postura do governo. Em quase nada, diga-se de passagem. Mas argumentar que os próprios usuários não querem mudar também é sacanagem.

    A grande maioria do é leiga e simplesmente resiste à mudanças, não importa qual. Aliás, em qualquer mudança, a primeira fase de adaptação é a resistência.

    Não acredito que algum assessor colocado no governo por nepotismo ou uma secretária semi-alfabetizada que está lá desde a administração João Figueiredo emitam opiniões razoavelmente fundamentadas sobre os softwares que eles usam todos os dias.

    Fazendo alusão ao título, será que para esses usuários aprenderem o que sabem existiu a necessidade de treinamento. E se não foi gasto dinheiro com esse treinamento, foi gasto com horas de trabalho improdutivo dos mesmos até que eles pudessem fazer suas tarefas com alguma eficiência.

    Bottom-line: Treinamento (se bem dado, se não for mutreta, yada, yada, yada) se paga com o tempo e a resistência dos usuários não deve ser o único ponto de baliza para uma decisão.

    O governo deveria usar um argumento financeiro mais convincente (que existe sim). E os que são contra deveriam se focar na dificuldade que é gerir uma mudança dessas. São muitos ministérios, milhares de usuários “legados” e fazer isso -direito- em um ano, para ter tudo fechado em 2004 é insano. E impossível.

  3. Luiz Rocha disse:

    Ops, quis escrever rápido e errei de monte! 🙂

    Onde está “[…] maioria do é leiga […]”, leia-se “[…] maioria *dos usuários* é leiga […]”.

    E onde está “[…] a necessidade de treinamento.”, leia-se “[…] a necessidade de treinamento?”.

    Me desculpem, pessoal!